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Clonagem Humana e a Alma


 

 

Clonagem Humana e a Alma

por

Vincent Cheung



(O que se segue é uma mensagem editada respondendo à pergunta de que se um humano clonado com sucesso teria uma alma).

Assumindo que o procedimento foi verdadeiramente bem-sucedido, o clone humano possuiria uma alma; de outra forma, não poderíamos dizer que o procedimento foi realmente bem-sucedido. O "criacionismo", na questão da antropologia, na teologia sistemática, sustenta que Deus cria uma nova alma provavelmente no momento da concepção e a associa com o novo corpo, e o "traducionismo" sustenta que tanto a alma como o corpo são inerentes aos pais.

Para o nosso propósito, não há necessidade de discutir qual posição deveríamos preferir aqui. Qualquer uma das posições permitiria que uma pessoa clonada com sucesso tivesse uma alma. Se o criacionismo é correto, então isso significa que Deus cria uma nova alma toda vez que uma pessoa é clonada com sucesso; e se o traducionismo é correto, então há uma pequena diferença técnica entre o que acontece na clonagem e o que acontece na concepção natural, visto que a alma seria propagada do original para o clone.

Mas o simples fato de algo "funcionar" não significa que ele seja moral. Se pudermos estabelecer que a clonagem seja contra os preceitos morais de Deus, então seria pecaminoso praticar a clonagem. Contudo, visto que cada pessoa clonada com sucesso teria uma alma (novamente, assumindo por ora que a clonagem humana possa ser alguma vez bem-sucedida), isso significa que o sucesso da clonagem e os clones tinham sido desde o princípio decretados por Deus.

Como muitas outras coisas (assassinato, estupro, a crucificação de Cristo, etc.), o que Deus decretou que acontecesse é freqüentemente diferente do que Deus ordenou ao homem fazer. Isto é, o que é feito de acordo com o decreto de Deus pode ao mesmo tempo ser contra o preceito de Deus. Por exemplo, uma criança pode ser concebida por causa de um estupro. Nesse caso, o estupro é contra o preceito de Deus é um pecado mas tanto o estupro como a criança aconteceram por causa do decreto de Deus.

Assim, quer considerando o problema da alma com relação ao clone, quer considerando a soberania de Deus com relação a algo que pode ser contra os Seus preceitos morais, não há problema da perspectiva da apologética. A clonagem bem-sucedida, mesmo que pecaminosa, não possui objeção racional contra o Cristianismo. Em outras palavras, se a clonagem humana for bem-sucedida, ela não violará nada do que a Bíblia ensina sobre realidade, mesmo que ela viole o que a Bíblia ensina sobre moralidade.



LEITURA RECOMENDADA:

O Festival Ching Ming
Vincent Cheung, Systematic Theology

Vincent Cheung, The Sermon on the Mount

Gordon Clark, The Biblical Doctrine of Man

Gordon Clark, Essays on Ethics and Politics

J. P. Moreland and Scott Rae, Body & Soul: Human Nature & the Crisis in Ethics

John W. Cooper, Body, Soul, and Life Everlasting: Biblical Anthropology and the Monism-Dualism Debate

Eryl Davis, Human Cloning: Right or Wrong

Lane Lester, Human Cloning: Playing God or Scientific Progress?

John Jefferson Davis, Evangelical Ethics: Issues Facing the Church Today


Nota sobre o autor: Vincent Cheung é o presidente da Reformation Ministries International [Ministério Reformado Internacional]. Ele é o autor de mais de vinte livros e centenas de palestras sobre uma vasta gama de tópicos na teologia, filosofia, apologética e espiritualidade. Através dos seus livros e palestras, ele está treinando cristãos para entender, proclamar, defender e praticar a cosmovisão bíblica como um sistema de pensamento compreensivo e coerente, revelado por Deus na Escritura. Ele e sua esposa, Denise, residem em Boston, Massachusetts. [http://www.rmiweb.org/]

 


Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 12 de Julho de 2005.



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"Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados,
sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco."
(2 Coríntios 13 : 11)

Márcio Melânia

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A GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS, ENSINO DOMINICAL

A GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS
Leitura Bíblica - 2 Co 3.1-11
Lição 4 - 2 Co 3.11 Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.
Texto Bíblico: 2 CORÍNTIOS 3.1-11    
DA COMPLETITUDE DAS ALIANÇAS VEIO A GRAÇA

1. A GLÓRIA DO MINISTÉRIO PREFIGURADO
•Prefigurava Cristo através dos sacrifícios - I Pe 1.19 Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,
•Prefigurava Cristo através das cerimônias - I Co 5.7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
•Prefigurava Cristo através das legislações - Gn 49.10 O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.
2. A GLÓRIA DO MINISTÉRIO TRANSITÓRIO
•No revogar de uma aliança tornada obsoleta - Hebreus 7:18 "Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade 
•Na transição da letra da lei pela do Espírito - I Co 3.6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do ESPÍRITO; porque a letra mata, e o ESPÍRITO vivifica.
•No preparar do caminho da glória eternal - Ml 3.1 Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos.      
3. A GLÓRIA DO MINISTÉRIO PERMANENTE
•Substituiu a servidão pela liberdade - Jo 8.36  Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
•Removeu o véu da ignorância espiritual - 2 Co 3.14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
•Revelou o caminho da salvação eterna - Jo 14.6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
Pr Adilson Guilhermel
NOSSO PARCEIRO 
 
 http://www.pastorguilhermel.com.br/ESTUDO.EBD.04.htm




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Depravação Total e Soberania de Deus

Depravação Total e Soberania de Deus

do Teologia e Vida de André Aloísio
Este texto é um e-mail enviado por mim, dia 09/01/2010, a um irmão com dúvidas sobre a depravação total e a soberania de Deus.

Estou bem, graças a Deus. E você, como está? Lembro-me de você sim.

Respondendo suas perguntas:

1) "Segundo a depravação total ninguém por si próprio consegue deixar a condição de pecador. Então, como Adão deixou a condição de salvo para ser um pecador? Ou ele não era um escolhido?"

A doutrina da Depravação Total ensina que, depois do pecado de Adão, todos os seus descendentes foram corrompidos de tal modo que não podem, por si mesmos, abandonar o pecado e escolher a Deus. Logo, não havia depravação total antes do pecado de Adão, e ele não foi criado depravado.

Por outro lado, a doutrina da Perseverança dos Santos ensina que aqueles que foram escolhidos por Deus na eternidade, por quem Cristo morreu na cruz e que foram regenerados pelo Espírito quando ouviram o Evangelho, nunca perderão sua salvação, mas serão preservados por Deus até a segunda vinda de Cristo, quando seus corpos serão glorificados para serem semelhantes ao de Jesus.

Agora, é importante notar que essas duas doutrinas se aplicam a pecadores, já que onde não há pecado não há depravação total, e sem pecado não há necessidade de salvação. Isso significa que elas não se aplicavam a Adão antes de sua queda. A situação de Adão antes da queda não era a mesma do salvo por Cristo. Deus criou Adão com a capacidade de escolher entre o bem e o mal (Gn.2.16-17) e, ainda que ele tenha sido criado santo (Gn.1.27), ele poderia cair desse estado de santidade, o que de fato aconteceu (Gn.3.6).

Mas isso não significa que Adão não era um escolhido. Após sua queda, o texto bíblico deixa implícito que Deus mesmo fez o primeiro sacrifício animal pelo pecado do homem (Gn.3.21), simbolizando o sacrifício perfeito que seria oferecido por Seu Filho Jesus Cristo de uma vez por todas (Hb.10.12), e que Deus prometeu no chamado proto-evangelho: "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn.3.15). Se Adão recebeu essa promessa pela fé, o que é muito provável, ele foi salvo e, obviamente, era um escolhido.

2) "Se era, por que Deus deu ínicio a isso tudo, se poderia ter resolvido tudo ali mesmo? E mais, como Deus predestinaria um homem a ser um estuprador, sendo sua vítima um escolhido?"

Nós sabemos que Deus criou o mundo e determinou toda a história com um propósito bem definido: Sua própria glória (Rm.11.36) e o bem dos Seus escolhidos (Rm.8.28). Sendo assim, podemos dizer que a forma como as coisas aconteceram, acontecem e acontecerão é a melhor possível para que esse propósito de Deus seja cumprido.

Se Adão não tivesse caído, Jesus não teria se encarnado, morrido e ressuscitado para a salvação dos Seus escolhidos, e Deus não seria glorificado por Seu amor e graça ao salvá-los. Por outro lado, Deus não seria glorificado como justo ao condenar o pecado e aqueles que o praticam.

Vemos como a queda de Adão já estava nos planos de Deus na eternidade quando descobrimos que a vinda de Jesus ao mundo já havia sido determinada de antemão. Ele é o Cordeiro morto desde a fundação do mundo (Ap.13.8) e foi entregue pelo determinado desígno e presciência de Deus (At.2.23).

Quanto ao caso hipotético do estuprador, Deus determina as coisas de tal modo que o estruprador é inteiramente responsável pelo seu próprio pecado, e o eleito, que é a sua vítima, é beneficiado por esse mal, que Deus tornará em bem (Gn.45.7-8; 50.20).

Hoje nós podemos não entender perfeitamente como todas as coisas, mesmo as más, cumprirão o supremo propósito de Deus de glorificar a Si mesmo e dar alegria ao Seus eleitos, porque ainda vemos em parte. Mas quando todo o quebra-cabeça da história estiver montado, veremos a sabedoria de Deus impressa em cada uma das peças.

Essa é a resposta bíblica para essa questão e é o máximo que podemos dizer. Não devemos querer saber mais do que devemos, ultrapassando o que está escrito (I Co.4.6), pois "as coisas encobertas pertencem ao SENHOR" (Dt.29.29). Nem devemos questionar a Deus sobre a forma como Ele lida com o mundo: "Acaso, dirá o barro ao que lhe dá forma: Que fazes? Ou: A tua obra não tem alça" (Is.45.9); "Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?" (Rm.9.20). Devemos, pelo contrário, nos curvarmos em adoração juntamente com Paulo: "Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!" (Rm.11.36).

Espero ter ajudado. Qualquer dúvida, fique à vontade para perguntar.

Que Deus te abençoe!


Márcio Melânia

"Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados,
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(2 Coríntios 13 : 11)

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Pré-conhecimento no Arminianismo e no Calvinismo

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Pré-conhecimento no Arminianismo e no Calvinismo

do Teologia e Vida de André Aloísio
Este texto é um e-mail enviado por mim, dia 06/05/2009, a um irmão que me perguntou o que é o pré-conhecimento de Deus na visão de um arminiano.

Você me perguntou sobre o que é pré-conhecimento para um arminiano. Na visão do arminiano, como Deus é onisciente e conhece todas as coisas, Ele também conhece o futuro e todas as decisões que suas criaturas irão tomar. Assim, Deus sabe quem irá escolhê-lo e quem irá rejeitá-lo, e Deus escolhe na eternidade aquelas pessoas que Ele já sabe que irão escolhê-lo. Ou seja, a eleição divina é baseada na escolha humana.

Para o calvinista Deus também é onisciente e conhece todas as coisas (Sl.139.1-6), inclusive o futuro (Is.46.9-10). No entanto, para o calvinista Deus não só conhece o futuro, é Ele próprio quem determina o futuro e todos os seus acontecimentos. Deus não sabe o futuro simplesmente porque Ele prevê o que irá acontecer, mas porque Ele mesmo planejou tudo o que acontece (Sl.139.16; Dn.4.35; At.2.23; 4.28). Assim, Deus escolhe aqueles a quem Ele quer, por pura graça e misericórdia (Jo.15.16; Ef.1.3-14), e aqueles a quem Ele escolheu na eternidade O escolherão no tempo (At.13.48). Ou seja, a eleição divina é baseada somente na vontade de Deus. Depende apenas de Deus, que exerce misericórdia (Rm.9.11-18).

A visão do arminiano é incorreta, porque se Deus escolhesse aqueles que Ele sabe que O escolherão, então ninguém seria escolhido, porque ninguém escolheria a Deus por conta própria (Jo.5.40). O homem foi de tal forma depravado pelo pecado que não tem a mínima vontade de servir a Deus (Rm.3.10-20). É Deus quem tem que tomar a iniciativa, escolhendo o pecador na eternidade e regenerando seu coração através do Espírito no tempo, para que o homem esteja disposto a escolhê-lo (At.16.14), arrependendo-se e crendo (At.11.18; Fp.1.29).


Márcio Melânia

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“O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO”ENSINO DOMINICAL PARA MESTRE E ALUNOS

LIÇÃO Nº 02 - 10/01/2010 - "O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO"
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA – NITERÓI - RJ
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
LIÇÃO 02 - DIA 10/01/2010
TÍTULO: “O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO”
TEXTO ÁUREO – II Cor 1:3
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 1:1-7
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br


I – INTRODUÇÃO:
A Segunda Carta aos Coríntios começa e termina com CONSOLAÇÃO. Por isso, tem sido chamada de “EPÍSTOLA DO CONSOLO”, posto que nela está registrado um elevado número desta palavra (II Cor 1:3-7; 7:4, 6-7, 13; 13;11).

CONSOLAR significa colocar-se ao lado de uma pessoa, encorajando-a e ajudando-a em tempos de aflição (sofrimento).

Deus desempenha incomparavelmente esse papel, pois Ele enviou o Espírito Santo, que é chamado "O CONSOLADOR" (Jo 14.16).

II - CONSOLADORES INFELIZES:
A pergunta fundamental no livro de Jó é:
- “POR QUE DEUS PERMITE QUE OS JUSTOS SOFRAM?”;

Os amigos de Jó ficaram sabendo de seu sofrimento; combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo - Jó 2:11;

Jó ficou alegre em ver os seus amigos e poder compartilhar suas aflições. Mas eles não compreenderam.

Parafraseando os personagens constantes naquele Livro, cada um deles tentou emitir alguma explicação para esclarecer o sofrimento do justo. Vejamos:

(1) - A ESPOSA DE JÓ – Olhando desanimada para o quadro e numa voz de desespero, exclamou:

- “ALGUMA COISA ESTÁ ERRADA. SUA RELIGIÃO É UM FRACASSO! JÓ, AMALDIÇOA A DEUS E MORRE!”;

(2) – ELIFAZ acrescentou:
- “DEUS NUNCA ERRA! JÓ, O QUE É QUE VOCÊ FEZ PARA QUE ISSO ACONTECESSE?”;

(3) - BILDADE disse:
- “JÓ, DEUS É JUSTO! CONFESSE O SEU PECADO!”;

(4) - ZOFAR falou em seguida:
- “DEUS É SÁBIO, JÓ. ELE CONHECE O HOMEM”;

(5) - ELIÚ disse uma palavra um pouco mais sábia:
- “JÓ, DEUS É BOM. ERGA O SEU OLHAR E CONFIE NELE; ELE É DEUS!”

(6) - JÓ clamou das cinzas:
- “NÃO POSSO COMPREENDER! NÃO ME PARECE CORRETO!”;

Jó tentou explicar, mas foi mal compreendido e acabou perdendo os amigos.

Por outro lado, a filosofia dos amigos de Jó estava errada! As palavras deles não ajudaram. Ofereceram explicações baseadas nas opiniões deles, e não na verdade que vem de Deus. Onde o Senhor não tinha falado, eles ousaram falar. O resultado não foi consolo e ajuda, e sim perturbação e desânimo.

Assim, na questão do sofrimento, SÓ DEUS COMPREENDE; SÓ ELE TEM A RESPOSTA!


III – JEOVÁ, O JUSTO CONSOLADOR:

Quando sofremos, é natural perguntarmos: "Por que?".

Jó fez isso – Jó 3:11-12, 20, 23-24.

Habacuque fez a mesma coisa – Hc 1:3.

Milhões de pessoas têm feito a mesma pergunta.

É interessante e importante observarmos que Deus não responde a todas as nossas perguntas. Do começo ao fim do livro de Jó, não encontraremos uma resposta completa de Deus à pergunta do sofredor.

Durante a boa parte da história, Deus deixou Jó e seus amigos ponderarem o problema. E Quando o Senhor falou no fim do livro, ele não explicou o porquê. Analisemos:

Jó 38:1 – A voz de Jeová veio de um redemoinho, revelando-se gloriosamente.

Numa série de aproximadamente 60 perguntas, Deus está realmente dizendo: “QUEM PODE PERMITIR TODAS ESTAS COISAS SENÃO EU?”.


Jeová explicou a Jó que quando o homem vê a Deus, alguma coisa sempre lhe acontece.

Quando Isaías se viu como realmente era, caiu por terra e exclamou: “... Ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros... e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!” – Is 6:1-5.

Jó 40:4-5 - Como acontece conosco muitas vezes, Jó veio à presença do Senhor e não reagiu: NÃO PODIA ARGUMENTAR COM DEUS!


Jó 42:2-6 – Sem poder argumentar com o Senhor, Jó caiu em terra e arrependeu-se no pó e na cinza.

Este é o único lugar em que podemos aprender as lições de Deus para a questão das aflições dos justos: PROSTRADOS REVERENTEMENTE DIANTE DO SENHOR E COM A BOCA FECHADA!

IV – POR QUE DEUS PERMITE SOFRIMENTOS NA VIDA DO CRISTÃO?:

O apóstolo Paulo usa os seus próprios sofrimentos como ilustrações, para que possamos entender as razões de Deus permitir sofrimentos na vida do crente. São elas:

(1) - PARA QUE CONHEÇAMOS AS POSSIBILIDADES DE DEUS - Quando estamos debaixo da luta, temos a possibilidade de descobrir que a graça de Deus é suprimento mais que suficiente para qualquer circunstância da vida. Descobrimos que há conforto, socorro e provisão de força para toda aflição; descobrimos a natureza do nosso Deus – II Cor 1:2-3;

(2) - PARA QUE OUTROS POSSAM SER CONSOLADOS – II Cor 1:4 – Quando murmuramos, estamos testemunhando que Deus é infiel, que as Escrituras não são verdade, que não teremos do Senhor socorro e fortalecimento. Neste caso, somos instrumentos do abatimento da fé. Mas, quando enfrentamos as lutas na força do Senhor, somos testemunho vivo de que Deus nos consola e sustenta.

(3) - PARA NOS ENSINAR A NÃO CONFIARMOS EM NÓS MESMOS, MAS EM DEUS – II Cor 1:8-9 - Esta talvez seja uma das maiores razões por que Deus envia-nos sofrimentos. É para quebrar nosso espírito duro e obstinado, que insiste em viver pelos seus próprios ditames e recursos.

(4) - PARA QUE O SENHOR SEJA LOUVADO PELA RESPOSTA ÀS ORAÇÕES - Os sofrimentos nos ensinam que somos membros de uma família, fazemos parte do corpo de Cristo e necessitamos uns dos outros. Aprendemos com ele a orar uns pelos outros, pois será em reposta a estas mesmas orações que Deus enviará a Sua bênção e trará livramento! Ele será louvado por todos que participaram do nosso sofrimento.

(5) - PORQUE OS CRISTÃOS SÃO SERES HUMANOS - O fato de sermos cristãos não quer dizer que estejamos isentos de doenças, padecimentos, desastres naturais, tragédias e a morte. Alguns são milagrosamente salvos ou curados; outros, passam pelo fogo do padecimento;

(6) - PORQUE, MESMO CRENTES, AINDA PECAMOS E DESOBEDECEMOS A DEUS - I Cor 11:28-32; I Pe 4:17-19; Hb 12:5-11.

(7) - PORQUE A IGREJA NÃO É UM ABRIGO CRISTÃO CONTRA O SOFRIMENTO - Se os crentes estivessem isentos do sofrimento, os não cristãos viriam correndo para a porta da Igreja como se ela fosse um abrigo contra o sofrimento. A popularidade do Cristianismo está crescendo; muitos não cristãos acham que, por motivos comerciais ou políticos, devem pertencer à Igreja e fazer uma profissão de fé que não está de acordo com a vida que levam. Mas quando o sofrimento e a perseguição caem sobre nós, há uma diferença.

(8) - PORQUE DEUS USA O SOFRIMENTO PARA NOS DISCIPLINAR (Apc 3:19) - Para nos tornarmos aquilo que Deus quer que sejamos, temos que ser homens de fé e de sofrimento (Hb 2:10). Se Ele alcançou a perfeição pelos sofrimentos, como podemos esperar fugir? (Hb 11:33-40) - Temos que nos dar conta de que, quando Deus permite que tais coisas aconteçam, existe um motivo que acabará sendo do conhecimento do indivíduo - Hb 12:11; Sl 119:67,71;

(9) - PORQUE HÁ UMA VANTAGEM A SE TIRAR DO SOFRIMENTO - Podemos tirar vantagem da experiência do sofrimento, suportando-o pacientemente e aprendendo com ele, ao invés de lutar contra ele (Jó 23:10 cf I Pe 1:7);

(10) - PORQUE O SOFRIMENTO NOS MANTÉM HUMILDES E DE JOELHOS - O sofrimento aumenta nossa vida de oração. Nada nos porá de joelhos mais depressa do que os sofrimentos;

(11) - PORQUE O SOFRIMENTO NOS ENSINA A PACIÊNCIA - (I Pe 2:20) - Deus está no controle dos acontecimentos e temos que ser submissos e pacientes à vontade de dEle.

V - DEPOIS DO SOFRIMENTO, VÊM AS BÊNÇÃOS:

Os que dizem que os filhos de Deus não sofrem, são falsos mestres que não conhecem e não aceitam a palavra do Senhor: Jó perdeu tudo; Jeremias foi preso; João Batista foi decapitado; Estevão foi apedrejado; Paulo sofreu naufrágio e prisões e Jesus foi crucificado.

O sofrimento desta vida é temporário; o de Jó foi intenso, mas não durou para sempre. É bem provável que ele lembrou, durante o resto da vida, daquelas experiências doloridas. Mas a crise passou e a vida continuou. Deus restaurou as posses dele em porções dobradas - Jó 42:10-17;

A mesma coisa acontece conosco. Enfrentamos alguns dias muito difíceis, mas as tempestades passam e a vida continua. Em Cristo Jesus, nós temos uma grande vantagem: uma esperança bem definida de perseverança e consolação - Hb 12:1-3

Os problemas da vida não sugerem falta de fé e não são provas de algum terrível pecado na nossa vida. Jó foi fiel a Deus no período do seu sofrimento, sendo abençoado sobremaneira. A fidelidade de Jó precisa calar nosso coração: Jó 1:20-22 cf Tg 1:2-4.


VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Nenhum de nós saberá o motivo total do sofrimento dos fiéis. Se os crentes que nos antecederam não foram isentos, por que nós seríamos?!

O apóstolo Paulo aprendeu, nas suas muitas aflições, que nenhum sofrimento, por severo que seja, poderá separar o crente dos cuidados e da compaixão do seu Pai celeste - Rm 8.35-39.

Divinamente inspirado, ele escreveu um hino de louvor a Deus, retratando que O SSENHOR DEUS NÃO EXPLICA TODAS AS COISAS! - Rm 11:33-36;

Por fim, meditemos em uma das declarações feitas pelo Senhor Jesus:
- “O QUE EU FAÇO, NÃO O SABES TU AGORA, MAS TU O SABERÁS DEPOIS” – Jo 13:7.

Quando nos curvamos à vontade de Deus, encontramos o caminho do Senhor. Esta é a vitória da fé submissa. Curvemo-nos, para obedecer; inclinemo-nos, para vencer.


FONTES DE CONSULTA:

1) Revista Maturidade Cristã – 1º Trimestre de 1997 – CPAD – Comentarista: Raimundo F. de Oliveira.


2) Lições do sofrimento - Ely X. de Barros

3) Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 1996 – CPAD - Comentarista: Geremias do Couto

4) Conhecendo Deus através do sofrimento - Neuber Lourenço

5) Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 1996 – CPAD - Comentarista: Valdir Bícego.

6) Por que Deus permite sofrimentos na vida do cristão - Paschoal Piragine Jr.

7) Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 1996 - CPAD – Comentarista: Antônio Gilberto.


8) Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 1982 – CPAD – Comentarista: Eurico Bérgsten.


9) A Segunda Vinda de Cristo - Editora Record - Billy Graham

Deus continue vos abençoando - GERALDO CARNEIRO FILHO
PARCEIRO DESTE SITE


http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/2010/01/licao-n-02-10012010-o-consolo-de-deus.html

À DEFESA DO ÀPOSTOLADO DE PAULO ENSINO DOMINICAL PARA MESTRE E ALUNOS

A DEFESA DO APOSTOLADO DE PAULO
Lição 1 - 03/01/2010
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntios 1.12-14; 10.4,5
TEXTO ÁUREO: 2 Co 1.5 "Porque, como as aflições de CRISTO são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de CRISTO"

A AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO

1. UM APOSTOLADO CARACTERIZADO PELO SEU TESTEMUNHO
•Ele tinha consciência da sua simplicidade - 2 Co 1.12a...Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade I Co 15.9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.
•Ele tinha consciência da sua sinceridade - 2 Co 1.12b...e sinceridade de DEUS, não com sabedoria carnal, mas na graça de DEUS, temos vivido no mundo e maiormente convosco. I Co 2.4 A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;
•Ele tinha consciência da sua transparência - 2 Coríntios 1.13 - Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis, 2 Co 13.10 Portanto, escrevo estas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use de rigor, segundo o poder que o Senhor me deu para edificação, e não para destruição.

2. UM APOSTOLADO CARACTERIZADO PELA SUA SINCERIDADE
•Tinha convicção de que a graça divina operava em sua vida - 2 Co 1.14 - como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no Dia do Senhor JESUS. 1 Co 15.10 Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.
•Tinha convicção de que o poder divino operava na sua vida - 2 Co 1.15 E com esta confiança quis primeiro ir ter convosco, para que tivésseis uma segunda graça; I Ts 1.5 Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
•Tinha convicção de que o querer divino operava na sua vida - Co 1.17 Ora, deliberando isto, usei porventura de leviandade? Ou o que delibero, faço-o segundo a carne, para que haja comigo e sim, sim e o não, não? Fp 2.13 Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.

3. UM APOSTOLADO CARACTERIZADO PELA SUA INTEGRIDADE
•Sempre combateu as contendas humanas - 2 Co 10.4 - Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em DEUS, para destruição das fortalezas; Ef 6.12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
•Sempre combateu as exaltações humanas - 2 Co 10.5 - destruindo os conselhos e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de DEUS, e levando cativo todo entendimento à obediência de CRISTO. 2 Co 11.30 Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza.
•Sempre combateu as rebeliões humanas - 2 Co 10.6 e estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida a vossa obediência. Ef 2.2 Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.

Pr Adilson Guilhermel
PARCEIRO DESTA REDE



http://www.pastorguilhermel.com.br/ESTUDO.EBD.01.htm