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INTRODUÇÃO APOCALIPSE

INTRODUÇÃO
APOCALIPSE 1:1-8

  1. Revelação de Jesus Cristoque Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio de seu anjo, notificou ao seu servo João,
  2. o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu.
  3. Bem aventurados aqueles que lêem e aquele
    Mas vivemos momentos que a revelação do livro do apocalipse se torna ... | http://setimoportal.wordp...
    s que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo.
  4. João, às sete igrejas que se encontram na Ásiagraça e paz a vós outrosda parte daquele que é, que era e que há de virda parte dos sete Espíritos que se acham diante do seu trono
  5. e da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunhao Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terraÀquele que nos amae, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados,
  6. e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!
  7. Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!
  8. Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso.

"Revelação de Jesus Cristo"
O termo "revelação" é a tradução do original grego "apokalypsis", e significa "tirar o véu". Esta mesma palavra já foi usada dezoito vezes no Novo Testamento, entre elas:

  • Lucas 2:32
    "luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel."
  • Gálatas 1:12
    "porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo."
  • 2 Tessalonicenses 1:7
    "e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder..."
  • 1 Pedro 1:7
    "para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo;"

Portanto, o objetivo do livro de Apocalipse é tirar o véu de Jesus Cristo a todos, ou seja, este livro é a plena revelação de Jesus Cristo em sua glória e poder.

"... que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer..."
O livro de Apocalipse não somente revela a Jesus Cristo, mas também enfatiza os acontecimentos que estão ainda por vir.

"...e que ele, enviando por intermédio de seu anjo, notificou..."
Jesus envia a revelação a João através de seu anjo. Este texto deixa claro o desejo de Jesus em revelar o futuro da humanidade. Este texto também é a prova de que o livro de Apocalipse deve ser interpretado literalmente, ao contrário do que dizem os eruditos.

"...ao seu servo João..."
João foi quem escreveu o livro de Apocalipse. Ele era o apóstolo líder em toda a Ásia menor, especialmente na região de Éfeso. João, assim como previu Jesus, sobreviveu a todos os outros apóstolos, conforme está em João 21:20-24:

"Então, Pedro, voltando-se, viu que também o ia seguindo o discípulo a quem Jesus amava, o qual na ceia se reclinara sobre o peito de Jesus e perguntara: Senhor, quem é o traidor? Vendo-o, pois, Pedro perguntou a Jesus: E quanto a este?

Respondeu-lhe Jesus: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me. Então, se tornou corrente entre os irmãos o dito de que aquele discípulo não morreria. Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?

Este é o discípulo que dá testemunho a respeito destas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro."

O evangelho de João foi escrito por volta de 85 d.C. e o livro de Apocalipse, cerca de 10 anos depois.

"... o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo quanto a tudo o que viu..."
João foi o último dos doze apóstolos, o que faz desta revelação uma revelação única de Jesus Cristo e do plano de Deus maravilhoso para a humanidade. Isto faz o livro de Apocalipse o melhor encerramento possível para os 66 livros da Bíblia.


7 Dicas para dar aulas melhores na ESCOLA DOMINICAL

1 – Incite, não informe

Uma boa aula não termina em silêncio, ou com os alunos olhando para o relógio. Ela termina com ação concreta. Antes de preparar cada aula, pergunte-se o que você quer que seus alunos aprendam e façam e como você os convence disso?
Olhe em volta, descubra o que pessoas, nas mais diferentes profissões, fazem para conseguir a atenção dos outros. Por exemplo, ao fazer um resumo de uma matéria, não coloque um "título"; imagine-se um repórter e coloque uma manchete. Como aquela matéria seria colocada em um jornal ou revista? Use o espírito das manchetes, não seja literal, nem tente ser um professor do tipo:
Folha: Números Primos encontrados no congresso. 68% dos outros algarismos são contra.
IstoÉ: Denúncia: A conta secreta de Maurício de Nassau. Fernando Henrique poderia estar envolvido, se já fosse nascido.
Zero Hora: O Mar Morto não fica no Rio Grande do Sul. Apesar disso, você precisa conhecê-lo.
Caras: Ferro diz que relacionamento com oxigênio está corroído: "Gás Nobre coisa nenhuma".

 

2 – Conheça o ambiente

Você nunca vai conseguir a atenção de uma sala sem a conhecer. Onde moram os alunos e como eles vivem – quem vem de um bairro humilde de periferia não tem nada a ver com um morador de condomínio fechado, apesar de, geograficamente, serem vizinhos. Quais informações eles tiveram em classes anteriores, quais seus interesses. Mesmo nas primeiras séries cada pessoa tem suas preferências e o grupo assume determinada personalidade.

 

3 – No final das contas (e no começo também)

As partes mais importantes de uma aula são os primeiros 30 e os últimos 15 segundos. Todo o resto, infelizmente, pode ser esquecido se você cometer um erro nesses momentos.
Os primeiros 30 segundos (principalmente das primeiras aulas do ano ou semestre) são um festival de conceituação e de cálculo dos discentes. Mesmo inconscientemente, eles respondem às seguintes questões:
- Quem é esse professor? Qual seu estilo?
- O que posso esperar dessa aula hoje e durante todo o ano?
- Quanto da minha atenção eu vou dedicar?
E isso, muitas vezes, sem que você tenha aberto a boca.

 

4 – Simplifique

Você certamente já presenciou esse fenômeno em algumas palestras: elas acabam meia hora antes do final. Ou seja, o apresentador fala o que tinha que falar, e passa o resto do tempo enrolando. Ou então, pior, gasta metade da apresentação com piadas, truques de mágica, histórias pessoais que levam às lágrimas, "compre meu livro" e aparentados, e o assunto, em si, é só apresentado no final – se isso.
Por isso, uma das regras de ouro de uma boa aula é – simplifique, tanto na linguagem como na escrita. Caso real: reunião de condomínio na praia, uma senhora reclamava que sua TV não funcionava direito.
Explicaram-lhe que era necessário sintonizar em UHF. Ela então perguntou para quê a diferença entre UHF e VHF. Um vizinho prestativo passou a discorrer sobre diferenças na recepção, como uma transmissão poderia interferir na outra, nas características geográficas… Ela continuava com aquela cara de quem não entendia nada. Até que um garoto resumiu a questão em cinco letras:
"AM e FM."
"Ahhh, entendi."
Escrever e falar da maneira mais simples possível não significa suavizar a matéria ou deixar de mencionar conceitos potencialmente "espinhosos". Use e abuse de exemplos e analogias. Divida a informação em blocos curtos, para que seja melhor assimilada.

 

5 – Ponha emoção

Certo, você tem PhD naquela área, pesquisou o assunto por meses a fio, foi convidado para dar aulas em faculdades européias. Mesmo assim, seus alunos podem não prestar atenção em você. Segundo estudos, o impacto de uma aula é feito de:
- 55% estímulos visuais – como você se apresenta, anda e gesticula;
- 38% estímulos vocais – como você fala, sua entonação e timbre;
- e apenas 7% de conteúdo verbal – o assunto sobre o qual você fala.
Apoiar-se somente na matéria é uma forma garantida de falar para a parede, já que grande parte dos alunos estará prestando atenção em outra coisa. Treine seus gestos, conte histórias, movimente-se com naturalidade. Passe sua mensagem de forma intererssante.
Para o bem e para o mal, você dá aula para a geração videoclipe. Pessoas que foram criadas em frente aos mais criativos comerciais, em que videogames mostram realidades fantásticas. Entretanto, a tecnologia deve ser encarada como aliada, e não inimiga – apresentações multimídia, aparelhos de som, videocassetes – tudo isso pode ser usado como apoio à sua aula.

 

6 – A pedra no sapato

Pode ser a bagunça da turma do fundão. No ensino médio e superior, pode ser aquele aluno que duvida de tudo o que você diz pelo simples prazer de duvidar. Ou pode até ser um livro esquecido, ou computador que resolve não funcionar.
De qualquer maneira, grande parte do sucesso de sua aula depende de como você lida com esses inesperados. Responda a uma pergunta de maneira rude ou desinteressada, e você perderá qualquer simpatia que a classe poderia ter por você. Seja educado e solícito – a pior coisa que pode acontecer a um professor é perder a calma.
A razão é cultural e muito simples: tendemos sempre a torcer pelo mais fraco. Neste caso, seu aluno. A classe inteira tomará partido dele, não importa quem tenha a razão.
Se um discípulo fizer um comentário rude, repita o que ele disse e fique em silêncio por alguns instantes – são grandes as chances de ele se arrepender e pedir desculpas. Se for preciso, diga algo como "Estou pensando no que você disse. Podemos falar sobre isso após a aula?" Outra forma de se lidar com a situação é responder a questão na hora, ponderadamente – e para toda a classe, não apenas para quem perguntou. Termine sua exposição fazendo contato visual com outro aluno qualquer, por duas razões – a expressão dele vai lhe dizer o que a turma inteira achou do que você disse, ao mesmo tempo que desistimula outras participações inoportunas do aluno que o interrogou.
Não transforme sua aula em um debate entre você e um aluno – há pelo menos mais 20 e tantas pessoas presentes que merecem sua atenção.

 

7 – Pratique

Sua aula, como qualquer outra ação, melhora com o treino. Muitos professores se inteiram da matéria, e só treinam a aula uma vez – exatamente quando ela é dada, na frente dos alunos. Não é de se admirar que aconteçam tantos problemas com o ritmo – alguns tópicos são apresentados de maneira arrastada, outras vezes o professor termina o que tem a dizer 20 minutos antes do final da aula. Sem falar nos finais de semestre em que se "corre" com a matéria.

Só há uma maneira de evitar tais desastres. Treine antes. Dê uma aula em casa para seu cônjuge/filhos ou, na falta desses, para o espelho. Não use animais de estimação, são péssimos alunos – seu cachorro gosta de tudo o que você faz e os gatos têm suas próprias prioridades, indecifráveis para as outras espécies. E o que se busca com o treino é,principalmente, uma crítica construtiva.


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Relativismo, Certeza e Agnosticismo em Teologia


Por Augustus Nicodemus Lopes

Tenho sempre me deparado com pastores e teólogos que acreditam que teologia boa é só aquela que está sendo feita agora. Recentemente encontrei mais um desses. Chamou-me de fundamentalista porque eu acredito que existe teologia certa e teologia errada, e porque incluo na primeira categoria os antigos credos cristãos e as confissões reformadas. Ensinou-me com aquela pachorra típica de quem é iluminado e se depara com um pobre fundamentalista obscurantista e tapado, que "a teologia é apenas um construto humano, limitado, provisório, subjetivo, que tem que ser feito por cada geração, pois não atende mais as necessidades da próxima".

Era óbvio que eu estava diante, mais uma vez, daquela cena hilária em que o relativista declara com toda autoridade e convicção que "não existe verdade absoluta, tudo é relativo".

Vamos supor, ainda que por um momento, que esses teólogos – nem sei em que categoria enquadrá-los, pois nem liberais eles são (os liberais de verdade acreditavam em certo e errado) – estejam certos. Que cada geração entende Deus, a Bíblia e as grandes verdades do Cristianismo de uma maneira totalmente diferente de outra geração e de pessoas de outra cultura, a ponto de não podermos adotar as suas reflexões teológicas como verdadeiras e válidas para a nossa geração. Se levada às últimas conseqüências, essa perspectiva sobre a teologia criaria uma série de problemas, inclusive para os que a defendem.

1) Vamos começar pelo fato que cada nova geração teria de definir, de novo, o que é o Cristianismo. Explico. O Cristianismo, enquanto religião, foi definido e os seus limites estabelecidos durante os primeiros séculos depois de Cristo, quando os primeiros cristãos foram confrontados com explicações diferentes, contraditórias e alternativas da mensagem de Jesus e dos apóstolos, como o montanismo, as idéias de Marcião, os gnósticos, os docetistas e os ebionitas, para mencionar alguns.

Os grandes credos ecumênicos da Cristandade estabelecidos nas gerações posteriores nos deram de forma sintetizada a doutrina de Cristo, da Trindade, entre outras, as quais o Cristianismo histórico adota até hoje. A seguir o que esse pastor estava me dizendo, teríamos de jogar tudo isso fora e recomeçar, refazer, redefinir o Cristianismo a partir da nossa própria situação.

2) A segunda dificuldade é que essa perspectiva acaba pegando mal para seus próprios defensores. Pergunto: o que eles têm descoberto e oferecido mais recentemente que seja novo acerca do ser e das obras de Deus, da pessoa de Cristo e de sua morte e ressurreição? Quando não caem nas antigas heresias, repetem simplesmente o que já foi dito por outros em tempos passados. A "nova perspectiva sobre Paulo" não deixa de ser uma antiga perspectiva sobre o judaísmo. A nova "busca do Jesus histórico" não tem conseguido oferecer nenhuma reconstrução do Jesus da história que esteja em harmonia com o quadro dele que temos nos evangelhos. A teologia relacional não consegue ir adiante do Deus sociniano, que também desconhecia o futuro.

3) A terceira dificuldade é que essa perspectiva realmente acaba com a distinção entre teologia certa e teologia errada e anistia todas as heresias já surgidas na história da Igreja. Vamos tomar, por exemplo, a área de soteriologia, que trata da questão da salvação do homem. A doutrina de que o homem é justificado pela fé somente, sem as obras ou méritos humanos, foi estabelecida cedo na Igreja cristã e reafirmada na Reforma protestante. Depois de tantos séculos, nossos teólogos progressistas (ainda não gosto desse rótulo, vou acabar achando outro) têm algo de novo para nos dizer sobre esse ponto? Os que tentaram, caíram nas antigas heresias soteriológicas já discutidas e refutadas ad nauseam pelos Pais da Igreja e pelos Reformadores.

Não me entendam mal. Eu também acredito que a teologia é um construto humano, e como tal, imperfeito, incompleto e certamente relativo. Estou longe de adotar para com a teologia reformada uma postura similar àquela que considera a tradição aristotélica-tomista como a filosofia e/ou teologia "perene". Eu também considero que a teologia é fruto da reflexão humana e, portanto, sempre sujeita às vulnerabilidades de nossa natureza humana decaída. Mas não ao ponto de não poder refletir com uma medida de veracidade e fidelidade a revelação de Deus nas Escrituras. O problema com essa postura relativista é que ela desistiu completamente da verdade. É agnóstica. Eu creio que a teologia, se feita "levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo" (2Co 10.5), se for fiel à revelação bíblica, produzirá sínteses confiáveis que podem servir de referencial para as igrejas de todas as gerações, conforme, aliás, as confissões reformadas elaboradas nos sec. XVI e XVII vêm fazendo há alguns séculos.

Mas, os teólogos relativistas acreditam em que? Em tudo e, portanto, em nada. Eles tentam manter tudo fluido, em permanente devir, sempre abertos para todas as possibilidades. Mas, nesse caso, não teriam que, forçados pela própria lógica, de aceitar também a teologia conservadora como uma teologia legítima? Mas é aqui que a lógica relativista se quebra. Pois para eles, todas as opiniões estão corretas – menos aquela dos conservadores.

Um amigo meu que é teólogo me disse outro dia numa conversa, "a verdade é absoluta, mas minha percepção dela é sempre relativa". Até hoje estou intrigado com essa declaração. Eu o conheço o suficiente para saber que ele não é relativista. Sou obrigado a reconhecer, por força do conhecimento da minha própria limitação e subjetividade, que ele está certo quanto à relatividade da nossa percepção teológica.

Mas, por outro lado, reluto em aceitar as conseqüências plenas dessa declaração. Primeiro, como podemos falar de verdade absoluta, se é que sempre temos uma percepção relativa dela? Se existe verdade absoluta, não seria teoricamente possível conhecê-la como tal? Segundo, porque embora pareça humildade, admitir o caráter sempre relativo da nossa percepção implica em admitir que ninguém tem a verdade, o que acaba com a possibilidade do certo e do errado, do verdadeiro e do falso como conceitos públicos, transformando cada indivíduo, ao final, no referencial último dessas coisas. Será que não poderíamos dizer que nós, mesmo enviesados por nossos pressupostos e preconceitos (horizontes), ainda somos capazes, em virtude na nossa humanidade básica compartilhada com as pessoas de todas as épocas – para não mencionar a graça comum e a ação do Espírito Santo –, de perceber a verdade da mesma forma que outras pessoas a perceberam em outros tempos e em outros lugares?

Aqui as palavras de Anthony Thiselton são pertinentes:

"O que será da ética cristã se adotarmos uma perspectiva relativista da natureza humana? Se a experiência da dor, do sofrimento e da cura no mundo antigo não tem qualquer continuidade com qualquer conceito moderno, o que poderemos dizer acerca do amor, auto-sacrifício, santidade, fé, pecado, rebelião, etc.? Ninguém num departamento de línguas clássicas, literatura ou filosofia de uma universidade aceitaria as implicações de um relativismo tão radical. Nada poderíamos aprender sobre a vida, o pensamento, ou ética, dos escritores que viveram em culturas antigas. Com certeza, nenhum estudioso, se pressionado com essas implicações, defenderia até o fim esse tipo de relativismo".[1]

4) Uma última dificuldade que desejo mencionar é que essa visão, se levada às últimas conseqüências, acaba nos privando da Bíblia. Vejamos. Quem defende essa visão (há exceções, eu sei) geralmente tem dificuldades em aceitar que as Escrituras do Antigo Testamento e Novo Testamento foram dadas por inspiração divina e são, portanto, infalíveis. Nessa lógica, as Escrituras são apenas a reflexão teológica de Israel e da Igreja cristã primitiva. Consideremos as cartas de Paulo. Elas são a teologia do apóstolo, resultado da aplicação que ele fazia das boas novas às situações novas das igrejas nascentes no mundo helênico. Para ser coerente, quem defende que toda teologia é relativa, imperfeita e subjetiva, e que é válida somente dentro dos limites da cultura e da geração em que foi produzida, não poderia aceitar para hoje a teologia de Paulo, a de Pedro, a de João, a de Isaías. Teria de rejeitar as Escrituras como um todo, pois elas são a teologia de Israel e da Igreja, elaboradas em uma época e em uma cultura completamente diferente da nossa.

Para dizer a verdade, há quem faça isso mesmo. Os antigos liberais faziam. Para eles, a Bíblia nada mais era que a teologia (ultrapassada) dos seus autores. O Cristianismo se reduzia a valores éticos e morais, que eram as únicas coisas permanentes nesse mundo. Eu admiro e respeito os antigos liberais. Os de hoje, precisariam assumir o discurso relativista e levá-lo às últimas conseqüências. Pode ser que não conseguiriam absolutamente nada com isso, como acho que não vão conseguir. Mas, pelo menos, teriam o meu respeito – se é que isso vale alguma coisa.

[1] THISELTON, Anthony C., The Two Horizons: New Testament Hermeneutics and Philosophical Description (Grand Rapids: Eerdmans, 1980).

Fonte: [ O Tempora, O Mores! ]
Márcio Melânia
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"Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados,
sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco."
 (2 Coríntios 13 : 11)

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