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CHORANDO AOS PÉS DO SENHOR

CHORANDO AOS PÉS DO SENHOR
Lição 4 - 25/04/2010
Texto áureo: "Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso Gozo, em tristeza" (Tiago 4.9).
Leitura bíblica em classe: Jeremias 9.1-3,5-9.

SÓ OS INSENSÍVEIS NÃO CHORAM AOS PÉS DO SENHOR


1. DEUS LAMENTA QUEM RESISTE ABANDONAR ATITUDES MUNDANAS
* O Senhor sente tristeza dos amantes do pecado - Jeremias 9.1 Prouvera a DEUS a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos, em uma fonte de lágrimas! Então, choraria de dia e de noite os mortos da filha do meu povo. Romanos 6.6 Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.
* O Senhor sente tristeza de corações enganosos - Jeremias 9.2 Prouvera a DEUS eu tivesse no deserto uma estalagem de caminhantes! Então, deixaria o meu povo e me apartaria dele, porque todos eles são adúlteros, são um bando de aleivosos; Salmo 101.7 O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos.
* O Senhor sente tristeza do desprezo a suas bençãos - Jeremias 9.3 e estendem a língua, como se fosse o seu arco para a mentira; fortalecem-se na terra, mas não para a verdade, porque avançam de malícia em malícia e a mim me não conhecem, diz o SENHOR. Provérbios 10.22 A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores.
2. DEUS LAMENTA QUEM RESISTE ENDENDER SEU ESTADO ESPIRITUAL
* Revelam falsidade aceitando somente os seus ideais - Jeremias 9.5 E zombará cada um do seu próximo, e não falam a verdade; ensinam a sua língua a falar a mentira; andam-se cansando em obrar perversamente. Salmos 31.23 Amai ao SENHOR, vós todos que sois seus santos; porque o SENHOR guarda os fiéis e retribui com abundância ao que usa de soberba.
* Deixam a verdade e vivem planejando atos insensatos - Jeremias 9.6 A tua habitação está no meio do engano; pelo engano recusam conhecer-me, diz o SENHOR. 2 Pedro 2.18 Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro,
* Não se dão conta que há um caminho de julgamento - Jeremias 9.7 Portanto, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eis que eu os fundirei e os provarei; por que, de que outra maneira procederia com a filha do meu povo? Hebreus 10.31 Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
3. DEUS LAMENTA QUEM RESISTE RESTAURAR A COMUNHÃO COM ELE
* Agem com fala suave mas tem um coração maldoso - Jeremias 9.8 Uma flecha mortífera é a língua deles; fala engano; com a sua boca fala cada um de paz com o seu companheiro, mas no seu interior arma-lhe ciladas . Romanos 16.18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples.
* Ignoram que uma visitação divina para juízo é inevitável - Jeremias 9.9a Porventura, por estas coisas não os visitaria? Tiago 2.13 Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo.
* Esquecem que o bem é recompensado e o mal é punido - Jeremias 9.9b diz o SENHOR; ou não se vingaria a minha alma de gente tal como esta? Tiago 4.17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.

Elaborado pelo Pr Adilson Guilhermel
 


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"ANUNCIANDO OUSADAMENTE A PALAVRA DE DEUS"

LIÇÃO Nº 03 - 18/04/2010 - "ANUNCIANDO OUSADAMENTE A PALAVRA DE DEUS"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO 03 - DIA 18/04/2010
TÍTULO: "ANUNCIANDO OUSADAMENTE A PALAVRA DE DEUS"
TEXTO ÁUREO – II Cr 7:14
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Jr 7:1-11
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br
http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/



I – INTRODUÇÃO:

• As Igrejas evangélicas abominam a prática de feitiçarias. Contudo, muitas dão lugar a práticas absurdas e antibíblicas: acreditam em simpatias e benzedeiras; compram e vendem óleo ungido, águas do rio Jordão, rosas ungidas, etc; indivíduos caem e rolam no chão supostamente "cheios do Espírito Santo". Estas Igrejas perderam a identidade. A Bíblia adverte: "Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo" – Gl 1:6-7.

II – O QUE É SUPERSTIÇÃO:

• No latim, "superstição" significa: "observação escrupulosa"; "objeto de terror religioso"; "culto religioso"; "veneração"; "adivinhação"; "profecia"; "estar sobre ou acima de"; "estar apoiado ou firmado sobre".

• Etimologicamente, portanto, a superstição é uma posição de alguém que está firmado em alguma coisa que é uma "adivinhação", uma "profecia", um "culto religioso", um "objeto de terror religioso".

• Assim, a "superstição" é o resultado de um "medo" que alguém possui, diante de algo não explicado, não compreendido e totalmente desconhecido.

• O normal, portanto, é que a superstição não tivesse lugar nem espaço no meio do povo de Deus. Lamentavelmente, porém, há práticas supersticiosas que causam prejuízos espirituais.

III – ALGUMAS SUPERSTIÇÕES DO POVO DE ISRAEL:

• O povo de Judá acreditava que, sendo o Templo tão importante para Deus e estando o Senhor presente nele de modo especial, nunca permitiria a sua destruição, nem da cidade em que se localizava. Os habitantes engavam-se ao crerem que um santuário religioso fosse mais importante para Deus do que o comportamento moral. Por isso, Jeremias pregava na porta do Templo, porquanto os adoradores passavam por ali e, antes de adentrarem no santuário, tinham que examinar a vida moral - Jr 7:1-2, 4.



•  Em conseqüência, o povo de Judá tinha o Templo como um amuleto ou talismã, ou seja, pensavam: "podemos viver uma vida de pecado, mas como temos o Templo e Deus está nele, nada nos acontecerá". 


• Assim, vejamos algumas superstições praticadas pelo povo de Israel:

(1) - I Sm 4:1-10 – A ARCA DO CONCERTO DE DEUS: - Simbolizava a presença do Senhor em Israel. Os israelitas, supersticiosamente, colocaram nela a sua fé; imaginavam que a Arca salvaria do inimigo - Ex 25:1-22; Nm 10:33-36;

• Israel foi ferido ante a rebelião e apostasia. Se obedecesse, não seria derrotado – Lv 26:1-3, 7-8, 14-17; Dt 32:30-31.

• O Senhor permitiu a derrota; o povo aprendeu a NÃO CONFIAR NA ARCA DE DEUS, MAS NO DEUS DA ARCA.

• (2) - Jr 10:1-12 - AS IMAGENS: - Ante a ameaça da invasão babilônica, o povo de Israel recorria cada vez mais aos ídolos, à astrologia e espiritismo das nações vizinhas.

• Ex 20:4-5, 23; 34:17 – Deus proibiu Seu povo de confeccionar e cultuar imagens, visto que os povos pagãos atribuíam a estes artefatos um caráter religioso e criam que a divindade se fazia presente por meio dessa prática.

• I Rs 6:23-29; 7:23-28; I Cr 22:8-13 - Algumas imagens que Deus mandou confeccionar não objetivavam elevar a piedade de Israel, nem servirem de modelo para reflexão ou conduta. Eram apenas símbolos decorativos e representativos; jamais foram adorados; se o fossem, Deus mandaria destruí-los, como fez com a serpente de bronze – II Rs 18:1-4.

• (3) - Jr 44:1-6, 15-30 - MAIS IDOLATRIA DE ISRAEL - Jeremias proferiu sua última mensagem aos judeus rebeldes no Egito. O julgamento divino contra eles era inevitável por causa da sua rejeição a Deus e idolatria – Jr 44:11-14.

• Jr 44:18, 23 - O povo atribuía seus problemas mais recentes à interrupção da adoração à deusa chamada Rainha dos Céus; achavam que a idolatria lhes favorecera mais do que o Senhor e queriam continuar o culto idólatra. Por isso, a profecia de Jeremias afirmava que o juízo divino seria intenso e todos pereceriam – Jr 44:11-14, 27.

IV – PRÁTICAS SUPERSTICIOSAS QUE INVADIRAM AS IGREJAS NA ATUALIDADE

• Identifiquemos alguns falsos ensinos, falsas práticas e os "modismos" que tem se repetido nas Igrejas Evangélicas:

IV.1 – "UNÇÃO DE OBJETOS":

• Objetos são levados para serem ungidos pelos ministros que, aliás, muitas vezes não ungem, mas vendem e em grande quantidade, potes com azeite para que os próprios incautos procedam à unção de seus bens, suas casas, empresas...

• Os defensores desta prática costumam recorrer a textos do A. T., onde se relata que objetos eram ungidos - Lv.8:10.

• Há uma distorção do texto bíblico! A unção de objetos é relatada na Bíblia única e exclusivamente no A. T., porquanto tudo o que ali foi escrito, o foi para nosso ensino - Rm 15:4.

• O tabernáculo era figura de Cristo, sombra da realidade espiritual que seria revelada plenamente com a Sua vinda - Hb.8:5; 10:1. Desta maneira, tem um significado simbólico: Jesus, que é tipificado pelo tabernáculo, seria ungido pelo Espírito Santo para cumprir a Sua missão sobre a face da Terra - At.10:38 – Jesus cumpriu a missão; logo não há mais motivo para que se proceda à unção de objetos;

• Os objetos não são santificados ou consagrados pelo derramamento de azeite em si, mas, sim, nós, como filhos de Deus, devemos possuir a unção do Espírito Santo e utilizarmos dos nossos bens para as boas obras para que nosso Pai seja glorificado - Mt.5:16.

• Pessoas também não devem ser ungidas na sua separação para o ministério. A unção dos profetas, reis e sacerdotes na A. T., apontava para o tríplice ofício de Cristo: rei (Mt.2:2), profeta (Jo.4:19) e sacerdote (Hb.6:20). Os ministros devem ter a unção do Espírito Santo e, no ato da separação, haver, tão-somente, imposição das mãos sobre os escolhidos - (At.1:8; 6:3); (At.6:6; 13:3; I Tm.4:14).

• A unção também não deve ser feita sobre as partes enfermas ou sobre as feridas do doente; tampouco nas partes íntimas para "santificação", "purificação sexual" ou "libertação da prostituição".

• Desta forma, a única unção que se verifica autorizada na Bíblia depois da vida, morte e ressurreição de Cristo é a sobre os enfermos, feita pelos presbíteros, à moda bíblica: na cabeça (testa) do doente (Tg.5:14); (II Rs 9:3, 6; Sl 133:2).

IV.2 – "A BÊNÇÃO DA ÁGUA":

• Procede-se a uma oração sobre um recipiente com água para que, depois de "abençoada", seja bebida para bem-estar espiritual e físico.

• Esta prática nada mais é que uma "roupagem evangélica" para a "água benta", umas das primeiras práticas pagãs absorvidas pelo romanismo.

• Segundo os historiadores, a "água benta" foi introduzida na Igreja Romana pelo Papa Alexandre I, por volta do ano de 113. Em 740, o cardeal Berônio escreveu um texto em que dizia: "…'é lícito à Igreja adotar para uso piedosos aquelas cerimônias que os pagãos usavam impiamente em seu culto supersticioso, depois de competentemente purificadas pela consagração, porque, com isto, o demônio é muito mortificado, ao ver aplicadas ao serviço de Jesus Cristo aquelas coisas que foram instituídas para honra e glória sua".

• Como podemos verificar, a origem deste costume de "abençoar" a água teve origem no paganismo.

• Não é pela água que se purifica alguma coisa, nem que se consegue alguma bênção, muito menos que se espantam demônios, mas por uma vida de comunhão com Cristo Jesus.

• O único momento em que usamos água com significado espiritual é o instante singular do batismo. Após, viveremos para Deus, não permitindo que o pecado nos domine - Rm.6:12-13.

IV.3 – "USOS DE AMULETOS":

• Amuleto é "objeto, fórmula escrita ou figura (medalha, figa, etc.) que alguém guarda consigo, atribuindo virtudes sobrenaturais de defesa contra desgraças, doenças, feitiços, malefícios etc.". 

É também conhecido como "talismã" = "objeto a que é atribuído um poder mágico efetivo fora do comum".

• É comum associarmos esses objetos ao baixo espiritismo ou a práticas animistas de povos primitivos. Mas, lamentavelmente, os há no meio do povo de Deus, apesar de condenado pelas Escrituras (Lv.20:27; Dt.18:11).

• Muitos depositam sua confiança na eficácia de certos versículos bíblicos do que no restante da Bíblia. Cite-se como exemplo o SALMO 91.

• Antes de dormir, muitos abrem a Bíblia neste Salmo, acreditando que os malfeitores e o diabo correrão. Esquecem-se, porém, que não é o SALMO 91 que as livrará do mal, e, sim, O DEUS DO SALMO 91, O DEUS que inspirou o salmista a escrever o Salmo 91. 

• O salmista não escreveu: "Aquele que habita no esconderijo do SALMO 91"; ou "Direi do SALMO 91".

• A promessa é dirigida àqueles que habitam no esconderijo do Altíssimo, e não àqueles que fazem raras visitas ao esconderijo. É Deus quem nos livrará! Somente nEle devemos depositar nossa confiança!

IV.4 – UTILIZAÇÃO DE "FÓRMULAS MÁGICAS" E "PALAVRAS PODEROSAS":

• Isto acontece diante do argumento de que "há poder nas suas palavras", o que nada mais é que a reprodução dos "mantras" e dos feitiços constantes das artes mágicas, que eram especialmente utilizados nas religiões hinduísta e babilônica.

• Não devemos ser contrários às pessoas terem uma "caixinha de promessas", desde que esta "caixinha" não seja um instrumento divinatório, tampouco substitua a leitura constante e profunda das Escrituras, que é dever de todo o cristão.

• Tem-se a Bíblia como um amuleto ou talismã, quando aberta aleatoriamente, para se "tirar um versículo", num verdadeiro exercício de "bibliomancia" (adivinhação do futuro através da interpretação de uma passagem de um livro, aberto ao acaso).

• Lembremos que Jesus não leu as Escrituras a esmo, mas achou onde estava escrito e tinha a Palavra guardada no coração (Lc.4:17; 24:27).

IV.5 – "CAMPANHAS PARA CORRENTES DE ORAÇÃO":

• Tem sido costume, à moda dos romanistas, estabelecerem-se "novenas", "sete semanas de oração", "quarenta dias de oração", "mês de jejum" e outras iniciativas, que procuram enfatizar o caráter "mágico" de certos números que se encontram na Bíblia.

• Dizer que é preciso orar "sete semanas", "sete sextas-feiras", "quarenta dias", "quarenta semanas" é pura superstição. Não é na repetição que Deus nos ouvirá (Mt.6:7), nem podemos prender Deus a alguma "força oculta" na quantidade de semanas, dias ou reuniões que compareçamos.

• Também fundamento algum tem as "correntes de oração", como se fosse necessário que houvesse a formação de um "cerco de Jericó perpétuo" para que Deus atenda aos pedidos do Seu povo. 

Verdade é que devemos promover a oração intercessória, em que uns devem orar pelos outros e que podemos nos unir em oração na busca da bênção divina (I Tm.2:1; Tg.5:16). Mas isso se trata de uma demonstração de amor e de fé em direção a Deus, jamais de uma "tática" ou "estratégia" para "mover a mão de Deus" de forma obrigatória e inexorável.

• A propósito, notamos, também, uma certa superstição com relação aos "dias" das campanhas. Há, mesmo, em relação a "campanhas de libertação", "descarregos" e coisas similares uma preferência pelas "sextas-feiras", a denunciar a inegável inspiração que tais movimentos têm dos cultos afro-brasileiros e do espiritismo em geral, que também escolheram este dia da semana como o preferencial para seus rituais e sessões. Pode coisa assim ser considerada como genuína de um servo de Deus?

IV.6 – MOVIMENTOS PARA "INVOCAÇÃO DO ESPÍRITO DE DEUS":

• Prática supersticiosa também é a execução de certos "rituais" para "invocação do Espírito de Deus".

• Há pessoas que começam a dançar ou criar "círculos de dança" em volta de pessoas para sejam "batizadas com o Espírito Santo" ou "sintam o poder de Deus". Tudo em meio a cantorias e ritmos que são verdadeira reedições de "pontos de macumba" e sons a eles muito semelhantes;

• Outras diversas manifestações que se dizem "demonstradoras do poder de Deus", dão-se por meio de "risadas santas", "quedas pelo poder de Deus", tudo sob o pretexto de "avivalismo".

• No entanto, a verdadeira adoração a Deus, o culto que se presta ao Senhor é "racional'; não é feito sem propósito, sem objetivo, sem finalidade; é uma adoração genuína que é marcada pela simplicidade que há em Cristo Jesus – Rm 12:1-2; II Co 11:3.

IV.7 – "QUEIMA DOS PEDIDOS DE ORAÇÃO":

• Outra prática supersticiosa: "queima dos pedidos de oração", "queima das necessidades", "queima dos pecados dos antepassados" ou "queimas das maldições hereditárias". Tudo para "quebrar maldições", "amaldiçoar as enfermidades ou qualquer tipo de necessidade".

• Esta prática de se levar ao fogo para destruição ou purificação de algo é retirada dos cultos pagãos. Por exemplo: os sacrifícios feitos a Moloque, abomináveis aos olhos do Senhor (II Rs.16:3; 17:17; 21:6; 23:10; II Cr.33:6; Ez.20:31; 23:37).

• Dizem os defensores desta prática que os sacrifícios eram levados ao fogo para serem consumidos e que o fogo representaria a prova desta confiança na consumação, na destruição da dificuldade e da necessidade.

• Trata-se, mais uma vez, de grande distorção da Palavra de Deus.

• Os sacrifícios do A. T. apontavam para Cristo, que morreu uma só vez, abolindo a prática de sacrifícios. Nossos sacrifícios, agora, são apenas ofertas pacíficas ao Senhor, representados pelo nosso culto racional e pelos louvores (Hb 13:15; Jo.1:29).

• O fogo não tem mais nenhum papel no culto a Deus, sendo, tão-somente, símbolo da presença do Espírito Santo em nossas vidas, verdadeiro fogo purificador (Mt.3:11; Lc.3:16; At.2:3), ou, então, símbolo do julgamento divino dos homens, crentes ou não (Mt.3:12; 5:22; 25:41; Jo.15:6; I Co.3:13).

• Não há uma só passagem bíblica que mostre o uso de fogo por parte dos discípulos na Igreja primitiva. A única menção de pessoa envolvida com fogo no N. T. é a do próprio moço que era levado ao fogo pelo demônio que o possuía (Mt.17:15; Mc.9:22), a mostrar, pois, que estas coisas de fogo têm uma origem bem conhecida…

• Não há necessidade alguma de "queimarmos" os pedidos de oração ou nossas petições para que elas sejam atendidas. Isto é puro animismo, pois é dar ao fogo o poder espiritual de atendimento às nossas preces, o que contraria totalmente o que ensinam as Escrituras.

IV.8 – ORAÇÃO NO MONTE:

• Há aqueles que somente adoram a Deus ou sentem Sua presença "no monte". Isto porque "lá Deus realmente Se manifesta, ocorrem manifestações sobrenaturais (como o brilho de galhos de árvore e de plantas) e outras provas da presença do Senhor".

• Para dar "respaldo bíblico" a suas teses, os defensores da "oração no monte" não cessam de dar exemplos de várias manifestações divinas nos montes: Abraão, no Moriá; Moisés, no Sinai e Jesus, no Tabor, no Calvário e no monte das Oliveiras, aonde retornará para derrotar o Anticristo.

• A utilização de montes como lugar de adoração, no entanto, nada tem que ver com estas narrativas bíblicas. Jesus orou no monte, é bem verdade, mas também orou no jardim do Getsêmani, que fica ao pé do Monte das Oliveiras, portanto em lugar plano, uma das orações mais fervorosas de Seu ministério.

• Como se não bastasse isso, o próprio Jesus nos ensina que não é o lugar da adoração o que importa, mas, sim, que sejamos verdadeiros adoradores, que adoram ao Pai em espírito e em verdade, ou seja, em qualquer lugar (Jo.4:20-24).

• A utilização dos montes e dos lugares altos como locais de adoração é algo que remonta à Antigüidade e que era comum nos cultos idolátricos e pagãos. 

As Escrituras não cessam de dizer que os israelitas, imitando os costumes dos outros povos (Is.16:12; Jr.48:35), cultuavam a Deus e a outras divindades nos "lugares altos", algo que era reprovado pelo Senhor, vez que não era esta a prescrição da lei de Moisés (I Rs.3:3; 13:33; 22:43; II Rs.15:4,35; 16:4; 17:32; II Cr.28:4; 33:17; Ez.16:16).

• Como iremos nos prender a idéias supersticiosas de que "no monte Deus Se manifesta melhor ou mais" do que no vale, ou no nosso aposento em casa? O nosso Deus se encontra no céu (que fica bem mais alto que o pico do mais alto monte) e no abismo – Sl 139:7-8. 

• Porém, a superstição tem dominado as pessoas a ponto de elas pensarem como o rei da Síria e seus generais: "Deus é apenas um Deus dos montes e não dos vales - I Rs 20:28.

• Para termos certeza de que Deus está presente em uma reunião, basta-nos a promessa de Jesus - Mt.18:20.

• O que vale mais: a Palavra de Deus ou as superstições dos homens?

IV.9 – ELEMENTOS PARA "PURIFICAÇÃO DE AMBIENTES" E "PARA PROTEÇÃO DO CRENTE E SUA FAMÍLIA":

• Estes elementos são os mais variados: "sal grosso", "rosa ungida", "óleo de Israel", "água do rio Jordão" e tantas outras coisas que nos fazem lembrar as "relíquias" da Igreja Romana.

• Como pode um servo de Deus crer que, para estar livre dos espíritos malignos, deve ter sal grosso em casa, rosa ungida ou ter um frasco com água do rio Jordão? Qual a diferença deste proceder com aqueles que usam patuás, fitas benzidas, pés de coelho, figas ou outros conhecidos amuletos e talismãs? Evidentemente, nenhuma!

• As pessoas que se deixam levar por estas investidas de verdadeiros mercenários e aproveitadores da ignorância espiritual do povo são tão cegas quanto os incrédulos; estão ainda mais longe da salvação do que aqueles, pois, por pura ignorância, não sabem que Jesus liberta de tudo isto e não impõe estas coisas.

V – SERVOS DE DEUS, ACREDITAMOS NESSAS COISAS?:

• (1) – Treze - algarismo que atrai o mal;

• (2) - Espelho quebrado é prenúncio de alguma desgraça;

• (3) - Apontar estrelas, cria verrugas;

• (4) - Passar por debaixo de uma escada dá azar;

• (5) - Descer da cama com o pé esquerdo, atrapalha o dia;

• (6) - Mulher grávida que comer frutas gêmeas terá filhos gêmeos;

• (6) - Deixar a vassoura virada atrás da porta faz a visita demorada sair depressa;

• (7) - Criança que passar por baixo dos braços de duas pessoas que se dão as mãos, deixará de crescer;

• (8) - Andar de costas atrasa a vida;

• (9) - Deixar o sapato ou chinelo virados com o solado para cima atrai a morte para o seu dono;

• (10) - Cortar cabelo em dia de lua cheia, o cabelo cresce e fica cheio;

• (11) - Dormir com os pés voltados para a rua, atrai a morte.

• (12) - Passar a vassoura nos pés de moça solteira, ela não casará;

• (13) - Sentir coceira na sola dos pés, é sinal de viagem próxima;

• (14) - Sentir coceira na palma da mão, é dinheiro chegando;

• (15) - Sentir a orelha quente, alguém está falando da pessoa;

• (13) - Mulher grávida que traz no seio uma chave, o filho terá o beiço rachado (lábio leporino);

• (14) - Para curar úlcera na perna: usar terra de cemitério;

• (15) - Curar conjuntivite, basta banhar os olhos em urina de recém-nascido do sexo masculino;

• (16) - Para conservar a visão, coma formigas;

• (17) - Elefantes de enfeite, com tromba erguida, sobre um móvel qualquer, mas de costas para a porta de entrada, evita a falta de dinheiro ou traz prosperidade financeira;

• (18) - Objetos perdidos: Para encontrá-los, dê três pulinhos para São Longuinho;

• (19) – Gatos pretos: são bruxas transformadas em animais. Por isso a tradição diz que cruzar com um, é azar na certa. Os místicos, no entanto, têm outra versão. Quando um gato preto entra em casa é sinal de dinheiro chegando. Acariciar um gato atrai boa sorte.

• (20) - Guarda-chuva: Dentro de casa deve ficar sempre fechado; abri-lo, traz infortúnios e problemas aos familiares;

• (21) - Passar por de baixo da escada pode trazer má sorte, mas quem já estiver azarento e passar embaixo da escada pode dizer adeus ao azar, pois ele é quebrado no mesmo instante;

• (22) - Madeira: se você bater em um tronco de árvore oco três vezes, o azar vai embora;

• (23) - Mau-olhado ou olho-gordo: característica creditada a algumas pessoas, consistindo na capacidade de fazer mal a alguém apenas submetendo-o ao seu olhar;

• (24) - Jogar uma moeda em uma fonte de água realiza um desejo seu;

• (25) - Trevo-de-quatro-folhas tira todo o seu azar;

• (26) - Ferraduras: virar as duas pontas para cima, traz sorte;

• Tudo isto é resultado da ignorância espiritual, da falta do ensino da Palavra de Deus, do menosprezo que o ensino da Bíblia tem tido nas nossas Igrejas locais.

• É urgente que a Igreja militante anuncie a esta multidão iludida o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo, que se movimente dentro do que Deus Lhe ensinou, para arrebatar estas almas do fogo, antes que venham a perecer (Jd 23).

VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• Uma síndrome do fim toma conta das pessoas, gerando uma "fé" baseada em artifícios, amuletos e objetos sagrados, incentivando as crendices e superstições de nossa gente. A genuína fé evangélica precisa de um urgente resgate, pois Jesus é um só e Seu Evangelho também. Vidas comprometidas com Jesus e Seu Evangelho são uma ótima maneira de se corrigir os desvios que tem descaracterizado as boas-novas (Mt 22:29 cf I Cor 4:20; I Ts 1:5-6; Tt 2:7-8; I Pe 4:11).

• At 20:27 - Proclamemos, pois, a Palavra de Deus com amor, ousadia e integridade, pois O PREGADOR NÃO É UM ENTREGADOR DE RECADOS; É UM PORTA-VOZ DA MENSAGEM DE DEUS AOS HOMENS.


FONTES DE CONSULTAS:

1) A Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD

2) A Bíblia de Estudo DAKE

3) A Bíblia Anotada - Editora Mundo Cristão

4) A Bíblia de Estudo Vida - Editora Vida

5) Bíblia Apologética

6) Estudos Bíblicos do Pr. Antônio Gilberto

7) Estudo Bíblico "SUPERSTIÇÕES RELIGIOSAS" - Prof. Dr. Caramuru Afonso Francisco.


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APOLOGIA

 


APOLOGIA 


Morre o filósofo Antony Flew

 

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Flew sempre descreveu a si mesmo como um "ateu negativo", declarando que "proposições teológicas não podem ser ou verificadas ou falsificadas pela experiência", uma posição que ele expôs em seu clássico Theology and Falsification [Teologia e Falsificação] (1950). Honrosamente a mais citada publicação filosófica da segunda metade do século XX.
Ele argumentava que qualquer debate filosófico sobre Deus deve se dar com a pressuposição do ateísmo, deixando o ônus da prova para aqueles que acreditam que Deus existe. "Nós rejeitamos todos os sistemas sobrenaturais transcendentes, não porque nós examinamos exaustivamente cada um deles, mas porque não parece a nós existir qualquer boa evidência racional para postular alguma coisa atrás ou entre este universo natural", ele disse. Uma chave principal de sua filosofia era o conceito socrático de "siga a evidência, para onde quer que ela conduza".
Quando Flew revelou que havia chegado à conclusão de que afinal de contas Deus poderia existir, isto veio como uma bomba sobre seus seguidores ateístas, que há muito o consideravam como um de seus grandes representantes. Pior, ele parecia ter abandonado Platão por causa de Aristóteles, uma vez que foram duas das famosas "Cinco Vias" de Aquino para a existência de Deus – os argumentos do Desing e para o "Primeiro Motor" – que aparentemente encerraram a questão para Flew.
Após meses de busca espiritual, Flew concluiu que a pesquisa sobre o DNA "mostrou, em vista da complexidade quase inacreditável dos arranjos necessários para a produção de vida, que inteligência foi envolvida no processo". Além disto, embora aceitasse a evolução darwiniana, ele sentiu que ela não podia explicar a origem da vida. "Fui convencido de que está simplesmente fora de questão a possibilidade de que a primeira matéria viva evoluiu de uma matéria morta e então se desenvolveu em uma criatura extraordinariamente complexa", ele disse.
Flew então fez um vídeo sobre sua conversão, chamado Has Science Discovered God? [A Ciência Descobriu Deus?] e pareceu querer reparar seus erros passados: "Como as pessoas foram certamente influenciadas por mim, eu quero tentar corrigir o enorme dano que eu posso ter causado", ele disse.
Mas os cristãos que estavam à espera de dar as boas vindas para o mais pródigo de todos os filhos pródigos ficaram decepcionados. A conversão de Flew não abraçou conceitos como o de Céu, bem e mal ou vida após a morte – e menos ainda intervenção divina nos assuntos humanos. Seu Deus era estritamente minimalista – muito diferente dos "monstros opressores orientais das religiões cristã e islâmica", como ele gostava de chamá-los. Deus pode ter chamado sua criação à existência. Mas por que então ele se incomodaria? A esta questão, ao que parece, Flew não tinha resposta.
Antony Garrard Newton Flew nasceu em 11 de Fevereiro de 1923 e estudou na escola Kingswood, Bath. Seu pai, um ministro metodista, encorajou-o a tomar interesse sobre questões religiosas, mas ele perdeu qualquer fé religiosa que tinha aos 15 anos de idade.
Os estudos de Flew foram interrompidos pela explosão da guerra, na qual ele serviu na RAF Intelligence e posteriormente na Aeronáutica. Em 1942-43 ele estudou japonês na Escola de Estudos Orientais e Africanos de Londres.
Após a guerra ele se concentrou em Filosofia, ganhando um concurso e depois uma bolsa para o Colégio St John's, Oxford. Ele se graduou com louvor e conquistou um prêmio da Universidade em Filosofia – o John Locke Scholarship in Mental Philosophy – em 1948. No ano seguinte ele foi indicado professor em Filosofia na Christ Church.
Como graduado, Flew se entusiasmou com a nova abordagem da análise lingüística para a Filosofia proposta por JL Austin e Gilbert Ryle e foi considerado um dos seus maiores defensores. Em 1955 ele editou Logic and Languages[Lógica e Linguagem], um influente clássico que popularizou esta nova abordagem.
Logo ele começou a abordar esta nova técnica às questões religiosas e, com Alasdair MacIntyre, editou New Essays in Philosophical Theology [Novos Ensaios em Teologia Filosófica] (1955). Em seu estudo da religião, Flew foi grandemente influenciado por David Hume, sobre quem ele se tornou uma autoridade. Seu livro Hume's Philosophy of Belief [A Filosofia da Crença, de Hume] (1961) se tornou o estudo referencial sobre o livro Inquiry Concerning Human Understanding [Investigação Sobre o Entendimento Humano], de Hume.
O interesse de Flew era prolífico e abrangente, e ele aplicou sua abordagem da análise lingüística em estudos de psicanálise, física, ética, dentre outros tópicos.
Em Filosofia Política, Flew defendeu o liberalismo clássico contra as falácias do igualitarismo, argumentando que tanto o Socialismo como a Social Democracia são baseados em pressupostos sobre o mundo que são demonstradamente falsos.
Ele se tornou um forte crítico do filósofo de Havard John Rawls, que tentou conciliar liberdade e igualitarismo em seu aclamado pela crítica Theory of Justice [Teoria da Justiça]. Em Politics of Procrustes: Contradictions of Enforced Equality [Política de Procusto: Contradições da Igualdade Forçada] (1981), Flew rejeita a reivindicação de Rawls de que, uma vez que as pessoas não adquirem seus talentos naturais por meio do mérito moral, estes talentos estão então à disposição da "sociedade". Qualidades morais, argumentou Flew, não são necessárias para nos permitir lucrar com nossas habilidades.
Em Sociology, Equality and Education [Sociologia, Igualdade e Educação] (1976), Flew atacou a influência maligna do igualitarismo ideológico na educação. Nos anos 1990 ele foi o autor de uma série de panfletos para o Instituto Adam Smith chamando o então governo conservador a retornar a uma seleção educacional, para aumentar a escolha dos pais, e a adotar um currículo mais desafiador para as crianças mais brilhantes.
Em 2002, se referindo à meta do governo trabalhista de conseguir mais filhos da classe trabalhadora na educação superior, ele observou que em 1969, quando o sistema de educação em gramática ainda funcionava, o ministro da educação Shirley Williams orgulhosamente alardeou que "cerca de 26% da população universitária e 35% dos estudantes de todas as instituições de ensino superior são de origem da classe trabalhadora". Isto, ele apontou, era quase o dobro do resultado do segundo melhor país europeu, Suécia.
De Oxford, Flew começou a ensinar Filosofia Moral na Universidade de Aberdeeny antes de ser apontado Professor de Filosofia na Universidade de Keele em 1954. Em 1973 ele foi transferido para a Reading Universit, onde ele permaneceu até reforma de 1982. Posteriormente, ele trabalhou meio tempo por três anos como Professor de Filosofia na Universidade de York, Toronto.
Flew escreveu 23 livros de Filosofia, incluindo God and Philosophy [Deus e Filosofia] (1966), Evolutionary Ethics [Ética Evolucionista] (1967), An Introduction to Western Philosophy [Uma Introdução à Filosofia Ocidental] (1971), The Presumption of Atheism [A Pressuposição do Ateísmo] (1976), A Rational Animal [Um Animal Racional] (1978),Darwinian Evolution [Evolução Darwiniana] (1984), Atheistic Humanism [Humanismo Ateísta] (1993) e Philosophical Essays of Antony Flew [Ensaios Filosóficos de Antony Flew] (1997).
A mudança de visão de Flew sobre a existência de Deus foi ainda mais notável dado o grande volume de seus escritos na causa ateísta e também sua negação veemente em relação aos rumores circulados na internet em 2001 de que ele havia renunciado ao ateísmo. Sua resposta na época foi entitulada Sorry To Disappoint, but I'm Still an Atheist! [Desculpe Por Desapontá-los, Mas Eu Ainda Sou Ateu]. Em 2007, entretanto, ele publicou There is a God: How the World's Most Notorious Atheist Changed his Mind [Um ateu garante: Deus Existe, lançado no Brasil pela Editora Ediouro].
Por várias vezes ele foi vice-presidente da Rationalist Press Association, presidente da Voluntary Euthanasia Society e membro da Academy of Humanism. Em acréscimo a estes postos acadêmicos permanentes, ele ocupou várias cadeiras como professor visitante em universidades ao redor do mundo.
Antony Flew se casou em 1952 com Annis Harty. E eles tiveram duas filhas.
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FW: Papo de Teólogo


 

Papo de Teólogo 


Curiosidades Bíblicas: Elias o Usain Bolt profético

 

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Mais uma série! Agora com curiosidades que provavelmente você já ouviu falar! Ou não.
Existe uma cena na Bíblia que pode passar despercebida por muitos, mas não para os mais atentos (ou os mais curiosos). Em I Reis 18, Elias, depois da incrível vitória sobre os profetas de Baal, estava no monte Carmelo orando. O rei Acabe viu que ia chover, pegou sua carruagem e foi para Jizreel encontrar sua amada gente boa Jezabel.
Elias, não contente de vencer 450 profetas de Baal e desbancar Acabe, foi atrás do rei A PÉ e o encontrou na entrada de Jizreel. Ou seja, Elias correndo e saindo depois chegou primeiro que o rei, que estava em sua carruagem real.
Agora vamos aos cálculos: a distância reta entre o monte Carmelo e Jizreel é de cerca de 37 km (medido no Google Earth). Uma maratona tem 42,195 km, ou seja, quase um maratonista. Levando em conta que o menor tempo feito em uma maratona, por um atleta devidamente preparado e no auge de sua forma atlética, é de 2:03:59, fica clara a peripécia de Elias! Nosso profeta atlético apertou seu cinto para segurar melhor a sua manta (cingiu os lombos) e saiu em disparada atrás do rei!
É por isso que Elias, nosso Usain Bolt tesbita, é o primeiro a aparecer no Curiosidades Bíblicas. Em breve mais curiosidades!Posts Relacionados:


Pentecostalismo: A roupa invisível do rei

 

O rei está nu!

Eu estava conversando com uma pessoa, frequentadora de uma igreja avivada (aquelas que fazem bastante barulho, onde pessoas dançam pelos corredores, vêem bolas de fogo, etc) que se queixava de não sentir a presença de Deus no meio daquela gritaria. Ela se sentia mal por isso, pois as pessoas começaram a olhar torto para ela; e, por isso, muitas vezes ela imitava as pessoas, pulando e gritando, apenas para não parecer diferente ou "menos crente".
Sim sim, eu vejo essa roupa! Que belos bordados!
É impossível não comparar esse relato com o conto infantil do vestido invisível do rei, em que o rei toma para si um traje que supostamente era visto apenas pelos inteligentes. Na verdade o traje era uma fraude, mas as pessoas ao redor do rei – e o próprio rei – fingiam enxergá-lo apenas para não parecerem burras. Se você não conhece esse conto, leia clicando aqui.
Dentro das igrejas avivadas, virou regra – por quê não dizer imposição – você gritar e falar enrolado. Essa regra se tornou tão pesada que, quem não a segue, é visto como pecador. Se você não fala enrolado palavras que nem você entende, você é menos que quem o faz. Se você não tem visões mirabolantes de carruagens em chamas, você é menor que quem o faz e assim sucessivamente.
Assim como os súditos do rei fingiam ver sua suposta roupa mágica, vista apenas pelos inteligentes, muitos frequentadores das igrejas de hoje começam a pular e falar enrolado apenas para não parecerem menos que os outros. Se a pessoa do seu lado pula dizendo que está sentindo o "poder de Deus", você pula junto, para dizer que também o sente. Se algum pseudo-profeta diz que tem um varão de branco te entregando um rolo, você praticamente sente o rolo na mão, para não parecer frio ou menos avivado.
Esse padrão se tornou tão absurdo em algumas igrejas, que existe um "avivômetro"; quanto mais você pula, dança e grita, mais santarrão você parece ser. Mesmo que você, ao chegar em casa, bata na mulher…
O rei está nu!
Porém convém a todos nós lembrarmos que esse avivamento, sob um olhar bíblico, é um dom pessoal (I Co 12:7). Paulo diz em Coríntios, cap 12, que uma pessoa pode falar em línguas (não é falar enrolado simplesmente), outras podem ter visões e outras podem não fazer nada disso; simplesmente ensinam melhor, ou são melhores médicos (!!!). E não é por isso que um é pior ou melhor que o outro. Cada um é útil da sua maneira.
Portanto, não é necessário continuar imitando o seu próximo. Você não é pior por não sentir vontade de falar enrolado ou pular. E você que pula e grita porque gosta, não condene quem não o faz; as vezes a pessoa que você está condenando desobstrui artérias coronárias como você jamais faria! Sejamos coerentes, paremos de tornar o avivamento uma obsessão. Até aqui ele não melhorou a igreja e não vai mudar a vida de ninguém se não for usado da maneira que Deus quiser. Muitos evangélicos que não são avivados têm tido maiores experiências com Deus simplesmente por estudarem mais a Bíblia. Pense nisso.
Teólogo infiel que condena o avivamento!
Antes de me criticar, saibam que antes de ser teólogo, sou evangélico, simpatizante do avivamento e batizado pelo Espírito Santo. Porém eu sou simpatizante do avivamento descrito na Bíblia, que tem um propósito concreto e visível a olho nu; não esses "mistérios desenrolantes" que se vê por aí. Não compactuo com a bagunça generalizada que se observa nas igrejas pentecostais.
Também não estou generalizando. Não são todas as pessoas que pulam e gritam apenas para imitar o seu próximo ou para parecerem mais crentes. Mas, sinceramente, são a grande maioria.Posts Relacionados:




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O que os Reformados Entendem por Livre Arbítrio?


 

O que os Reformados Entendem por Livre Arbítrio?



Solano Portela


A questão e as controvérsias sobre a existência ou não do livre arbítrio são antigas. A discussão se faz presente, com freqüência, no meio presbiteriano, porque somos reformados. Esse termo, reformados, significa que entendemos que as doutrinas resgatadas pela reforma do século 16, e expressas nos documentos e escritos históricos dos reformadores e dos que seguiram em suas pisadas, expressam da melhor maneira os ensinamentos da Palavra de Deus.

Ocorre que nem sempre os que defendem, ou os que negam o livre arbítrio, se preocupam em um entendimento maior do conceito, nem em uma abordagem mais ampla dos textos bíblicos pertinentes ao tema compreendido nessa "liberdade". Nesse sentido, tanto a defesa, como o ataque, podem levar a uma distorção do ensinamento bíblico e por isso é importante examinarmos em maior detalhe o que realmente entendemos por livre arbítrio.

Podemos fazer isso indo até o nosso símbolo de fé – a Confissão de Westminster (CFW: 1642-47), não porque tenhamos ali a palavra final, mas porque a Confissão nos direciona à Escritura, sistematizando, em proposições concisas, as doutrinas chaves da fé cristã. É nela que encontramos exatamente todo um trecho exatamente sobre o livre arbítrio. O capítulo 9 da CFW tem cinco sessões. Nelas lemos que a Bíblia nos ensina que:

1. A natureza humana não possui determinação intrínseca (natural) para o bem ou para o mal. Essa é a liberdade da natureza humana, procedente da estrutura da criação, e a Bíblia, com freqüência e naturalidade, faz referência a essa situação, apelando ao "querer" das pessoas ("te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas" – Dt 30.19; "... não quereis vir a mim para terdes vida" – Jo 5.40; "... Elias já veio, e não o reconheceram; antes, fizeram com ele tudo quanto quiseram" – Mt 17.12).

2. Entretanto, essa plena liberdade existiu no que a CFW chama de "estado de inocência", ou seja, até a queda em pecado. No Cap. 4, seção 2, falando "da Criação", a CFW indica que nossos primeiros pais foram "deixados à liberdade da sua própria vontade, que era mutável". Voltando ao Cap. 9, quando o pecado entrou no mundo o homem perdeu essa "liberdade e poder" ("...Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias" – Ec 7.29).

3. O livre arbítrio, portanto, faz parte da natureza criada, mas não subsiste na natureza caída. Como pecadores, não podemos realizar qualquer "bem espiritual" que leve à salvação. Nesse sentido, toda a raça humana está morta "no pecado". As pessoas são incapazes, cegas pelo pecado, de converter-se, ou mesmo "de preparar-se para isso". Perdemos, portanto, o livre arbítrio, com a queda em pecado ("... o pendor da carne é inimizade contra Deus... os que estão na carne não podem agradar a Deus" – Ro 8.7-8; "... Não há justo, nem um sequer... não há quem busque a Deus; todos se extraviaram..." – Ro 3.10 a 12; "Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer" – Jo 6.44).

4. A situação atual da humanidade, sem livre arbítrio, é de escravidão ao pecado, mas a conversão, operada pelo toque regenerador do Espírito Santo é a libertação dessa escravidão. É a graça de Deus que habilita o homem a querer fazer o que é espiritualmente bom. Como permanecemos ainda pecadores e vivemos em um mundo que é pecado em pecado, não podemos realizar o bem perfeito, e eventualmente caímos também em pecado, mesmo depois de salvos ( "... todo o que comete pecado é escravo do pecado... Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" – Jo 8.34 e 36; "Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor" – Cl 1.13; "... uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça" – Ro 6.18; "... nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto" – Ro 7.15),.

5. Somente na eternidade, em nossa glorificação, é que a nossa vontade "se torna perfeita e imutavelmente livre para o bem só" ( "Ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele" – 1 Jo 3.2).

Esses pontos estabelecem o significado teológico da expressão livre arbítrio – a possibilidade de querer realizar o bem, que tem validade espiritual. Nesse sentido, as pessoas não o possuem em função do pecado e da natureza pecaminosa, que as conservam sob escravidão, fazendo-as escolher o pecado.

A CFW ainda faz outras referências ao livre arbítrio, por exemplo, diz que Deus executa o seu plano "segundo o seu arbítrio" (Cap. 5, seção 3); diz ainda que a perseverança dos santos, ou seja a segurança dos crentes em um estado de salvação "não depende do livre arbítrio deles", mas "do livre e imutável amor de Deus Pai" (Cap. 17, seção 2). Simultaneamente, uma liberdade de ação, e conseqüentes responsabilidades, é reconhecida, na CFW. No Cap. 20, seção 1, ela indica que os crentes procuram seguir os preceitos de Deus "... não movidos de um medo servil, mas de amor filial e espírito voluntário". Por último, a CFW fala da liberdade de consciência (Cap. 20, seção 2), registrando que "só Deus é o senhor da consciência"; fala da "verdadeira liberdade de consciência", e avisa contra "destruir a liberdade de consciência", bem como contra nunca utilizar essa liberdade como pretexto para cometer "qualquer pecado" ou concupiscência, pois o propósito dela é servir "ao Senhor em santidade e justiça, diante dele todos os dias da nossa vida".

Devemos entender, assim, que quando indicamos que não possuímos livre arbítrio, não significa que somos robôs, agindo mecanicamente em um teatro da vida. Esse é o grande mistério: como Deus consegue nos dar essas faculdades decisórias, mas, ainda assim, cumprir o seu plano de forma imutável. Mais uma vez, é a CFW, que nos esclarece (Cap 3, seção 1 – "Dos eternos de Deus"), indicando que Deus "ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece", porém "nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias".

Como reformados, precisamos cuidar, portanto, ao contestarmos o livre arbítrio, de não suprimirmos esse aspecto – de que decidimos organicamente as questões da nossa vida, mas Deus, soberanamente cumpre seus propósitos. Se assim fizermos, reduzimos os atos de Deus a um modus operandi que não é o dele, nem é o ensinado na Bíblia. Talvez uma distinção que pode auxiliar a nossa compreensão e dar maior precisão ao tratamento desse conceito, é a utilização do termo livre agência. Livre arbítrio, no sentido já explicado, foi perdido. Esteve presente em Adão e Eva, mas não se encontra na humanidade caída. Livre agência seria a capacidade recebida de Deus de planejarmos os nossos passos (Ti 4.13), de decidirmos o nosso caminhar. Quando entendemos bem esse aspecto, nunca vamos achar que essas decisões são autônomas, ou "desligadas" do plano de Deus (Ti 4.14-15). É ele que opera em nós "tanto o querer como o realizar" (Fl 2.13) e o faz milagrosamente, imperceptivelmente, sem "violentar a vontade da criatura". Longe de ser uma contradição, esse entendimento reformado, retrata Deus em toda sua majestade, ao lado de criaturas preciosas. Livres agentes, que perderam a possibilidade de escolha do bem (livre arbítrio), mas continuam formadas à imagem e semelhança da divindade, necessitadas da redenção realizada em Cristo Jesus e aplicada nas vidas dos que constituirão o Povo de Deus, pelo seu Espírito Santo.


O tempora, O mores!

Márcio Melânia

"Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados,
sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco."
(2 Coríntios 13 : 11)

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