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O COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS

O COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS
Texto Áureo: Ne. 10.29 – Leitura Bíblica: Ne. 10.28-33

Pb. José Roberto A. Barbosa


Objetivo: Mostrar aos alunos que o compromisso com a Bíblia é requisito fundamental para a igreja de Cristo seguir em obediência.

INTRODUÇÃO
O avivamento, conforme temos estudado nestas últimas lições, traz implicações duradouras. Na aula de hoje, atentaremos para os resultados de um compromisso com a Palavra de Deus. A princípio, destacaremos a necessidade de um compromisso incondicional com a Palavra de Deus. Em seguida, apontaremos a consolidação da obra de Deus através da Sua Palavra. Por fim, ressaltaremos algumas verdades bíblicas que devam ser consideradas.

1. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS
Ainda que tenhamos estudado a respeito em lições anteriores, mesmo assim vale a pena repetir: não existe avivamento autêntico sem a intervenção direta da Palavra de Deus por meio da qual o Espírito Santo atua (II Tm. 3.16,17). Nos tempos de Esdras e Neemias tudo começou quando o povo de Israel se reuniu para buscar a Palavra de Deus (Ne. 8.1), não há possibilidade de reforma genuína sem a ministração bíblica (Ne. 8.13,18). Ela é o fundamento e os limites da reforma. Não podemos pôr outra base além daquela que recebemos de Deus (Ne. 10.29). Existem muitos movimentos evangélicos nos dias atuais que querem impor seus modismos, baseados em modelos de administração mundana, mas não podemos esquecer que os parâmetros a serem seguidos foram estabelecidos pelo Senhor em Sua Palavra. Depois que a Palavra é exposta, aqueles que a ouvem devem sair da zona de conforto, buscar a obediência ao Senhor, demonstrar compromisso diante da Palavra (Ne. 9.38). A liderança exerce papel primordial nesse aspecto, pois o exemplo deve partir daqueles que estão à frente do trabalho (Ne. 9.38; 10.1-27). Neemias foi um dos primeiros a assinar o documento (Ne. 10.1), dando o exemplo a ser observados pelos demais, os sacerdotes (Ne. 10.2-8), os levitas (10.9-13), chefes de famílias (Ne. 10.14-27), e o povo em geral (Ne. 10.28). Nesses dias de crise, os líderes evangélicos precisam voltar ao compromisso com a Palavra de Deus. Ainda que implique em falta de popularidade, ou perseguições daqueles que desconhecem a Bíblia. Carecermos de uma liderança totalmente consagrada a Deus, que não faça concessão com o pecado (Ne. 10.28), que coloque a Palavra de Deus em primeiro plano (Ne. 10.29), que se oponha à mistura do evangelho com as práticas mundanas (Ne. 10.30).

2. A CONSOLIDAÇÃO DA OBRA PELA PALAVRA DE DEUS
A obra de Deus é consolidada através da Palavra de Deus, e essa privilegia pessoas, não estruturas. Existem obreiros que se preocupam demasiadamente com construções, transformam edificações de tijolos no alvo principal. Neemias sabia da necessidade da reparação dos muros, mas seu objetivo era o desenvolvimento das pessoas. A cidade fora reconstruída para as pessoas, não as pessoas por causa das cidades. Do mesmo modo, os templos existem para as pessoas, não as pessoas por causa dos templos. Depois da cidade erguida, os líderes decidiram nela habitar (Ne. 11.1,2), resolveram abrir mão da prosperidade financeira, e viverem uma vida mais simples, juntamente com o povo. Paulo nos lembra que a piedade com contentamento é grande fonte de lucro (I Tm. 6.6). Templos são erguidos todos os dias nas igrejas evangélicas no Brasil, mas eles precisam ser freqüentados. Eles não devem servir apenas de adorno para as cidades, é preciso que a Palavra seja ali exposta, e os crentes não podem abandonar a congregação como é costume de alguns (Hb. 10.25). Nesta era de internet e televisão, há aqueles que não mais querem ir às igrejas, são os chamados desigrejados. Ainda que seja uma expressão da moda, e muitos o estejam fazendo, não podemos esquecer que somos partes de um todo, membros do corpo de Cristo, portanto, precisamos uns dos outros (I Co. 12). Não existem igrejas perfeitas, todas elas têm seus entraves, é necessário agir com tolerância em relação aos outros. A normalidade na igreja é justamente a anormalidade, somos todos cristãos incompletos, em um processo de construção, caminhando para a glória de Deus. Do mesmo modo que fomos alcançados pela graça de Deus, devemos ser graciosos no tratamento com os irmãos da igreja (Ef. 2.8,9).

3. AS VERDADES DA PALAVRA DE DEUS
Consoante ao exposto, devemos atentar para a Palavra de Deus. Como ponto de partida, devemos renovar nosso pacto, e permanecermos em contato com o Senhor e com o povo a quem Ele denominou de igreja (Mt. 16.18). Para tanto, precisamos perseguir a vontade de Deus (Ne. 10.30), separemo-nos, portanto, do pecado (Ne. 10.28) e estejamos dispostos a viver para Deus. A observância do Dia do Senhor também deva ser levada em consideração (Ne. 10.31). Os cristãos não dependem da guarda de dias para serem salvos, nem mesmo do Sábado (Cl. 2.16,17), considerando que este foi feito por causa do homem e não o homem por causa dele (Mc. 2.27). Por outro lado, o mercantilismo e a ganância estão transformando as pessoas em máquinas. Em busca de lucro desenfreado, as pessoas trabalham dia e noite, não separam tempo necessário para ir à igreja e para se congregarem com os irmãos. A natureza, criação de Deus, também tem sido desrespeitada (Ne. 10.31). Alguns crentes se utilizam de passagens descontextualizadas das Escrituras para propagarem a destruição ao meio ambiente. Aguardamos a volta do Senhor a qualquer momento, e essa é a bendita esperança da igreja, mas não sabemos quando ela acontecerá (I Ts. 4.13-17). Por isso, sejamos mordomos da criação de Deus, estejamos envolvidos no processo de redenção da natureza, que geme (Rm. 8.22). Em meio a essa sociedade controlada pelo lucro e o dinheiro, não podemos nos deixar conduzir pela lógica de Mamon (Mt. 6.24). Aprendamos, pois a exercer a generosidade (II Co. 8.4; 9.13; I Tm. 6.18), as dívidas não podem continuar, para sempre, sendo um jugo sobre as pessoas (Ne. 10.31), ainda que o cristão deva ser prudente ao contrair dívidas, ser parcimonioso em suas compras (Rm. 13.8). Não esqueçamos de contribuir para o desenvolvimento da obra do Senhor, a casa de Deus precisa ser mantida (Ne. 10.32-39), para isso servem os dízimos e as ofertas (Ml. 3.10).

CONCLUSÃO
A crise evangélica se revela no descaso em relação à Palavra de Deus. Precisamos resgatar o compromisso com a Bíblia, necessitamos de uma liderança firme, que não faça concessões ao pecado e que não se distancie dos princípios da Sagrada Escritura. Os crentes também devam ser admoestados a abandonarem seus pecados, a viverem em santificação para Deus. A "graça barata", para usar uma expressão de Bonhoeffer, está formando uma geração de "crentes baratos", que não mais carregam a cruz do discipulado, e que não levam a sério a radicalidade do cristianismo (Mt. 16.24).

BIBLIOGRAFIA
BROWN, R. The message of NehemiahDowners Grove: IVP, 1998.
PACKER, J. I. Neemias: paixão pela fidelidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

“APRENDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALÉM”

4º TRIMESTRE DE 2011 - LIÇÃO 03 - 16/10/2011 - "APRENDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALÉM"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 03 - DATA: 16/10/2011
TÍTULO: "APRENDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALÉM"
TEXTO ÁUREO – Ne 4:6
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ne 3:1-15
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
 
   

 ... de 2011 tema central neemias integridade e coragem em tempos de crise | http://ebdistas.blogspo...                                                       
I – INTRODUÇÃO:

Is 26:1-2 - Para que serve um muro? Por um  lado, para proteger, mas também serve para separar; para excluir e para incluir. A cristandade tem o mundo; a vida da igreja, não. Então, estes muros de separação têm as suas portas, e estas portas, de uma maneira gradativa, representam a restauração do cristão individual e também da vida da igreja. Concentremo-nos, pois, na restauração do muro e das portas de Jerusalém. É um retrato do que é a vida da igreja em vias de restauração.


II – NOMES, SÍMBOLOS E PROPÓSITOS ESPIRITUAIS DAS DOZE PORTAS DE JERUSALÉM:

A cidade antiga de Jerusalém possui 12 portas de acesso. Cada porta tem um significado espiritual. Vejamos:

(1) - A PORTA DO GADO (DAS OVELHAS) - Ne 3:1; 12:39 - Por essa porta passavam ou nela permaneciam os animais que deveriam ser oferecidos como sacrifício pelos pecados do povo, de acordo com as exigências da Lei de Moisés.

Sob o ponto de vista espiritual, era a porta mais importante, pois de nenhuma outra a Bíblia diz que foi consagrada; somente esta!

As demais portas tinham os seus ferrolhos e as suas fechaduras; mas a porta das Ovelhas foi deixada sem ferrolhos, ou pelo menos não é mencionado. Isso indica que a salvação é para todos; todos podem ser ovelhas, pois Deus não faz acepção de pessoa - Jo 3:16

É a porta de encontro com o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! (Jo 10:7,9; Sl 23:1,2).

Representa a conversão e o louvor do homem à Deus.


(2) - A PORTA DOS PEIXES - Ne 3:3; 12:39; 2 Cr. 33:14; Sf 1:10 - É a porta dos pescadores; porta da dedicação profética; fala-nos de crescimento, reprodução.

Lembra-nos dos pescadores do mar da Galiléia chamados por Deus para serem seus discípulos, tornando-se então, pescadores de homens (Mt 4:18-22).

Esta porta, por onde passavam os pescadores ao partir e voltar da pesca, homenageia a Pregação do Sagrado Evangelho - Is 52:7


(3) - A PORTA VELHA - Ne 3:6; 12:39; 2 Cr 33:14; 2 Rs 22:14 - Também chamada "Primeira Porta" (Zc 14:10) - Simbolizava a tradição e a história falada dos hebreus, o tesouro antigo acerca das gerações, de sua origem.

No sentido espiritual, indica-nos a necessidade do desapego e libertação do passado. Representa o ato de renunciar a vida passada; renunciar a nós e nossos costumes para servirmos a Cristo. (2 Cor 5:17; Ef 4:22-24 e Fp 3:13-14).

Depois que uma pessoa é ovelha, depois que passou pela porta dos Peixes e se converte em pescador de homens, é necessário que não só como pessoa, mas como igreja, seja restaurada a porta Velha. A porta Velha se refere voltarmos para os caminhos antigos - Jr 6:16 - Não podemos inovar. Permaneçamos conforme o modelo que nos foi mostrado.

(4) - A PORTA DO VALE - Ne 2:13; 3:13; 2 Cr 26:9 - Esta porta nos fala a respeito da humildade. Quando nós chegamos na vida da igreja, vamos com muitas presunções, com vontades de buscar posições. Trazemos muitas coisas, muita altivez. Esta porta do Vale fala disso.

A vida da igreja não é edificada a não ser com sofrimentos, com a negação do eu e pelo tomar a cruz a cada dia. Aqui a porta do Vale significa isso, que quando entramos na vida da igreja somos ovelhas, somos pescadores de homens, passamos pela porta Velha e entramos pelos caminhos antigos: recuperamos a Palavra, a doutrina e o ensino dos apóstolos, e logo que temos todas estas coisas, há muitos vales.

Is 40:4; Lc 14:11 - Isto é a vida da igreja: uma vida de cruz.


(5) - A PORTA DO MONTURO - Ne 2:13; 3:13; 12:31 - Provavelmente, igual a Porta do Sol (Jr 19:02) - Era por onde passavam os esgotos e se processava a remoção do lixo. Essa porta representava a limpeza que deveria haver na cidade de Deus. Por ela saíam todas as impurezas, como que a indicar que a cidade santa deveria estar sempre limpa, assim como o nosso coração deve estar! (Tg 4:8; 2 Tm 2:21; 1 Jo 3:2,3 e Mt 5:8).

As portas são tanto para abrir como para fechar. Elas se abrem para as ovelhas entrarem. Mas a porta também tem outra função: expulsar ou tirar. Pela porta do monturo o lixo era retirado. 

Isso se refere a nossa vida interior. Nela há muitas coisas. Cada um de nós tem uma vida secreta, bem escondida. Não é pública, só Deus a conhece. E é justamente aí que o Senhor quer tratar conosco, para nos conceder o Seu perdão.

Logo, a Porta do Monturo representa a absolvição dos nossos pecados. 


(6) - A PORTA DA FONTE - Ne 2:14; 3:14; 12:37 - Simbolizava a bênção divina constante a brotar na nascente. Essa porta ficava ao sul de Jerusalém, perto da fonte de Siloé, onde o cego de nascença foi curado por Jesus! (Jo 9:10-11).

Espiritualmente, simbolizava a realidade dos milagres dos evangelhos profetizados por Isaías (Is 61:1 – Lc 4:18,19) e realizados por Jesus; este poder foi delegado para a igreja, para a dispensação da graça (Lc 10:19; Mc 16:17).

Representa os milagres e a bênção de Deus nas nossas vidas.

A porta da Fonte se refere também ao enchimento do Espírito Santo.

Depois que fomos despojados de todo o lixo, somos vasilhas limpas, e precisamos ser cheios do Espírito Santo; necessitamos do fluir do Espírito.

O Livro de Atos, diz que os cristãos foram cheios do Espírito Santo no dia de Pentecostes.

Mais adiante, no capítulo 4, muitas destas pessoas estavam orando; o lugar onde estavam tremeu, e foram cheios do Espírito Santo pela segunda vez. Isso indica que há um encher do Espírito Santo constantemente.

O Senhor não nos enche uma vez para sempre do Espírito. Precisamos ser cheios do Espírito Santo uma e outras vezes.

Os irmãos em Éfeso, quando Paulo esteve com eles por mais de três anos, viram as maravilhas do Senhor, foram cheios do Espírito Santo. Muitos anos depois, Paulo escreve: "Não vos embriagueis com vinho ... antes enchei-vos do Espírito Santo". De que maneira? "Falando".

Temos que falar, temos que fluir, temos que pregar, temos que ensinar, temos que salmodiar. Isto nos enche do Espírito Santo.


(7) - A PORTA DA PRISÃO - Ne 12:39 - Também denominada Porta do Pátio do Cárcere (Ne 3:25) ou Porta da Guarda (2 Rs 11:6, 19) - Neste pátio o profeta Jeremias esteve preso (Jr.32:2; 33:1; 37:21).

Espiritualmente, simboliza "as cadeias" ou "prisões" que imobilizam o pecador, ou até mesmo o crente que se descuida da vigilância (Jo 8:32,36; Sl 107:13,14; 148:7).

Esta porta representa o sofrimento e perseguições àquele que segue as palavras de Cristão. 

Porém, as prisões podem ser quebradas pelo poder de Deus (At 16:26).


(8) - A PORTA DAS ÁGUAS - Ne 3:26; 8:1,3,16; 12:37 - Esta porta proporcionava suprimento de água para a cidade.

A água no oriente está entre os elementos mais necessários e mais desejáveis; uma fonte, um poço, um rio, um lago e até mesmo as águas das chuvas, eram considerados e estimados como bênçãos de Deus nas terras áridas.

A porta das águas, portanto, tinha significação elevada naqueles dias (Sl 65:9-13).

Espiritualmente, esta porta simboliza as águas da Palavra de Deus e do Espírito Santo que devem regar continuamente o arraial dos santos, a igreja do Senhor (Sl 63:1; Is 44:3; Jo 3:5; 4:14; 7:37-39).

No tabernáculo de Deus, no deserto, havia uma fonte de bronze. O fundo dessa fonte foi feito com os espelhos das mulheres de Israel. Nele o sacerdote jogava água limpa e se lavava. A primeira coisa que era refletida era a face do sacerdote.

Isto indica que quando nós vamos para a Palavra, esta nos fala, mostrando a nossa condição espiritual, seja ela pecaminosa ou não. Ali somos libertados, pois a Palavra de Deus nos lava, nos repreende, nos edifica.

(9) - A PORTA DOS CAVALOS - Ne 3:28; 2 Rs 11:16; 2 Cr 23:15; Jr 31:40) - A palavra "cavalo" indicava, naqueles dias, atividades e lutas.

Os cavalos eram peças essenciais nas guerras, sem os quais os carros não poderiam andar. Os cavalos simbolizavam as guerras, as batalhas, as lutas, enfim, as conquistas dos povos!

Por outro aspecto, cavalo lembra um meio de transporte que leva as cargas e os pesos.

Espiritualmente, traz-nos à lembrança o imensurável amor de Deus que deu o seu unigênito Filho para levar sobre si as nossas cargas de pecado, de doenças, de possessões (Jo 3:16; Is 53:4; Mt 11:18,29; Gl 6:2 e 1 Pe 5:7).

Representa as vitórias daquele que está em Cristo em suas lutas cotidianas.

Era por esta porta que saía o exército, quando para ir às batalhas - Pv 21:31; II Tm 4:7 - Nós estamos combatendo a boa batalha, porque a vitória é nossa; o Senhor já a obteve na cruz.


(10) - A PORTA ORIENTAL - Ne 3:29 - A porta Oriental se chama também "a porta do Rei", em outras partes da Bíblia.

Acredita-se que esta é a porta pela qual Jesus entrou em Jerusalém, e que hoje se encontra lacrada! Espera-se que o Messias entre por ela em sua segunda vinda - Ez 43:1-5; 44:1-2.

Na simbologia espiritual, esta porta representa a volta de Jesus; o eminente arrebatamento dos salvos! Esta porta deve estar aberta na vida da igreja - Apc 22:20; 1 Ts 5:23.

Representa a glorificação da Igreja.


(11) - A PORTA DE MIFCADE (Atribuição) - Ne 3:31 - Também chamada de A Porta do Juízo.

No aspecto espiritual, nos fala da definição que o povo de Deus deve ter quanto às suas atribuições!

a) Israel deveria ser um reino sacerdotal (Ex 19:6); e,

b) A igreja deve ser um sacerdócio real (1 Pe 2:9).

A grande comissão do Senhor Jesus para seus discípulos nós encontramos nos Evangelhos (Mt 28:18-20; Mc 16:15).

Representa os dogmas da Igreja de Jesus Cristo, que estão contidos na Palavra do Senhor.


(12) - A PORTA DE EFRAIM - Ne 8:16; 12:39; 2Rs 14:13; 2Cr 25:23 - Efraim significa "fruto dobrado". Era o segundo filho de José, mas recebeu a bênção de Jacó como se fora o primogênito.

Na antiguidade, esta Porta era usada para entrada dos frutos das colheitas da própria cidade.

Porção dobrada da herança era um direito de primogenitura (Hb 12:12; Zc 9:12).

Representa a mudança na vida para melhor, daquele que crê em Cristo Jesus.


III - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Como se vê, apesar de quase desconhecidos, o livro de Deus registra esses nomes aqui focalizados; nomes esquecidos, mas nomes históricos, reais, simbólicos.

O Senhor nos convida a terminarmos os muros e as suas portas, porque...

"... quando ouviram todos os nossos inimigos, temeram todas as nações que estavam ao redor de nós, e se sentiram humilhados, e conheceram que por nosso Deus tinha sido feita esta obra" – Ne 6:16


FONTES DE CONSULTA:

Estudo Bíblico "Restauração das portas" - Hernando Chamorro 

Estudo Bíblico "PORTA DAS OVELHAS" - Pr. Alexandre Augusto

LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE


LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE

Lição 2 - 09 de Outubro de 2011

Texto Bíblico: NEEMIAS 2.20 Então, lhes respondi: o Deus dos céus é quem nos dará bom êxito; nós, seus servos, nos disporemos e reedificaremos; vós, todavia, não tendes parte, nem direito, nem memorial em Jerusalém

Leitura Bíblica em classe: Neemias 2.11-18


COMO  UM LÍDER DEVE SE COMPORTAR EM TEMPOS DE CRISE


1. UM LÍDER DEVE SER CONFIANTE NA EXECUÇÃO DE UMA OBRA

* Antes de tratar de qualquer crise tenha a mente preparada - Neemias 2.11 Cheguei a Jerusalém, onde estive três dias. Provérbios 14.29 O longânimo é grande em entendimento, mas o que é de espírito impaciente mostra a sua loucura.

* É preciso sempre conhecer a extensão da tarefa a enfrentar - Neemias 2.12 Então, à noite me levantei, e uns poucos homens, comigo; não declarei a ninguém o que o meu Deus me pusera no coração para eu fazer em Jerusalém. Não havia comigo animal algum, senão o que eu montava. Lucas 14.28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?

* Nunca se intimide em situações por mais graves que sejam - Neemias 2.13 De noite, saí pela Porta do Vale, para o lado da Fonte do Dragão e para a Porta do Monturo e contemplei os muros de Jerusalém, que estavam assolados, cujas portas tinham sido consumidas pelo fogo. Hebreus 10.38 Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.

* Os obstáculos do caminho não impedem quem é determinado - Neemias 2.14 Passei à Porta da Fonte e ao açude do rei; mas não havia lugar por onde passasse o animal que eu Provérbios 24.10 Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena.

* Com muito trabalho toda ruína se reverte em nova esperança - Neemias 2.15 Subi à noite pelo ribeiro e contemplei ainda os muros; voltei, entrei pela Porta do Vale e tornei para casa. Provérbios 14.23 Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza.

2. UM LÍDER DEVE TER CONSCIÊNCIA DA SUA RESPONSABILIDADE

* Todo projeto para ter sucesso só se expõe com reservas - Neemias 2.16 Não sabiam os magistrados aonde eu fora nem o que fazia, pois até aqui não havia eu declarado coisa alguma, nem aos judeus, nem aos sacerdotes, nem aos nobres, nem aos magistrados, nem aos mais que faziam a obra.

* Todo projeto para ter sucesso exige colaboração de todos - Neemias 2.17 Então, lhes disse: Estais vendo a miséria em que estamos, Jerusalém assolada, e as suas portas, queimadas; vinde, pois, reedifiquemos os muros de Jerusalém e deixemos de ser opróbrio. Filipenses 1.27 Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.

3. UM LÍDER DEVE SER DETERMINADO EM CUMPRIR A SUA MISSÃO

Deve-se acreditar que Deus dá forças em toda realização - Neemias 2.18a... E lhes declarei como a boa mão do meu Deus estivera comigo e também as palavras que o rei me falara. Provérbios 16.3 Confia ao SENHOR as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos.

* Deve-se motivar a todos para haver disposição unânime - Neemias 2.18b...Então, disseram: Disponhamo-nos e edifiquemos. E fortaleceram as mãos para a boa obra. Ageu 1.14 E o SENHOR suscitou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e o espírito de todo o restante do povo, e eles vieram, e fizeram a obra na casa do SENHOR dos Exércitos, seu Deus,

 

Obs: O esboço é elaborado exclusivamente pelo texto bíblico da lição
Eu te ajudo com os estudos e você me ajuda com uma oferta.(isso é mais do que justo).  
Orem pelo meu ministério.
Pastor Adilson Guilhermel
http://www.pastorguilhermel.com.br/licao,biblica,.htm

QUANDO A CRISE MOSTRA A SUA FACE

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE

Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais

 

Pastor Presidente: Ailton José Alves

Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 01 – QUANDO A CRISE MOSTRA A SUA FACE

INTRODUÇÃO

 

O tema da lição deste último trimestre do ano é: Neemias, integridade e coragem em tempos de

crise, onde estudaremos sobre a biografia desse grande líder do Antigo Testamento, bem como a sua difícil

tarefa de liderar a restauração dos muros de Jerusalém e a promover um grande avivamento espiritual em

Israel. Sem dúvidas, o estudo das treze lições sobre a vida e obra de Neemias nos ensinarão grandes lições,

não só espirituais, mas também de liderança, planejamento e administração. Na lição 1 estudaremos mais

especificamente sobre a biografia de Neemias e o contexto social e espiritual em que ele viveu.

 

I – QUEM ERA NEEMIAS

Seu nome significa "Yahweh consola". Ele era filho de Hacalias (Ne 1.1), tinha um irmão por nome

Hanani (Ne 7.2) e foi copeiro do rei Artaxerxes no período persa (Ne 2.1). Neemias é um excelente modelo

de liderança. Um homem cheio de compaixão (Ne 1.1-4), sabedoria (Ne 2.4), coragem (Ne 2.5), fé (Ne 2.20),

e possuidor de ricos dons de liderança e organização (Ne 2.7-9; 11-17). Porém, devemos entender que ele

executou tarefas que pareciam impossíveis, não apenas por causa dos seus dons naturais, mas, acima de

tudo, por que era um homem de profunda comunhão com Deus (Ne 1.4-11; 2.4; 4.4,9; 5.19; 6.9,14;

13.14,22,29,31).

 

II – O CONTEXTO HISTÓRICO E SOCIAL DE NEEMIAS

 

2.1. Contexto Histórico de Neemias. Em 606 a.C. Nabucodonosor rei de Babilônia levou cativo os judeus

para a Babilônia. O cativeiro durou 70 anos (de 606 a 536 a.C.). Mas, em 536 a.C, a Pérsia subjugou

Babilônia, e Ciro, o primeiro governante persa, proclamou a restauração de Jerusalém e o retorno dos

judeus, que voltaram à Jerusalém em três levas:

 

· A primeira ocorreu em 536 a.C., sob a liderança de Zorobabel, quando se deu início à construção do

templo de Jerusalém em 535 a.C. (Ed 2.1-70).

 

· A segunda ocorreu em 457, sob a liderança de Esdras, que veio da Pérsia com a missão principal de

embelezar o templo (Ed cap. 7,8).

 

· A terceira ocorreu por volta de 445, sob a liderança de Neemias, para reconstruir os muros de

Jerusalém (Ne cap 1,2).

 

2.2. Contexto Social de Neemias. Por volta de 444 a.C. Neemias tomou conhecimento por intermédio de

Hanani, seu irmão, e outros judeus que vieram de Judá, acerca da situação que se encontrava os judeus

repatriados, bem como a cidade de Jerusalém: "Os restantes, que ficaram do cativeiro, lá na província

estão em grande miséria e desprezo; e o muro de Jerusalém fendido e as suas portas queimadas a

fogo" (Ne 1.3). Apesar de estar em uma situação bastante confortável, pois, como copeiro do rei ele

dispunha de segurança, boa alimentação e conforto, Neemias se dispõe a ir à Jerusalém para reedificar os

muros da cidade (Ne 2.1-5).

 

III – NEEMIAS, UM HOMEM CHAMADO POR DEUS EM UM MOMENTO DE CRISE

Apesar de não encontrarmos nas páginas da Bíblia um chamado específico para Neemias, tal qual

ocorreu com Abraão (Gn 12.1-3), Moisés (Ex 3.1-10), Gideão (Jz 6.11-23) Jeremias (Jr 1.1-9) e outros; não

há como duvidar que ele foi chamado por Deus para aquela tarefa (Ne 2.12). Foi por esta razão que ele se

dispôs a ir reedificar Jerusalém. Sua missão não se restringiu apenas a restaurar os muros de Jerusalém,

mas também, promover um grande avivamento na nação. Sua vida e missão nos ensina como vencer e

superar os momentos de crise. Vejamos:

 

3.1 Neemias orou a Deus. Ao saber de Hanani a situação de Jerusalém, bem como dos demais judeus,

Neemias pôs-se a buscar ao Senhor em oração (Ne 1.4-11). Em sua oração, Neemias adorou a Deus e
 

lembrou-se de Sua benignidade (Ne 1.5); confessou seus pecados, bem como os da nação (Ne 1.6,7); fez

menção às promessas divinas (Ne 1.8,10); e pediu ao Senhor que atendesse a sua oração, lhe fizesse

prosperar e lhe desse graça perante o rei (Ne 1.11). É através da oração que podemos superar toda e

qualquer crise. Foi isto que fez Abraão (Gn 20.17), Isaque (Gn 25.21), o rei Josafá (II Cr 20.5-12), Paulo e

Silas (At 16.25) e outros. O salmista Asafe disse: "Invoca-me no dia da angústia ; eu te livrarei , e tu me

glorificarás". (Sl 50.15).

 

3.2 Neemias jejuou. O jejum é uma abstinência parcial ou total de alimentos, por um determinado período e

propósito específico. O jejum bíblico não deve ser visto como penitência, e sim, como um sacrifício agradável

a Deus. A Bíblia registra diversos exemplos de pessoas que jejuaram em situações específicas, como

ocorreu nos dias de Samuel (I Sm 7.6), Esdras (Ed 8.21,23), Ester (Et 4.16), Daniel (Dn 9.3) e outros.

 

3.3 Neemias confiou em Deus. Neemias era um homem de uma fé inabalável. Ele não temeu, mesmo em

meio aos perigos e ameaças dos inimigos e encorajou a outros a confiar em Deus. Certa ocasião ele disse:

"O Deus dos céus é o que nos fará prosperar" (Ne 2.20); e, em outra ocasião disse aos magistrados e ao

resto do povo: "Não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e terrível..." (Ne 4.14).

 

3.4 Neemias prontificou-se a ir à Jerusalém. Quando o rei Artaxerxes percebeu o semblante triste de

Neemias, perguntou-lhe a razão de sua tristeza. E, quando Neemias relatou ao rei o motivo pelo qual estava

triste, o rei perguntou-lhe: Que me pedes agora? Ele orou a Deus e disse ao rei: "Se é do agrado do rei, e

se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de

meus pais, para que eu a reedifique" (Ne 2.1-5). Neemias nos ensina que em meio à crise, não basta orar.

É preciso agir!

 

IV – BREVE RESUMO DOS EVENTOS QUE OCORRERAM NOS DIAS DE NEEMIAS

Neemias pediu ao rei Artaxerxes cartas para os governadores que estavam além do rio para que eles

lhe permitisse passar, bem como madeira para utilizar na reconstrução (Ne 1.7,8) e seguiu sua viagem com

destino a Jerusalém. Destacamos alguns eventos importantes:

4.1. Ao chegar em Jerusalém Neemias não informou a ninguém o motivo de sua ida, e saiu à noite para ver

como estavam os muros e as portas de Jerusalém (Ne 2.2.11-16).

4.2. Depois de ver a condição dos muros de Jerusalém, Neemias convocou o povo para a reconstrução (Ne

2.17,18). E, apesar das oposições que enfrentou, principalmente por causa dos inimigos (Ne 2.19; 4.1-4; 6.1-

3), os muros foram erguidos em cinquenta e dois dias (Ne 6.15).

4.3. Além das reformas e reconstruções, Neemias conduziu o povo a um genuíno avivamento, através da

leitura da Lei (Ne 8.1-8), arrependimento e confissão de pecados (Ne 9.1-38) e estabelecimento do culto ao

Senhor (Ne 8.18).

 

CONCLUSÃO

A Bíblia descreve diversas crises vivenciadas pelo povo de Deus, tanto no Antigo como no Novo

Testamento. Aprendemos com Neemias que a melhor maneira de enfrentar a crise é recorrer a Deus com

jejum, oração, fé e disposição para servi-Lo. Estes foram os meios que Neemias se utilizou para superar a

crise e, sua experiência foi registrada nas páginas da Bíblia para servir de exemplo para todos nós.

 

REFERÊNCIAS

·Bíblia de Estudo Pentecostal. C.P.A.D.

·Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. C.P.A.D.

·O Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. R.N. Champlin. HAGNOS.

·Conheça melhor o Antigo Testamento. Stanley Ellissen. VIDA.

Assista ao programa Escola Bíblica Dominical, no canal 14, todos os sábados das 21h30 às 22h,

com reprise aos domingos das 8h as 8h30. Ouça também o Programa "Escola BÍBLICA no Ar" todos

os sábados, das 22h as 23h, pela Rádio Boas Novas - AM 580.
 
http://www.redebrasildecomunicacao.com.br/licoes-biblicas/index/

Quando a Crise Mostra sua Face

Quando a Crise Mostra sua Face


Introdução


Neste trimestre, estudaremos sobre a vida de um grande líder, Neemias, levantado por Deus para restaurar os muros da cidade de Jerusalém. No livro em estudo revela-nos a ação poderosa da palavra do SENHOR, cumprindo em sua totalidade e exatidão. Veremos também a realidade de um povo fustigado por não cumprirem os mandamentos divinos.
 Temos muito que aprender com esse exemplo de fé e persistência, deste grande homem. Pois somente através de experiências como as do servo do SENHOR, Neemias, é que podemos fortalecer a nossa esperança.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011 | http://pregadoruilsoncamilo.blogspot.com/
Que este trimestre possa ser marcado por lindas e profundas bênçãos sobre as nossas vidas.


I - UMA NOVA HISTÓRIA SER CONSTRUIDA.


O livro histórico de Neemias, apresentado neste último trimestre, traz uma carga de grandes verdades que podem tranquilamente se enquadrarem a nossa realidade atual. Para muitos este livro trata de um pequeno espaço histórico do povo de Israel, contudo nos dias em que vivemos, temos muito que aprender com a história de reconstrução dos muros de Jerusalém. 
Ciente do grande desafio que estava por vir, este personagem bíblico, eleva um momento de oração e consagração a Deus. A resposta veio após o período proposto por Deus; "E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus"( Ne 1.4). O caminho da vitória começa pela oração. Neemias quando soube o que havia acontecido em Jerusalém, clamou ao SENHOR esperando uma resposta positiva do rei ao seu favor. Que nestes dias o SENHOR possa levantar em nossa nação muitos homens com a mesma preocupação de Neemias, concernente a sua obra.


Mas para que essa obra fosse realizada foi necessário que Neemias saísse de dentro do palácio em direção a Jerusalém. Existem momentos em nossas vidas que Deus nos tira do lugar de conforto, e nos manda pra lugares que não queremos ir. Nos dias de Neemias existiam muitos outros Judeus dentro do império de Artaxerxes. Muitos com capacitações intelectuais, ricos, pessoas de ascensão social, mas Deus quis que um copeiro fizesse esta obra. Aquilo que nosso SENHOR nos determina vai além da compreensão humana. "Ah! Senhor esteja, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo, e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e faze prosperar hoje o teu servo, e dá-lhe graça perante este homem. Então era eu copeiro do rei." (Ne 1.11).


Moisés experimentou também um chamado de Deus. Estava dentro do palácio de faraó, teve que fugir para o deserto, e lá o SENHOR concretizou a sua obra. Precisou Moisés passar pelo crivo divino na "universidade do deserto," para só depois servir habilmente a obra proposta. "E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem. Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito. Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel? E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte" (Ex 3.9-12).


 É somente o poder imensurável de nosso SENHOR que pode fazer isso, tirar alguém de detrás de um pequeno grupo de ovelhas e torná-lo um grande líder espiritual. Para mostras ao grande império de faraó, que Deus pega um homem comum e transforma-o em um líder poderoso. A esse Deus seja dado todo o poder, honra e glória para sempre amém.
Deus tira o homem do lugar de conforto, para mostrar-lhe que esta no controle de tudo. Talvez seja hoje o tempo de você deixar de ser um simples "copeiro" do rei, e passar a ser um grande líder. Lembre-se o SENHOR sempre usa as coisas que não são para aniquilar  as que são (I Co 1.28,29).

II- CONSELHOS DIVINOS


Após o reino do Norte ser destruído pela Assíria no ano 722 a.C, neste caso as dez tribos de Israel, levou-os cativos para Mesopotâmia.  Algum tempo depois, Deus usa o profeta Isaías para repreender o rei Ezequias, no reino do Sul, sobre a visita dos embaixadores babilônicos;

"E disse ele: Que foi que viram em tua casa? E disse Ezequias: Viram tudo quanto há em minha casa; coisa nenhuma há nos meus tesouros que eu deixasse de lhes mostrar. Então disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do SENHOR dos Exércitos: Eis que virão dias em que tudo quanto houver em tua casa, e o que entesouraram teus pais até ao dia de hoje, será levado para Babilônia; não ficará coisa alguma, disse o SENHOR. E até de teus filhos, que procederem de ti, e tu gerares, tomarão, para que sejam eunucos no palácio do rei de Babilônia. Então disse Ezequias a Isaías: Boa é a palavra do SENHOR que disseste. Disse mais: Pois haverá paz e verdade em meus dias." (Is 39 5,8).


As profecias relacionadas ao reino do sul ocorreram rigorosamente, pois dependeram exclusivamente da vontade divina, "E ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós, e contra os nossos juízes que nos julgavam, trazendo sobre nós um grande mal; porquanto debaixo de todo o céu nunca se fez como se tem feito em Jerusalém" (Dn 9.12). A priori o aquele povo não aceitava  que a destruição do templo poderia vir a acontecer, ou simplesmente não aceitavam a idéia de serem derrubados os   muros da grande cidade de Jerusalém. Sabemos que a longanimidade e a bondade do SENHOR dura para sempre (Sl 136), e as misericórdias do SENHOR e a causa de não sermos destruído (Lm 3.22).


É possível que em toda história da humanidade nenhum povo possa ter suportado tantos infortúnio como o povo Judeu. Poderíamos esperar de um povo com tantas promessas lindas e maravilhosas, os maiores sucessos, que em parte ocorreram, mas vemos também que o homem quando sai da presença de Deus pode entrar por caminhos difíceis.
Dentre as muitas promessas feitas ao povo de Israel, elas sempre foram condicionais; "Tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvie, nem para direita nem para esquerda, para prudentemente te conduzas por onde quer que andares" (Js 1.7).  A ordenação divina consistia em guardar a lei e os estatutos proferidos por Moisés e nunca se desviar para direita ou esquerda. Não era uma decisão que apenas Josué deveria tomar, consistia em mandamento divino a todo o povo. Se o homem margear a vontade divida corre sempre o risco de ficar fora do plano de Deus. "Por isso se acendeu a ira do SENHOR contra o seu povo, e estendeu a sua mão contra ele, e o feriu, de modo que as montanhas tremeram, e os seus cadáveres se fizeram como lixo no meio das ruas; com tudo isto não tornou atrás a sua ira, mas a sua mão ainda esta estendida" (Is 5.25).


A destruição de Jerusalém foi eminente e conforme a tudo quando Deus havia sido falado pela boca dos seus santos profetas (Jr 29.19). Observamos que as promessas sobre este povo foram muitas, contudo a desobediência  e a falta de firmeza nas ordenanças divinas fizeram deste povo escravo de outras nações.


III- UM CHAMADO ESPECIAL


O nome Neemias significa "Deus Consola". Ele era filho de Hacalias e tinta um irmão por nome de Hanani (Ne 1.1; 7.2). O único conhecimento sobre este personagem bíblico se encontra no livro que trás o seu nome. Era copeiro do rei Persa Artaxerxes (465-424 a.C)  possuía uma posição de destaque dentro do reino, pois estava diretamente ligada a assistência ao monarca. Após a expedição de Esdras cerca de quatorze anos, Neemias recebe notícias sobre o estado de sua terra natal. A cidade se encontra abandonada e os seus muros destruídos.
"E disseram-me: Os restantes, que ficaram do cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo; e o muro de Jerusalém fendido e as suas portas queimadas a fogo. E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.
E disse: Ah! SENHOR Deus dos céus, Deus grande e terrível! Que guarda a aliança e a benignidade para com aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos;" 
(Ne 1.3-5). Como foi triste para aquele homem receber palavras desoladoras. O sofrimento de Neemias resultou no mover de Deus a favor de seu povo. Pois um coração quebrantado não rejeita o SENHOR (Sl 51.17).


Enquanto Neemias aguardava uma resposta de Deus ao seu favor, aguardou em oração o momento certo. É um exemplo para nós, por conseguinte a vontade divina estava acima de tudo. Orar e esperar momento de Deus, deve fazer parte do nosso ministério cristão. Diante dos grandes ou pequenos problemas, a nossa fé deve estar abaliza na vontade divina. Somente assim o crente consegue superar as barreiras, e ter vitórias pelo nome santo e poderoso nome de Jesus. 

Angustiado pelo estado de Jerusalém, Neemias intercede pelo povo que restava. A intercessão e uma ferramenta muito importante para os verdadeiros adoradores. Para aqueles que buscam uma resposta divina, o melhor caminho é sem dúvida a intercessão. Neemias sabia que prontamente poderia ser ouvido pelo SENHOR, mas nem sempre é fácil reconhecer os nossos erros, e ainda mais se humilhar pelos erros de outros. A necessidade de um socorro divino levou este homem a orar pelos pecados cometidos por muito tempo; "e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti; também eu e a casa de meu pai temos pecado" (Ne 1.6b). Devemos ter esta certeza, que  pecado não envelhece e não tem prazo de validade.


IV- A VITÓRIA ALCANÇADA


"Sucedeu, no mês de Nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, que estava posto vinho diante dele, e eu peguei o vinho e o dei ao rei; porém eu nunca estivera triste diante do rei me disse: Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente? Não é isto senão tristeza de coração; então temi sobremaneira. E disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo?
 
E o rei me disse: Que me pedes agora? Então orei ao Deus dos céus,
E disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique.
Então o rei me disse, estando a rainha assentada junto a ele: Quanto durará a tua viagem, e quando voltarás? E aprouve ao rei enviar-me, apontando-lhe eu um certo tempo". 
(Ne 2.1-6).


A aprovação do rei ao pedido do copeiro foi uma resposta a oração do servo do SENHOR (vers.4). Aquele era o momento da vitória, a porta que foi aberta para Neemias. Diante da oportunidade concedida pelo rei, não havia tempo para se preparar ou mudar de roupa ou esperar outro dia, deveria ser ali naquele momento. Quando o homem está na vontade divina às portas abrem-se, nos momento em que nós não imaginamos. Muitos perdem as bênçãos do SENHOR por não estar atento aquilo o que está acontecendo ao seu redor. Ficar atento aos sinais enviados pelo SENHOR, pode fazer com que o homem de Deus possa ter uma vida tranqüila e sossegada evitando assim muitos prejuízos (Nu 22.22-30).


CONCLUSÃO


Podemos aprender muito com o grande chamado de Neemias. Somente o poder renovador do nosso Deus, tem a capacidade de mudar a história para abençoar um povo. Diante de todas as adversidades que surgiram na vida de Neemias, Deus sempre cuidou do seu servo. Que o santo e poderoso Espírito Santo, possa nos ajudar neste trimestre, a aprender ainda mais as santas e sagradas escrituras. Amém


Evang. Juarez Alves
Assembléia de Deus Min. Belém
Dourados MS.

A afirmação ou a negação da total depravação do homem


A afirmação ou a negação da total depravação do homem – A. W. Pink



Qualquer tratado que se proponha a falar sobre a vontade humana, sua natureza e suas funções, tem de abordar a questão de acordo com três homens diferentes: Adão, antes da queda, o pecador e o Senhor Jesus Cristo. A vontade de Adão, antes da queda, era livre, livre em ambas as direções — para fazer o bem e para fazer o mal.


A situação do pecador, porém, é bem diferente disso. O pecador nasce com uma vontade sem condições de equilíbrio moral, porque existe nele um coração enganoso, "mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto" (Jr 17.9); isso lhe empresta a tendência para o mal. Da mesma forma, a situação do Senhor Jesus era completamente outra. Ele era radicalmente diferente do primeiro homem antes da queda.


O Senhor Jesus Cristo não podia pecar porque era o "Santo de Deus". Antes de Cristo ter nascido, foi dito a Maria: "Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus" (Lc 1.35). Falando com toda a reverência, poder-se-ia dizer que a vontade do Filho do homem não estava em equilíbrio moral, isto é, capaz de pender para o bem como para o mal.


A vontade do Senhor Jesus estava predisposta para o que é bom, pois, lado a lado com a sua humanidade impecável, santa e perfeita, havia a sua eterna divindade. Ora, em distinção à vontade do Senhor Jesus, que tendia para o bem, e à vontade de Adão, que, antes de sua queda, estava em condição de equilíbrio moral — capaz de pender tanto para o bem como para o mal — a vontade do pecador é predisposta para o mal, estando, portanto, livre em uma só direção, a saber, na direção do mal. A vontade do pecador está escravizada, porque, conforme já dissemos, está sujeita a um coração depravado.


Em que consiste a liberdade do pecador? Essa pergunta é naturalmente sugerida por aquilo que dissemos acima. O pecador é livre no sentido de não ser forçado de fora. O pecador nunca é forçado a pecar. Porém, não é livre para praticar ou o bem ou o mal, porquanto o coração mau que nele reside sempre o impulsiona para o pecado. Passamos a ilustrar o que temos em mente.


Tenho na mão um livro. Solto-o. O que acontece? Ele cai. Em que direção? Para baixo; sempre para baixo. Por quê? Porque, obedecendo à lei da gravidade, seu próprio peso o leva para baixo. Imaginemos, porém, que eu deseje que o livro fique um metro para cima. Então, o que fazer? Preciso erguê-lo. Uma força externa precisa fazê-lo subir. Essa é a relação entre o homem caído e Deus. Enquanto o poder divino o sustenta, ele é impedido de afundar cada vez mais no pecado; retirado esse poder, o homem cai — seu próprio pecado (qual peso) o afunda.


Deus não o empurra para baixo, como eu também não empurrei o livro para baixo. Removidas todas as restrições divinas, todo homem seria capaz de tornar-se e se tornaria um Caim, um Faraó, um Judas. Como, pois, pode o pecador subir em direção aos céus? Por um ato de sua própria vontade? Não. Um poder externo precisa dominá-lo, para então erguê-lo a cada centímetro em sua subida. O pecador é livre, mas em uma só direção — livre para cair, livre para pecar. É conforme afirma a Palavra de Deus: "Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça" (Rm 6.20). O pecador é livre para praticar o que lhe apraz (exceto quando ele é refreado por Deus), mas o seu prazer é cair no pecado.


Na primeira parte deste capítulo, insistimos em que é de importância prática termos um conceito adequado a respeito da natureza e da função da vontade. E mais, dissemos que isso constitui um teste fundamental da ortodoxia teológica e da firmeza doutrinária. Desejamos desenvolver mais essa afirmativa, procurando demonstrar a sua exatidão. A questão da liberdade ou da servidão da vontade foi a linha divisória entre o agostinianismo e o pelagianismo, e, em tempos mais recentes, entre o calvinismo e o arminianismo. Em resumo, isso quer dizer que a diferença envolvida era a afirmação ou a negação da total depravação do homem.


Márcio Melânia
http://lattes.cnpq.br/5648348525008521

"Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados,
sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco."
 (2 Coríntios 13 : 11)

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