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100 Anos de Pentecostes

                             Pb. José Roberto A. Barbosa

INTRODUÇÃO

100 Anos de Pentecostes, neste mês, a Assembléia de Deus no Brasil, alcança essa marca histórica. Na aula de hoje estudaremos a respeito da trajetória dessa igreja que, pelo poder do Espírito Santo, foi constituída a maior denominação evangélica do país. Inicialmente, destacaremos os seus primórdios, em seguida, o avanço significativo nas décadas seguintes, e por fim, seu desenvolvimento nos dias atuais.

1. OS PRIMÓRDIOS DA ASSEMBLÉIA DE DEUS

Em 1910, em plena efervescência do movimento pentecostal na cidade de Chicago, um jovem pastor batista sueco, chamado Gunnar Vingren, atraído pelo poder do Espírito Santo, se dirigiu àquela cidade a fim de atestar a veracidade dos fatos noticiados pela imprensa. Em 1909, após ter concluído o Seminário Teológico de Chicago, pastoreou a Primeira Igreja Batista de Menominee, em Michigan. Em uma das reuniões pentecostais, uma irmã profetizou para o jovem pastor que ele somente seria enviado para a obra missionária depois de ter sido batizado no Espírito Santo. Após ter recebido o poder do alto, Vingren retornou à sua Igreja e passou a ensinar a mensagem pentecostal, mas alguns irmãos da congregação não aceitaram aquela doutrina, recusando-o como pastor. Dias depois, em uma reunião de oração, o Espírito Santo falou-lhe através do irmão Adolfo Uldin que deveria ir ao Pará. Naquela ocasião Vingren encontrou Daniel Berg e juntos foram a uma biblioteca para consultar mapas e verificaram que o lugar profetizado localizava-se no Norte do Brasil. Antes de viajarem, Vingren, que dispunha de apenas 90 dólares, doou aquela quantia para um jornal pentecostal e partiu confiante em Deus. Em Nova Iorque, encontraram um irmão que se dirigia ao correio com uma carta, contendo justamente 90 dólares, e entregou o envelope ao irmão Vingren, comovidos eles agradeceram ao Senhor pela providência. Eles compreenderam que o Senhor estava com eles, e nessa fé, partiram de Nova Iorque em 5 de novembro de 1910, chegando ao Brasil no dia 19 do mesmo mês. Em Belém, foram direcionados a um pastor batista, que os recebeu e permitiu que eles fixassem residência no porão do templo. Daniel Berg começou a trabalhar para pagar as aulas de português de Gunnar Vingren, e este, ensinava a Daniel o que aprendia. Tão logo os missionários começaram a pregar a fé pentecostal, Jesus começou a batizar no Espírito Santo, a primeira irmã a recebê-lo foi Celina Albuquerque, outros crentes também passaram a defender a doutrina, incomodando a liderança da Igreja Batista de Belém. Após serem expulsos daquela igreja, fundaram, em 18 de junho de 1911, a Missão da Fé Apostólica, que viria a se chamar, em 1918, Assembléia de Deus.

 

2. O CRESCIMENTO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS

A expansão da Assembléia de Deus se deu do Norte para o Nordeste e em pouco tempo alcançou o sul e o sudeste do pais. Isso porque os imigrantes nordestinos haviam deixado sua terra, devido à seca, e seguiram em direção ao Norte, em busca de melhorias de vida, impulsionados pela cultura da borracha, que posteriormente entraria em crise. Muitos desses nordestinos não conseguiram o bem-estar financeiro que almejavam, mas foram tocados pela mensagem do evangelho de Cristo e pelo poder do Espírito Santo, e retornando aos seus estados, difundiram-na nos rincões por onde passavam. Em fevereiro de 1910, Absalão Piano é consagrado pastor, se tornando, assim, o primeiro pastor brasileiro das Assembléias de Deus. Mais missionários vieram para o Brasil, em 1914 Otto e Adina Nelson, procedentes da Suécia. Em 1916, chegaram a Belém do Pará, o pastor Samuel Nyström e sua esposa Lina, vindos da Suécia, via Estados Unidos. Em 16 de outubro de 1917, Gunnar Vingren casou-se com Frida Strandberg, cumprindo-se a profecia do irmão Adolfo Uldin, de que ele se casaria com uma jovem com esse nome. Frida Vingren foi um baluarte da fé pentecostal no Brasil, em virtude das doenças do marido, essa obreira incansável empreendeu todos os esforços para a edificação da igreja. Além de compor belos hinos que fazem parte da Harpa Cristã, tinha considerável formação bíblico-teológica, escrevendo artigos para os periódicos pentecostais e lições para o ensino dominical na igreja. A Assembléia de Deus, por aquele tempo, era um movimento menos institucionalizado, isso porque o pentecostalismo sempre foi marginalizado. Na Suécia, as igrejas estatais não admitiam aquele tipo de doutrina, por isso, a tendência dos missionários era adotar no Brasil o sistema de igreja livres, semelhantes àquelas existentes no país deles. A institucionalização da igreja consolidou-se em 1930, quando, em Natal (RN), aconteceu a Primeira Convenção da Assembléia de Deus, cujo objetivo central foi o recebimento dos brasileiros, mas especificamente dos nordestinos, da liderança da igreja, até então conduzida pelos missionários suecos. Dentre os pontos discutidos nessa convenção estavam: a observância dos usos e costumes, a questão da ordenação masculina e a oposição aos seminários teológicos. Esses assuntos estavam em evidência por causa da influência que a Assembléia de Deus dos Estados Unidos, que se mostrava bastante flexível em relação a esses posicionamentos. Ao longo da sua história, a Assembléia de Deus no Brasil, tem se demonstrado mais aberta em relação a alguns desses princípios. A existência da Faculdade da Assembléia de Deus – FAECAD – é uma demonstração de ruptura e de ênfase no ensino bíblico-teológico, bem como a difusão do evangelho através de um programa de TV: Movimento Pentecostal, já que outrora era proibido que os crentes ouvissem rádio e vissem televisão.

 

3. A ASSEMBLÉIA DE DEUS NOS DIAS ATUAIS

Nesses últimos anos a Assembléia de Deus no Brasil experimentou um avanço extraordinário. Estima-se que atualmente existam mais de 20 milhões de fiéis espalhados por todo o Brasil, representado aproximadamente 40% dos evangélicos, mais de 30 mil pastores, mais de seis mil igrejas-sede, mais de dois mil missionários, milhares de obreiros e mais de 100 mil cultos nos mais de cinco mil municípios brasileiros. Essa expansão possibilitou uma série de vantagens, principalmente no contexto social. A Assembléia de Deus deixou de ser um movimento evangélico marginalizado e passou a gozar de prestígio perante a sociedade, principalmente entre os políticos que querem angariar votos entre os fiéis. A própria igreja, que outrora se posicionava contra o envolvimento dos cristãos na política, passou a investir nessa área, elegendo, a cada pleito, um número representativo de evangélicos, inclusive pastores, para o executivo e o legislativo. Os primeiros crentes eram pessoas simples que não gozavam de condição financeira favorável e tinham pouca instrução estudantil. Esse quadro atualmente é diferenciado, pois existem pessoas hoje na Assembléia de Deus com considerável saber acadêmico, além de empresários bem-sucedidos, considerando que a Associação dos Homens de Negócio do Evangelho Pleno – ADHONEP é uma idealização dessa denominação. A Convenção Geral das Assembléias de Deus (CGADB), criada inicialmente em 1930, foi registrada em 1946, pelo missionário Samuel Nyström e o Pr. Cícero Canuto. Esse órgão assembleiano surgiu com o objetivo de estabelecer um espaço de discussão e direcionar o crescimento da denominação. Em 1989 ocorreu a primeira dissidência na CGADB quando surgiu a Convenção Nacional de Ministros da Assembléia de Deus Madureira. O atual presidente da CGADB é o Pr. José Wellington Bezerra da Costa, que tem dirigido essa convenção desde 1988, após a morte do Pr. Alcebíades Pereira de Vasconcelos. Ligada à CGADB está a Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD), que tem experimentado um crescimento considerável nesses últimos anos, publicando Bíblias, periódicos e obras clássicas da teologia evangélica, sendo gerenciada por Ronaldo Rodrigues. Uma das suas principais publicações é a Bíblia de Estudo Pentecostal, com notas de Donald Stamps e cuja tradução foi supervisionada por um dos expoentes da teologia pentecostal brasileira, o Pr. Antonio Gilberto.

 

CONCLUSÃO

A Igreja que cresce sempre enfrenta desafios, assim aconteceu com a Igreja em Jerusalém, o mesmo tem ocorrido com a Assembléia de Deus. Há muito para celebrar, podemos dizer como o salmista: "grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres" (Sl. 126.4). No entanto, não podemos desconsiderar os riscos que enfrentamos para os próximos anos, enquanto aguardamos a vinda de Jesus. Dentre eles destacamos: a confusão na relação igreja-estado, a secularização da teologia da prosperidade, o exagero na institucionalização, a formação de novos líderes, o formalismo litúrgico e a política eclesiástica, essa última tem causado fortes disputas internas por cargos eletivos. Esses desafios não tiram o brilho do Centenário, mas nos levam a refletir sobre o futuro da igreja, a ponderar a respeito de onde viemos, onde estamos e aonde iremos, sem esquecer, principalmente, que o Senhor Jesus é o Senhor da Igreja e que o Espírito Santo sopra aonde quer, por isso, precisamos estar atentos para ouvir a Sua voz.

BIBLIOGRAFIA
ALENCAR, G. Assembléias de Deus. São Paulo: Arte Editorial, 2010.
ARAÚJO, I. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
Fonte: http://www.subsidioebd.blogspot.com/

ASSEMBLEIA DE DEUS – 100 ANOS DE PENTECOSTE

2º TRIMESTRE DE 2011 - LIÇÃO Nº 10 - 05/06/2011 - "ASSEMBLEIA DE DEUS - 100 ANOS DE PENTECOSTE"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 10 - DATA: 05/06/2011
TÍTULO: "ASSEMBLEIA DE DEUS – 100 ANOS DE PENTECOSTE"
TEXTO ÁUREO – At 16:5
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cor 3:6-11
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br



I – INTRODUÇÃO:

No dia 19 do mês de novembro de 2010, completaram-se 100 anos que os pioneiros suecos Adolf Gunnar Vingren e Daniel Högberg, mais conhecidos como Gunnar Vingren e Daniel Berg, aportaram em solo brasileiro para dar início ao maior Movimento Pentecostal do mundo - as Assembleias de Deus no Brasil.

Berg e Vingren se conheceram poucos anos antes, quando estavam nos Estados Unidos - Berg, dedicando-se apenas ao trabalho secular e Vingren, como pastor ordenado pela Igreja Batista Sueca nos EUA. Ambos já haviam sido inflamados pelas chamas do Movimento Pentecostal norte-americano quando compartilharam entre si suas experiências e, juntos, em oração, receberam o chamado para o nosso país.




Os pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren em foto tirada nos Estados Unidos
poucas horas antes de embarcarem para o Brasil



II - GUNNAR VINGREN:

Gunnar Vingren nasceu em Ostra Husby, Ostergotland, Suécia, a 8 de agosto de 1879. Era filho de pais batistas, que lhe ensinaram desde cedo a trilhar nos caminhos santos. Ainda muito pequeno, seus pais o levavam à Escola Dominical, onde seu pai era dirigente.

Em 1897, aos 18 anos, foi batizado nas águas na Igreja Batista em Wraka, Smaland, Suécia. Nessa época, assumiu a direção da Escola Dominical de sua igreja, substituindo seu pai. Em 14 de julho daquele ano, um artigo de uma revista, que falava sobre os sofrimentos de tribos nativas no exterior, o levou às lagrimas e a uma decisão que mudaria o rumo de sua vida.

- "Subi para o meu quarto e ali prometi a Deus pertencer-lhe e pôr-me à sua disposição, para honra e glória de seu nome. Orei também insistentemente para que Ele me ajudasse a cumprir esta promessa" - relatou o homem de Deus.

Em outubro de 1898, deixou a direção da Escola Dominical e foi participar de uma Escola Bíblica em Götabro, Närke.
 
- "Nunca mais na minha vida recebi uma instrução bíblica tão profunda como aquela. Pastor Kihlstedt nos quebrantava completamente com a Palavra de Deus. Ele nos tirava tudo, tudo, até que ficássemos inteiramente aniquilados como pó diante dos pés do Senhor. Depois vinha o irmão Emílio Gustavsson com o óleo de Gileade, e sarava as feridas da alma, alimentando nossos corações famintos com o melhor trigo dos celeiros de Deus. Oh, que tempo aquele! Fez-me bem pelo resto de toda a minha vida" - contou Vingren em suas memórias.
 
Aquela Escola Bíblica durou um mês e fazia parte de uma Federação Evangélica que tinha o objetivo de ganhar almas para Cristo. Depois dela, Vingren foi enviado com o evangelista Soderlund à província de Skane, seu primeiro campo de trabalho. Em seguida, evangelizou nas províncias de Västergötland e Tidaholm, onde adoeceu de papeira e foi curado instantaneamente após a oração de um grupo de irmãos. De lá, evangelizou em Rönneholm e retornou a Skane.
 
Gotemburgo num vapor que o levou à cidade de Hull, na Inglaterra. Dali, foi de trem para Liverpool, onde pegou outro vapor, com destino a Boston, Massachusets (EUA). Chegando lá, tomou um trem até Kansas City, onde morava seu tio Carl. Depois de uma semana, começou a trabalhar como foguista em Greenhouse até o verão. Foi porteiro de uma grande casa comercial na região e jardineiro, profissão que aprendera com seu pai. Em fevereiro de 1904, conseguiu um emprego no Jardim Botânico de Saint Louis. Aos domingos, Vingren assistia os cultos de uma igreja sueca estabelecida naquela cidade.
 
Em setembro de 1904, iniciou um curso de quatro anos no Seminário Teológico Batista Sueco, em Chicago. Durante o tempo em que morou em Kansas, pertencera à Igreja Batista sueca, onde fora exortado a voltar a estudar. Durante o curso, foi convidado a pregar em várias igrejas. Pelo Seminário, estagiou sete meses na Primeira Igreja Batista em Chicago, Michigan. Depois, estagiou nas Igrejas Batistas em Sycamore, Illinois; Blue Island, também em Illinois; e, por fim, em Mountain, Michigan.

Concluiu seus estudos e foi diplomado em maio de 1909. Nesse período, entregou uma solicitação para ser enviado como missionário. Enquanto a resposta não chegava, foi convidado para assumir o pastorado da Igreja Batista em Menominee, Michigan. Em junho daquele ano, assumiu a direção da igreja.
 
Nesse período, participou da Convenção Geral Batista dos Estados Unidos, onde foi decidido que seria enviado missionário para Assam, na índia, juntamente com sua noiva. A Convenção Batista do Norte o sustentaria. No início, Vingren convenceu-se de que esta era a vontade de Deus, mas, durante a Convenção, Deus mostrou-lhe o contrário. Voltando à sua igreja, enfrentou uma grande luta por causa de sua decisão. Finalmente, resolveu não aceitar a designação e comunicou sua decisão à Convenção por escrito. Por esse motivo, a moça com quem se enamorara rompeu o noivado. Ao receber a carta dela, respondeu:

- "Seja feita a vontade do Senhor".

Por esse tempo, despontava um grande avivamento nos Estados Unidos, que culminou no atual Movimento Pentecostal que se espalhou pelo mundo no século 20. Nessa época, uma irmã que tinha o dom de interpretar línguas foi usada por Deus para dizer-lhe que seria enviado ao campo missionário, mas "somente depois de revestido de poder".

No verão de 1909, Deus encheu o coração de Vingren com o desejo de receber o batismo no Espírito Santo. Em novembro daquele ano, ele pediu permissão à sua igreja para visitar a Primeira Igreja Batista Sueca, em Chicago, onde se realizava uma série de conferências. O seu objetivo era buscar o batismo no Espírito Santo. Após cinco dias de busca incessante, foi revestido de poder, falando em outras línguas como os discípulos no Dia de Pentecostes.

Foi nessas conferências que conheceu Daniel Berg, que se tornaria mais à frente seu grande amigo.


III – DANIEL BERG:

Daniel Högberg, conhecido no Brasil como Daniel Berg, nasceu a 19 de abril de 1884, na pequena cidade de Vargon, na Suécia, às margens do lago de Vernern. Quando o Evangelho começou a entrar nos lares de Vargon, seus pais, Gustav Verner Högberg e Fredrika Högberg, o receberam e ingressaram na Igreja Batista. Logo procuraram educar o filho segundo os princípios cristãos. Em 1899, Daniel converteu-se e foi batizado nas águas.
 
Em 1902, aos 18 anos, pouco antes do início da primavera nórdica, deixou seu país. Embarcou a 5 de março de 1902, no porto báltico de Gothemburgo, no navio M. S. Romeu, com destino aos Estados Unidos.
 
- "Como tantos outros haviam feito antes de mim", frisava. O motivo foi a grande depressão financeira que dominara a Suécia naquele ano.
 
Em 25 de março de 1902, Daniel desembarcou em Boston. No Novo Mundo, sonhava, como tantos outros de sua época, em realizar-se profissionalmente. Mas Deus tinha um plano diferente e especial para sua vida.
 
De Boston, viajou para Providence, Rhode Island, para se encontrar com amigos suecos, que lhe conseguiram um emprego numa fazenda. Permaneceu nos Estados Unidos por sete anos, onde se especializou como fundidor. Com saudades do lar, retornou à cidade natal, onde o tempo parecia parado. Nada havia se modificado. Só seu melhor amigo, companheiro de infância, não morava mais ali.

- "Vive em uma cidade próxima, onde prega o Evangelho", explicou sua mãe.

Logo chegou a seu conhecimento que seu amigo recebera o batismo no Espírito Santo, coisa nova para sua família. A mãe do amigo insistiu para que Daniel o visitasse. Aceitou o convite. No caminho, estudou as passagens bíblicas onde se baseava a "nova doutrina". Chegando à igreja do amigo, encontrou-o pregando. Sentou e prestou atenção na mensagem. Após o culto, conversaram longamente sobre a "nova doutrina". Daniel demonstrou ser favorável. Em seguida, despediu-se e partiu, pois sua intenção não era permanecer na Suécia, mas retornar à América do Norte.
 
Em 1909, após despedir-se dos pais, em meio à viagem de retorno aos Estados Unidos, Daniel orou com insistência a Deus, pedindo o batismo no Espírito Santo. Como não estava preocupado como da primeira vez, posto que já conhecia os EUA, canalizou toda a sua atenção à busca da bênção. Ainda no navio, ao aproximar-se das plagas norte-americanas, sua oração foi respondida.

A partir de então, sua vida mudou. Daniel passou a evangelizar como nunca e a contar seu testemunho a todos.

IV - O ENCONTRO ENTRE BERG E VINGREN

Foi então que, por ocasião das já mencionadas conferências em Chicago, Daniel encontrou-se com o pastor batista Gunnar Vingren, que também fora batizado no Espírito Santo. Os dois conversaram horas sobre as convicções que tinham. Uma delas é que tanto um como o outro acreditavam que tinham uma chamada missionária. Quanto mais dialogavam, mais suas chamadas eram fortalecidas.
 
Ao voltar à sua igreja em Menominee após as conferências em Chicago, Vingren começou a pregar a verdade de que "Jesus batiza no Espírito Santo e com fogo". Em fevereiro de 1910, Vingren foi intimado a se afastar da igreja, que ficou dividida: metade cria na promessa e a outra a rejeitava. Os que rejeitaram obrigaram-no a deixar o pastorado.
 
No entanto, Vingren recebeu o apoio da Igreja Batista em South Bend, Indiana. Todos ali o receberam e creram na verdade. Na primeira semana, Jesus batizou dez pessoas no Espírito Santo. Naquele verão, quase vinte pessoas receberam a promessa. Assim, Deus transformou a Igreja Batista de South Bend em uma igreja pentecostal. Vingren pastoreou-a até 12 de outubro de 1910, quando começou a preparar-se para a viagem ao Brasil.
 
Quando Vingren voltou a South Bend, Berg estava trabalhando em uma quitanda em Chicago quando o Espírito Santo mandou que se mudasse para South Bend. Berg abandonou seu emprego e foi até lá onde encontrou Vingren pastoreando aquela Igreja Batista.
 
- "Irmão Gunnar, Jesus ordenou-me que eu viesse me encontrar com o irmão para juntos louvarmos o seu nome", disse Berg.
 
- "Está bem!", respondeu Vingren com singeleza.
 
Passaram, então, a encontrarem-se diariamente para estudar as Escrituras e orar juntos, esperando uma orientação de Deus.


V - O CHAMADO E A CHEGADA AO BRASIL:

Foi em South Bend que Vingren e Berg foram revelados pelo Espírito Santo, através da instrumentalidade do irmão Olof Uldin (que havia conhecido Vingren e Berg), sobre vários acontecimentos futuros a respeito dos dois. Entre outras coisas, Deus lhes dissera que deveriam ir para um lugar chamado Pará; que o povo desse lugar era de um nível social muito simples; que Gunnar deveria lhes ensinar os rudimentos da doutrina bíblica; que Berg e ele comeriam comidas simples, mas não lhes faltaria nada; e que Vingren casaria com uma moça chamada Strandberg (Anos depois, quando de retorno à Suécia após o início da obra no Brasil, Vingren conheceria a enfermeira Frida Strandberg, com quem se casaria).
 
Ao ouvirem pela primeira vez o nome do lugar para onde Deus os chamara, não sabendo onde era, foram até a biblioteca pública da cidade, onde descobriram que o Pará ficava no Norte do Brasil. Depois de orarem, Berg e Vingren aceitaram o destino.

Após a revelação divina dada ao irmão Olof Uldin de que o lugar para onde deveriam ir era o Pará, no Brasil, Daniel Berg, contra a vontade dos seus patrões, abandonou o emprego. Eles argumentaram: - "Aqui você pode pregar o Evangelho também, Daniel; não precisa sair de Chicago".
 
Mas, ele estava convicto da chamada e não voltou atrás.
 
Ao se despedir, Berg recebeu de seu patrão uma bolacha e uma banana. Essa era uma tradição antiga nos Estados Unidos. Simbolizava o desejo de que jamais faltasse alimento para a pessoa que recebesse a oferta. Esse gesto tocou o coração de Berg, que em seguida partiu com Vingren para Nova Iorque, e de lá para o Brasil em um navio.
 
Deus proveu milagrosamente a quantia certa para a viagem.
 
Durante a viagem, ganharam um tripulante para Cristo. Quatorze dias após saírem de Nova Iorque, chegaram ao Pará. Era o dia 19 de novembro de 1910.
 
Em Belém, moraram no porão da Igreja Batista localizada na Rua Balby, n° 406. Depois, passaram um tempo na casa do irmão presbiteriano Adriano Nobre, em Boca do Ipixuna, às margens do Rio Tajapuru. Hospedaram-se no mesmo quarto onde morava o irmão Adrião Nobre, primo de Adriano. De volta a Belém, retornaram ao porão da igreja. Por esse tempo, já falavam um pouco de português. O primeiro professor deles fora o irmão Adriano.
 
As irmãs Celina Albuquerque e Maria de Nazaré creram na mensagem pentecostal e receberem o batismo no Espírito Santo. Criou-se, então, uma discussão na igreja, que culminou na expulsão de 19 membros, mais Vingren e Berg. Em 18 de junho de 1911, nascia a Missão de Fé Apostólica, que em 11 de janeiro de 1918 foi registrado oficialmente com um novo nome, Assembleia de Deus, nome este que a nova igreja já usava desde 1916. Era uma igreja sem vínculos estrangeiros, genuinamente brasileira, e que se tornaria a maior igreja pentecostal do mundo.








Visão do cais do porto de Belém do Pará em 1910, por onde passaram Daniel Berg e
Gunnar Vingren



VI - DO NORTE PARA TODO O BRASIL

O TRABALHO EVANGELÍSTICO E A EXPANSÃO NACIONAL - Daniel Berg e Gunnar Vingren, juntamente com os primeiros membros da igreja, começaram a realizar cultos em outros locais em Belém e a evangelizar em lugares distantes dessa cidade, principalmente nas ilhas paraenses.
 
Logo, novos companheiros missionários foram chegando. Os primeiros foram Otto e Adina Nelson (1914), Samuel e Lina Nystróm(1916), Frida Vingren (1917) e Joel e Signe Carlson (1918). Também, a igreja começou a ordenar seus primeiros pastores: Isidoro Filho (1912); Absalão Piano (1913); Crispiniano de Melo; Pedro Trajano; Adriano Nobre; Clímaco Bueno Aza (1918); José Paulino Estumano de Morais (1919); Bruno Skolímowski (1921).
 
Membros das igrejas, missionários estrangeiros e pregadores nacionais, impelidos pelo ardor evangelístico pentecostal, começaram a visitar outros Estados, principalmente onde tinham parentes. Dessa maneira, apesar das muitas lutas e perseguições, aconteceram os primeiros passos para a fundação de igrejas em todas as regiões do país: Ceará (1914); Alagoas (1914); Paraíba (1914); Roraima (1915); Pernambuco (1916); Rio Grande do Norte (1911, 1918); Maranhão (1921); Espírito Santo (1922); Rondônia (1922); São Paulo (1923); Rio de Janeiro (1924); Rio Grande do Sul (1924); Bahia (1926); Piauí (1927); Minas Gerais (1927); Sergipe (1927); Paraná (1928); Santa Catarina (1920, 1931); Acre (1932); Goiás (1936); Mato Grosso (1936); Mato Grosso do Sul (1944) e Distrito Federal (1956).
 
OS MISSIONÁRIOS E O DESENVOLVIMENTO DOUTRINÁRIO NAS ASSEMLEIAS DE DEUS - Atuaram entre as Assembleias de Deus, missionários escandinavos (suecos, noruegueses e finlandeses) e norte-americanos. Nas primeiras cinco décadas das Assembleias de Deus, os missionários escandinavos tomaram iniciativas que contribuíram para o desenvolvimento doutrinário da igreja. Eles fundaram jornais (Boa Semente, O Som Alegre, Mensageiro da Paz), criaram as Lições Bíblicas para a Escola Dominical, editaram os primeiros hinários (Cantor Pentecostal e Harpa Cristã), publicaram livros e folhetos evangelísticos, promoveram as primeiras Escolas Bíblicas que duravam um mês, e fundaram a Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), em 1940.
 
Em 1936, os primeiros missionários das Assembleias de Deus norte-americanas chegaram oficialmente ao Brasil. Eles passaram a atuar juntamente com a liderança sueca, principalmente no ensino bíblico e investiram na publicação de livros teológicos, no ensino teológico formal e no estabelecimento gráfico da CPAD.

Dentre os missionários pioneiros nessas áreas do desenvolvimento bíblico-doutrinário, estão: Gunnar Vingren, Frida Vingren, Samuel Nystróm, Nils Kastberg, Otto Nelson, Nels Nelson, Joel Carlson, Eurico Bergstén, Orlando Boyer, N. Lawrence Olson, John Peter Kolenda, João Kolenda e Ruth Doris Lemos, Thomas Reginald Hoover e Bernhard Johnson Jr.
 
A ASSEMBLEIA DE DEUS NOS DIAS ATUAIS - A igreja chegou ao seu primeiro centenário apresentando um crescimento vertiginoso e acelerado, consolidando-se como a maior expressão do pentecostalismo brasileiro. Numa estimativa feita em 2005, com bases em números do Censo Brasileiro, divulgada no jornal Mensageiro da Paz, as Assembleias de Deus teriam chegado a 20 milhões de fiéis espalhados por todo o país em 2010, e representariam 40% dos evangélicos brasileiros ao completar l00 anos de fundação. São mais de trinta mil pastores, mais de seis mil igrejas-sede, mais de dois mil missionários, milhares de obreiros e mais de 100 mil locais de cultos nos mais de cinco mil municípios brasileiros.


VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

CREMOS:
 
1) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19 e Mc 12.29).
 
2) Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17).
 
3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9).
 
4) Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurar a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).
 
5) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).
5) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra 6) No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).
 
7) No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).
 
8) Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e l Pe 1.15).
 
9) No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
 
10) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade (I Co 12.1-12).
 
11) Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira — invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda — visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (I Ts 4.16, 17; I Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc l4.5 e Jd l4).
 
12) Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2 Co 5.10).
 
13) No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15).
 
14) E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25:46)
 
Somos a continuidade do trabalho iniciado pelos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg. O Centenário não deve ser apenas um fato para comemorarmos, mas para despertar-nos a continuar pregando a mensagem que deu início à nossa caminhada em território nacional: Jesus salva, cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará!

Fontes de consulta:

Jornal Mensageiro da Paz – Ano 80 – Número 1506 – Novembro de 2010

Lições Bíblicas CPAD – 2º Trimestre de 2011 – Comentarista da Lição nº 10 – Isael de Araújo

O Dia do Julgamento em 21 de maio chegou

Der sua opinião
 
 
Jesus realmente voltou no dia 21 de maio mas verdadeiro fim do mundo será em outubro, garante Pastor da Family Radio
O Dia do Julgamento em 21 de maio chegou, um Juízo Final disse sem remorso o pregador Harold Camping, segunda-feira.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel "Em 21 de maio, este fim de semana passado, este é onde o aspecto espiritual disso realmente vem passando. Novamente Deus trouxe julgamento sobre o mundo. Não vejo nenhuma diferença, mas Deus trouxe o Dia do Julgamento a se incidir por todo o mundo. Todo mundo está sob o Dia do Julgamento e vai continuar mesmo até 21 de outubro de 2011 e nesse tempo, todo o mundo será destruído," proclamou.
 
21 de maio foi uma vinda espiritual, ele insistiu.
Camping falou publicamente nesta segunda-feira pela primeira vez desde sua fracassada previsão do 21 de Maio Dia, não oferecendo nenhuma desculpa, mas continuando a falar de seu "momento difícil" no fim de semana e seguindo adiante sua mensagem de julgamento com um novo ângulo.
 
O presidente da Family Radio disse que concordou em falar, porque muitas pessoas lhe pediram e que ele tinha que "honradamente" enfrentar.
"Você está pronto para atirar-se ou ir em viagem de bebida ou qualquer outra coisa?" Camping disse de perguntas das pessoas a ele.
"Eu posso dizer com toda franqueza que, 21 de maio chegou e passou, foi um momento muito
 
difícil para mim, um momento muito difícil. Fiquei me perguntando: 'O que está acontecendo?'" disse ele, falando da sede da organização em Oakland, Califórnia.
A emissora de rádio de 89 anos disse que ele orou e revisou a Bíblia e concluiu que ele estava olhando para a Bíblia mais factual do que espiritualmente.
"A Bíblia é um livro muito espiritual. Existem muitas coisas que são muito concretas, muito factual,
 
é claro, mas há um monte de coisas que são muito espirituais. Como saber se a olhar para ela com uma compreensão espiritual ou um entendimento factual é difícil saber," disse Camping.
"O fato é que quando olhamos para ele mais espiritualmente, então nós descobrimos que Ele veio."
 
Ele chegou a sugerir que 21 de outubro ainda é a data do Fim do Mundo, mas foi vago sobre como o período seria até lá.
Foi primeiro comunicado oficial de Camping a ser liberado desde sexta-feira, dia em que ele previu para ser o começo do fim do mundo.
Seus comentários foram transmitidos ao vivo segunda-feira, no início das 08:30 (ET) durante o programa "Fórum Aberto" da Family Radio, por rádio através de estações FM da organização e pela televisão no Canal 28 KFTL. Os membros da imprensa foram autorizados a ficar dentro do
 
escritório da Family Radio e ouvir enquanto Camping dava a sua declaração.
Antes do discurso de segunda-feira, Camping se recusou a conceder entrevistas para responder sobre sua previsão errada. Para os poucos meios que conseguiram alcançá-lo, Camping disse poucas palavras e indicou que ele precisava de tempo para pensar antes de responder.
No domingo, ele disse ao San Francisco Chronicle que ele ficou "perplexo" que o arrebatamento não aconteceu. Falando a International Business Times, que o atendeu em sua casa, em Alameda, Camping chamou a data de 21 de maio um "grande negócio" e algo que ele teve que "conviver."
 
Conduzindo a sua data Dia do Julgamento, Camping tinha corajosamente previsto que o Arrebatamento iria ocorrer às 6:00h da tarde em 21 de maio de 2011 e que o mundo seria destruído cinco meses depois, em 21 de outubro de 2011.
Um orador regular em programas de rádio da família, Camping alegou que ele havia decodificado números na Bíblia para prever o fim dos dias. Baseado em seus cálculos, ele concluiu que o
 
Arrebatamento aconteceria 722.500 dias depois que Jesus havia sido crucificado no Gólgota.
O co-fundador da rede de rádios cristãs com 66 estações em todo o país também previu que em 21 de maio haveria terremotos em todo o mundo e que cerca de três por cento da população mundial seriam arrebatados, enquanto o resto do mundo iria suportar a tribulação até 21 de outubro, quando o mundo inteiro seria destruído.
 
FONTE

Escola Bíblica Dominical


Curso Online de Educação Infantil: Contadores de Histórias


O curso Educação Infantil: Contadores de Histórias caracteriza a arte de contar histórias como uma atividade que abre espaço para a alegria e o prazer de ler, além de desenvolver a escrita e o despertar da criatividade.

Carga Horária: 60 horas

Duração: 30 dias


Turma disponível: 24/05/2011

Conteúdo Programático do curso online Educação Infantil: Contadores de Histórias

 

  • Apresentação;
  • Objetivo Geral;
  • Objetivos Específicos;
  • Por que contar histórias?
  • Qual a origem das histórias?
  • Principais Autores e Obras;
  • Perrault;
  • Irmãos Grimm;
  • Hans Christian Andersen;
  • La Fontaine;
  • Esopo;
  • Fedro;
  • Qual a diferença entre ler e contar uma história?
  • A criança e a leitura;
  • Atividade – Vamos Praticar;
  • Literatura Infantil;
  • Principais Autores Brasileiros e Obras;
  • Monteiro Lobato;
  • Ziraldo;
  • Ana Maria Machado;
  • Ruth Rocha;
  • Cecília Meireles;
  • Conhecendo alguns tipos de histórias;
  • Contos de Fada;
  • Contos Maravilhosos;
  • Contos de Exemplo;
  • Lendas;
  • Fábulas;
  • Mitos;
  • História em quadrinhos;
  • Classificação das histórias por faixa etária;
  • Contando histórias com arte;
  • Atividade – Pensando e respondendo;
  • Recursos utilizados para contar histórias;
  • Livros;
  • Fantoches;
  • Retroprojetor;
  • Sucatas Diversas;
  • Marionetes;
  • Avental de História;
  • Baú e Maleta;
  • Sacolas de Leitura;
  • Gravuras;
  • Implicações pedagógicas ao contar histórias;
  • Orientações básicas para contar histórias;
  • Considerações Finais;
  • Avaliação Final do Curso.
Saiba mais aqui.
A pureza do movimento pentecostal – 


Pb. José Roberto A. Barbosa

Nem todo movimento que se diz pentecostal verdadeiramente o é. Atualmente testemunhamos o avanço dos movimentos que se dizem neopentecostais, mas que não passam de pseudopentecostalismo, pois nada tem a ver, biblicamente e historicamente, com o genuíno movimento pentecostal. Na aula de hoje estudaremos a respeito dos fundamentos bíblico-históricos do movimento pentecostal. A pergunta crucial é: afinal, o que quer isso dizer? (At. 2.12).

1. PENTECOSTAL, O QUE QUER ISSO DIZER?

O termo pentecostal passou a ser usado em 1907, na Grã-Bretanha, pelas igrejas tradicionais para se referirem aos crentes que aderiram ao recebimento do batismo no Espírito Santo com evidência de falar línguas, em consonância com At. 2.1-13, texto bíblico no qual lemos a narrativa lucana sobre o derramamento do poder prometido por Jesus (At. 1.8), por ocasião do dia de Pentecostes, a fim de que os crentes testemunhassem de Cristo sob o poder do Espírito Santo. Nos dias atuais, o crente considerado pentecostal é aquele que acredita no batismo no Espírito Santo enquanto experiência distinta do novo nascimento, manifestado visualmente pelo falar em línguas (glossolalia) e na contemporaneidade dos dons sobrenaturais do Espírito Santo (I Co. 12-14). O pentecostalismo, por conseguinte, defende que os crentes dos dias hodiernos podem e devem passar pela experiência do batismo no Espírito Santo pós-conversão. A expressão Pentecostalismo Clássico passou a ser usada na década de 60, nos Estados Unidos, para distinguir as primeiras igrejas pentecostais, dissidentes das igrejas tradicionais históricas, distinguindo-as das igrejas neopentecostais e da renovação carismática católica. O termo clássico diz respeito à antiguidade ou pioneirismo histórico desse movimento, que, em seus fundamentos bíblico-teológicos, diferencia-se consideravelmente tanto do neopentecostalismo quanto da renovação carismática.

2. FUNDAMENTO BÍBLICO-HISTÓRICO

Ainda que as igrejas tradicionais e históricas tenham tentado negar a atualidade do falar em línguas e dos dons espirituais, os fundamentos bíblicos para o pentecostalismo se mostram contundentes. No dia de pentecostes, em At. 2, ao serem cheios do Espírito Santo, os discípulos de Jesus falaram em línguas. Na casa de Cornélio, os gentios falaram em línguas e glorificaram a Deus (At. 10.46). Posteriormente, o próprio Pedro reconheceu a legitimidade daquele evento, afirmando que Deus havia derramado o Espírito santo sobre os gentios na casa daquele centurião romano (At. 11.15). Em Éfeso, os crentes foram batizados e tanto falavam em línguas como profetizavam (At. 19.1-6). Ao longo da história, vários irmãos experimentaram a glossolalia, isto é, o falar em línguas. Por isso, a repetibilidade dessa experiência, ao longo do tempo, e nos dias atuais, não é mero emocionalismo, antes se trata de uma realidade fundamentada na Sagrada Escritura. A análise histórica nos demonstra que homens e mulheres de fé, embasados pela Palavra de Deus, defendiam e testemunhavam o sobrenatural do Espírito, ressaltando sua evidencialidade, dentre eles destacamos: Justino Mártir (100-165), Irineu de Lyon (115-202), Teófilo de Antioquia (?-181), Tertuliano (160-220), Orígenes (180-254), Eusébio de Cesaréia (260-340), João Crisóstomo (304-407), Agostinho (354-430), Gregório o Grande (540-604), Simeão, o Novo Teólogo (949-1022), Hildegard de Bingen (1098-1179), Gregório Palamas (1296-1359), Francisco de Assis (1182-1226), Inácio de Loyola (1491-1556), Martinho Lutero (1483-1546), Jonathan Edwards (1703-1758) e John Wesley (1703-1791)

3. O MOVIMENTO PENTECOSTAL MODERNO

No século XX surge o Movimento Pentecostal Moderno e Clássico, no qual se insere a Assembléia de Deus. Nos Estados Unidos, em 1900, um pregador americano, cujo nome era Charles Fox Parham, convenceu-se que o falar em línguas estranhas era a evidência inicial do Batismo no Espírito Santo. Ele começou o Apostolic Faith Moviment (Movimento da Fé Apostólica) e fundou o jornal com esse mesmo nome. Nesse período, mais especificamente em 1905, William Seymour, um negro americano, cego de um olho, se juntou à Escola Bíblica de Parham e passou a defender o movimento pentecostal. Como resultado, Seymour fundou, em Houston, estado do Texas, uma Escola Bíblica, que ocupou papel importante no avivamento pentecostal americano. Em 9 de abril de 1906 o próprio Seymour recebeu o Batismo no Espírito Santo e passou a dirigir cultos em um templo abandonado da Igreja Metodista Episcopal Africana, na Rua Azuza, 312. O movimento da Rua Azuza foi tão forte que chamou a atenção de jornais da época que enviaram seus repórteres para descreverem os fatos. O poder de Deus era intenso, dominados pelo desejo de santidade, os irmãos e irmãs pentecostais, experimentavam manifestações sobrenaturais. Um jornal da época assim declarou: "as reuniões iniciavam às dez da manhã e não paravam antes das dez ou doze horas da noite, e algumas vezes iam até as duas ou três da madrugada, porque muitos eram curados de suas enfermidades e outros eram cheios do Espírito Santo e poder de Deus". Esse movimento estimulou a obra missionária, pois, em cumprimento à comissão de Jesus, de At. 1.8, havia um anelo pelo Batismo no Espírito Santo, a fim de levar a mensagem de Cristo às nações.

 

CONCLUSÃO

Imbuídos do anelo missionário, em 1910, desembarcaram, em Belém do Pará, dois missionários suecos, Gunnar Vingren e Daniel Berg, procedentes dos Estados Unidos, que passam a pregar a doutrina pentecostal na Igreja Batista de Belém. A mensagem puramente pentecostal, apresentada por esses pioneiros, continua a ser reproduzida nos lábios de todos aqueles que professam essa mesma fé: Jesus cristo salva, batiza no Espírito Santo, cura e voltará para arrebatar a Sua igreja.

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, I. de. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.OLIVEIRA, J. de. Breve história do movimento pentecostal. Rio de janeiro: CPAD, 2003.

Fonte:

http://www.subsidioebd.blogspot.com/

Twitter: @subsidioEBD

Faculdade Evangélica em Cuiabá abre inscrições para processo seletivo


Faculdade Evangélica Cantares de Salomão - FEICS recebeu na semana passada seu credenciamento junto ao MEC. E com isso, acaba de abrir as inscrições para o processo seletivo 2011/2 para os cursos de Teologia, Administração e Pedagogia.

A FEICS foi instituida pela Fundação Cantares de Salomão e é mantida pela Igreja Assembleia de Deus de Mato Grosso. Tem como missão o desafio educativo de formar profissionais e educadores comprometidos e atuantes nas diferentes áreas de conhecimento para o desenvolvimento da sociedade através do compromisso com a vida, pela investigação da verdade, pelo ensino, pela pesquisa, pela cultura e difusão do conhecimento, inspirados nos valores espirituais da doutrina cristã.

Além dos cursos de graduação, a faculdade também abriu vários cursos de pós-graduação: Educação Infantil, Libras, Planejamento Educacional e Docência do Ensino Superior, Psicopedagogia e Gestão Pública com ênfase em Processos Licitatórios.

Conheça a FEICS.

A Mulher como Esposa


 

A Mulher como Esposa

por Rev. Brian Abshire

A Mulher como Esposa

* As mulheres compartilham igualdade de honra com os homens, mas têm funções diferentes: "… dando honra à mulher… como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida" (1 Pedro 3.7).

* Deus pretende que a maioria das mulheres case: "E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele" (Gn 2.18).

* A mulher deve se apegar ao seu marido, deixando para trás qualquer outra pessoa: "e serão ambos uma carne" (Gn 2.24).

 

Como fazer sua mulher feliz?> Sou da Promessa  | http://www.soudapromessa.com.br/Homens/Artigos/tab...


 

* A mulher deve estar disposta a se submeter à liderança do seu marido: "… assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos" (Ef 5.19ss).

* A mulher deve aprender a "amar" o seu papel como esposa e mãe e ser treinada nisso: "As mulheres idosas… [devem] ensinar as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos" (Tito 2.2-4).

* A maioria das mulheres encontrará o seu chamado no lar: "… boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada" (Tito 2.5).

* A mulher deve conquistar um marido pecador por meio do seu comportamento dócil e sereno: "Semelhantemente vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos; para que também, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavra pelo procedimento de suas mulheres, considerando o vosso procedimento casto e com temor" (1Pe 3.1-2).

* A mulher tem o dever de ter intimidade sexual com o seu marido: "O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência" (1Co 7.3-5).

* Mulheres podem trabalhar fora de casa para ajudar a família financeiramente: "… ela examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos. Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores" (Pv 31.16, 24).


A Mulher como Mãe

* A mulher deve (até onde Deus lhe der a graça) ter muitos filhos, produzindo assim uma semente santa: "Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a" (Gn 1.28).

* A mulher tem um papel importante no treinamento espiritual dos seus filhos: "Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti" (2 Tim 1:5).

* Para a maioria das mulheres, cuidar do seu esposo e filhos será o seu chamado principal na vida: "Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva" (Pv 31.10, 28).


A Mulher na Igreja

* Mulheres não podem pregar, ensinar ou exercer autoridade sobre homens na igreja: "A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio" (1 Tim 2:11-12).

* Mulheres não devem falar na assembleia pública: "As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei" (1Co 14.34)

* A mulher deve buscar liderança espiritual em seu marido: "E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja" (1Co 14.35).

* As mulheres podem servir na igreja de outras formas: "Tendo testemunho de boas obras: Se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda a boa obra" (1Tm 5.10)


Conclusão

"Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada" (Pv 31.30).

Fonte: http://highlands-reformed.com/

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto. Outubro/2010



Márcio Melânia

"Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados,
sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco."
 (2 Coríntios 13 : 11)

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Como viver na dimensão da eternidade


 

Por Rev. Hernandes Dias Lopes

O apóstolo Paulo em sua Segunda Carta aos Coríntios, capítulo quatro, versículos dezesseis a dezoito nos ensina a viver na dimensão da eternidade. Nossos pés estão na terra, mas nosso coração está no céu. Vivemos neste mundo como peregrinos, mas estamos a caminho da nossa Pátria permanente. Três verdades saltam aos nossos olhos no texto em apreço. Essas verdades nos direcionam nessa caminhada rumo à glória.

1. Temos um corpo fraco, mas um espírito renovado."Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia" (2Co 4.16). Nossa fraqueza física é notória e indisfarçável. O tempo esculpe em nossa face rugas profundas. Nossas pernas ficam bambas, nossos joelhos trôpegos e nossas mãos descaídas. Cada fio de cabelo branco que surge em nossa cabeça é a morte nos chamando para um duelo. Nosso homem exterior, ou seja, nosso corpo enfraquece-se progressivamente. Mas, ao mesmo tempo, nosso homem interior, ou seja, nosso espírito renova-se de dia em dia, sendo transformado de glória em glória na imagem de Cristo. Ao mesmo tempo em que o nosso corpo se enfraquece, nosso espírito se fortalece. Na mesma proporção que o exterior se corrompe, o interior se renova. Temos um corpo fraco, mas um espírito forte.

2. Temos um presente doloroso, mas um futuro glorioso. "Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação" (2Co 4.17). Aqui pisamos estradas juncadas de espinhos, cruzamos vales escuros e atravessamos desertos tórridos. Aqui nossos olhos ficam empapuçados de lágrimas e nosso corpo geme sob o látego da dor. Aqui enfrentamos ondas encapeladas, rios caudalosos e precisamos atravessar fornalhas ardentes. Aqui sofremos, choramos e sangramos. Porém, em comparação com a glória por vir a ser revelada em nós, nossas tribulações são leves e passageiras. O presente é doloroso, mas o futuro é glorioso. Nosso destino final não é um corpo caquético, mas um corpo de glória. Nossa jornada não termina num túmulo gélido, mas na Jerusalém celeste. Nosso fim não é a morte, mas a vida eterna. O nosso futuro de glória deve encorajar-nos a enfrentar com alegria a nossa presente tribulação. O que seremos deve nos encher de esperança para arrostar as limitações de quem somos. Vivemos na dimensão da eternidade!

3. Temos as coisas visíveis que são temporais, mas as coisas invisíveis que são eternas. "Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas" (2Co 4.18). O visível e tangível que enche nossos olhos e tenta seduzir nosso coração é aquilo que não vai permanecer. Tem prazo de validade e não vai durar para sempre. Mas, as coisas que não vemos são as que têm valor e vão permanecer para sempre. Investir apenas naquilo que é terreno e temporal é fazer um investimento insensato, pois é investir naquilo que não permanece. Investir, porém, nas coisas invisíveis e espirituais, é investir para a eternidade. Jesus diz que devemos ajuntar tesouros lá no céu, pois o céu é nossa origem e nosso destino. O céu é nosso lar e nossa pátria. Nosso Senhor está no céu. Muitos dos nossos irmãos já foram para o céu e nós, que fomos remidos e lavados no sangue de Jesus estamos a caminho do céu. Lá está o nosso tesouro. Lá está a nossa herança. É lá que devemos investir o melhor do nosso tempo e dos nossos recursos. Atentar apenas nas coisas que se veem e que são temporais é viver sem esperança no mundo; mas buscar as coisas que os olhos não veem nem as mãos apalpam é viver na dimensão da eternidade, com os pés na terra, mas com o coração no céu!


Márcio Melânia

"Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados,
sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco."
 (2 Coríntios 13 : 11)

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O GENUÍNO CULTO PENTECOSTAL

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 08 - DATA: 22/05/2011
TÍTULO: "O GENUÍNO CULTO PENTECOSTAL"
TEXTO ÁUREO – I Cor 14:26
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cor 14:26-33, 39-40
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br




I – INTRODUÇÃO:



• O culto é um ato religioso através do qual o povo de Deus adora o Senhor, entrando em comunhão com Ele, fazendo-Lhe confissão de pecados e buscando, pela mediação de Jesus Cristo, o perdão, a santificação da vida e o crescimento espiritual. Todo culto, por mais poderoso e fervoroso que seja, sempre será uma demonstração de ordem e decência.



II – CULTO E SHOW NÃO COMBINAM:




• Não é apenas a mídia que está usando a palavra "show" para se referir a alguns cultos. No meio evangélico já temos as expressões: "Show da Fé"; "Show gospel", etc.


• No entanto, o que é show? E o que é culto?


• Segundo o Dicionário Aurélio:


• SHOW é "um espetáculo de teatro, rádio, televisão, etc., geralmente de grande montagem, que se destina à diversão, com a atuação de vários artistas de larga popularidade, ou às vezes de um só".


• CULTO é "adoração ou homenagem à divindade em qualquer de suas formas, e em qualquer religião".


• Ora, a Igreja existe, não para oferecer entretenimento, encorajar vulnerabilidade, melhorar auto-estima ou facilitar amizades, mas para adorar a Deus. Se falharmos nisso, a Igreja fracassa.



III – MODISMOS LITÚRGICOS:




• Em muitas Igrejas o tempo destinado à exposição da Palavra é cada vez menor e o tempo reservado aos "shows" é cada vez maior.

• Em alguns cultos já não há lugar para o antigo sermão, nem para algum substituto dele. A decadência do culto transformado em show leva obrigatoriamente a outros absurdos. Vejamos:


• Certas práticas têm invadido as igrejas, tais como a "nova unção", a "risada santa", "o cair pelo Espírito", "o sopro santo", "adoração a anjos", "sessão de descarrego", "a ingestão das ervas amargas" e outras inúmeras inovações que têm aparecido nos últimos tempos, inovações estas que, muito apropriadamente, estão sendo denominadas de "NEOBESTEIRAS".


• São todas práticas que misturam feitiçaria, meninice, despreparo espiritual e, o que é primordial, ausência de exposição da Palavra de Deus.


• Tomemos cuidado, queridos irmãos, rejeitemos estes ventos de doutrina e não abandonemos a simplicidade que há em Cristo Jesus (II Cor.11:3). Deus não quer espetáculo, nem precisa de espetáculos para Se manifestar, mas atuará e Se manifestará sempre que tiver corações contritos e espíritos quebrantados dispostos a servi-Lo e adorá-Lo (Sl.51:17), dispostos a se arrepender de seus pecados e buscar uma vida de santificação (Hb.12:14; Ap.22:11).



IV – O CULTO NA IGREJA PRIMITIVA ERA ESPONTÂNEO:




• Leiamos I Cor 14:26; Ef 5:18-21; Cl 3:16-17 e analisemos:


• SALMOS – Hinos do Antigo Testamento cantados ao som de instrumento de cordas, como a harpa.


• DOUTRINAS – Exposição sistemática e lógica das verdades extraídas da Bíblia, visando o aperfeiçoamento espiritual do crente. O seu texto fundamental é a Palavra de Deus.


• REVELAÇÃO – Manifestação sobrenatural de uma verdade que se achava oculta.


• LÍNGUAS – Capacidade de se falar de maneira sobrenatural concedida pelo Espírito Santo, visando a consolação, exortação e edificação dos santos. Foi outorgado primariamente à Igreja com o objetivo de servir de sinal aos incrédulos. Serve tanto para edificação individual quanto coletiva. Individualmente, quando desacompanhada de interpretação. Mas, quando interpretada, adquire personalidade profética.


• INTERPRETAÇÃO – Exposição, explicação e esclarecimento de um determinado texto das Sagradas Escrituras.


• DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS – Dom sobrenatural concedido pelo Espírito Santo, cujo principal objetivo é transformar as línguas estranhas numa mensagem de edificação, exortação ou consolação à Igreja.


• HINOS – Cânticos de louvor a Deus.


• CÂNTICOS ESPIRITUAIS – Hinos cantados em línguas estranhas que, quando interpretados, continham palavras de exortação. A partir da interpretação, a Igreja Primitiva usava-os nos cultos.



V – AS PARTES LITÚRGICAS DO CULTO:





• LITURGIA vem do grego "leiturgia" = SERVIÇO DIVINO. Significa, primariamente, o serviço que prestamos a Deus. Com a evolução dos séculos, passou a designar a linguagem, gestos, cânticos e paramentos usados no culto cristão.



• (1) - ADORAÇÃO DE UM DEUS QUE É SOBERANO, SANTO E JUSTO – Esta parte do culto consta de orações e expressões de glorificação e exaltação do nome de Deus através de leituras da Bíblia. O início do culto é uma preparação, um verdadeiro convite ao homem para se colocar reverentemente diante de Deus (Apc 19:1-7).


• (2) - O RECONHECIMENTO DE NOSSO ESTADO DE PECAMINOSIDADE E A NECESSIDADE DE SENTIRMOS O PERDÃO DE DEUS – (Is 6:5; Sl 51) – A presença de um Deus santo nos leva a sentir a realidade de nosso pecado e a confessá-lo diante dEle.


• (3) - MOMENTO CONGRATULATÓRIO – Esta é a parte do culto em que expressamos diante de Deus os nossos sentimentos mais profundos de gratidão a Ele por todas as dádivas do Seu amor para conosco: bênçãos materiais diárias e constantes (Tg 1:17); pelo perdão de nossos pecados (I Jo 2:1-2); pela salvação alcançada através de Cristo (Rm 8:28-30) e pelas bênçãos espirituais recebidas por intermédio de Cristo (Ef 1:3) – Essa gratidão pode ser expressa através de leitura de textos bíblicos que falam de gratidão, de orações e cânticos de ação de graças.


• (4) - MOMENTO DE EDIFICAÇÃO – Este é clímax do culto, pois é o momento em que Deus fala de maneira especial e o homem ouve. É o momento da revelação da vontade do Senhor através da leitura da Sua Palavra ou da interpretação do texto bíblico pelo pregador. É a hora do comissionamento de Deus ao indivíduo particularmente ou à comunidade de uma maneira geral e coletiva. Este comissionamento tem os seguintes objetivos: convidar os ouvintes a aceitar a Cristo como seu Salvador e Senhor (At 2:37-40; Mt 11:28-30); convidar o ouvinte a participar do processo de sua edificação espiritual e consequentemente da edificação do corpo de Cristo (I Cor 14:4-5, 17-26); convidar o ouvinte a participar do ministério do Senhor (Is 6:8; Mt 28:18-20; Lc 9:1-2; Jo 20:21; At 13:4; 22:21; Rm 10:15).


• (5) - MOMENTO DE DEDICAÇÃO – Esta parte do culto é a resposta do homem àquele comissionamento de Deus. Após ouvir a mensagem o ouvinte pode tomar várias atitudes: dizer "não"; dizer "depois"; ficar indiferente; aceitar a Cristo como seu Salvador; consagrar-se ao serviço de Deus para uma vida de mais piedade cristã, para dedicar os seus bens, o seu tempo e o seus dons ao Senhor e para participar do ministério da Igreja e da obra missionária do Senhor.


• (6) - A CONCLUSÃO DO CULTO – Esta é a última parte do culto, que deve ser rápida e impressionante, a fim de deixar no ouvinte o sabor de todo o processo do culto e no seu coração despertar aquele desejo de maior comunhão com o Senhor. A conclusão do culto é o desfecho final que deve deixar o ouvinte impregnado e impressionado com as realidades da vida espiritual, através de um apelo, de um hino, de uma oração e depois disso, segue-se a bênção e o amém.



VI - OS PRINCIPAIS ELEMENTOS DO CULTO:




• Os elementos do culto são os meios usados pelo adorador para expressar o culto.


• (1) - A BÍBLIA SAGRADA - Ela é a Palavra de Deus. Ela é o elemento mais importante do culto cristão, pois TODOS OS ATOS DE ADORAÇÃO DEVEM ESTAR BASEADOS NA PALAVRA DE DEUS. As verdades bíblicas devem modelar o ato de culto, bem como as idéias e o comportamento do adorador (I Sm 15:22-23; Mt 15:9). A bíblia aparece no culto sob diversas formas. As principais são:


• (1.1) - A LEITURA (INDIVIDUAL, CONJUNTA ou ALTERNADA) - I Tm 4:13; I Ts 5:27; Apc 1:3


• (1.2) - A PREGAÇÃO; Lc 4:16-30


• (1.3) - O CÂNTICO (CONGREGACIONAL, CORAL, CONJUNTOS, SOLOS) - Cl 3:16


• (1.4) - AS SAUDAÇÕES - II Cor 1:-6; e


• (1.5) - AS BÊNÇÃOS PASTORAIS. II Cor 13:13


• Por exemplo: - Ne 9:1-5 - Os israelitas leram o Livro da Lei do Senhor durante três horas e passaram outras três horas confessando os seus pecados e adorando o Senhor. Imitemos, pois, os bons exemplos registrados na Palavra de Deus.



• (2) - A ORAÇÃO - Orar é cumprir uma ordem do Senhor (Lc 18:1; I Ts 5:17). A oração é indispensável ao cristão, que deve praticá-la individualmente e coletivamente (Mt 6:5-8; At 12:12 cf Rm 8:15; Gl 4:6). A Bíblia ensina que a oração faz parte do culto particular e público.


• (2.1) - As orações nas reuniões da Igreja, devem ser uma constante (At 1:14; 4:24; 12:5; 21:5; Lc 1:10; Mt 18:19)


• (2.2) - As orações devem ser dirigidas a Deus (Mt 4:10)


• (2.3) - As orações devem ser feitas por meio e em nome de Jesus (Ef 2:18; Hb 10:19)


• (2.4) - As orações devem ser acompanhadas de humildade e ação de graças (Gn 18:27; Fp 4:6; Cl 4:2)


• (2.5) - As orações podem ser feitas em silêncio ou audivelmente, nas posturas diversas (Mc 11:25; At 20:36; Mt 26:39; I Tm 3:8)



• (3) - A MÚSICA - Também se destaca como um elemento indispensável ao culto. A Igreja sempre usou hinos e cânticos na expressão do seu culto (Rm 15:9; I Cr 14:15; Ef 5:19; Cl 3:16; Tg 5:13; Apc 5:9; 14:3; Mt 26:30)



• (4) - OS SACRAMENTOS - Os sacramentos são santos sinais e selos do pacto da graça, imediatamente instituídos por Deus, para representar Cristo e os seus benefícios e confirmar o nosso interesse nele, bem como para fazer uma diferença visível entre os que pertencem à Igreja e o resto do mundo, e, solenemente, obrigá-los ao serviço de Deus em Cristo, segundo a Sua palavra. HÁ SOMENTE DOIS SACRAMENTOS INSTITUÍDOS POR JESUS:


• (4.1) - O BATISMO - Mt 28:19; e


• (4.2) - A SANTA CEIA - Mt 26:26-30.


• (5) - OFERTAS - O ato de ofertar e contribuir faz parte do culto. A oferta sempre foi um elemento integrante da adoração a Deus e uma expressão de fidelidade (Dt 12:4-7; Ml 3:10; Mc 12:41-44; II Cr 8:12-18; Hb 13:16). Nosso progresso espiritual depende de ofertarmos a Deus - I cor 9:5, 10.



VII- CONSIDERAÇÕES FINAIS:




• Atualmente, a Igreja é o Israel de Deus (Gl. 6:16), a nação santa que veio substituir Israel na dispensação da graça como povo anunciador da salvação de Deus aqui na Terra (Mt. 16:18; Ef. 2:13-22; I Pe.2:9).


• A Bíblia afirma que, quando a Igreja se reúne, deve haver, na devoção coletiva, salmo, doutrina, revelação, língua e interpretação, tudo com o propósito de edificação (I Cor. 14:20).


• Em sendo assim, deve a Igreja reunir-se coletivamente para adorar ao Senhor e, através desta adoração, mostrar a glória de Deus a todos os povos, para que eles, com temor e tremor, creiam em Cristo como seu único e suficiente Salvador (I Cor. 14:24, 25).





FONTES DE CONSULTA:

1) Revista Educação Cristã - volume IX - Imprensa da Fé


2) Idem - volume I


3) Dicionário Teológico – CPAD – Claudionor de Andrade


4) Revista e Educação Cristã Volume IX – SOCEP – Sociedade Cristã
Evangélica de Publicações Ltda


5) A Mensagem de I Coríntios – ABU –Editora S/C – David Prior e John R. W. Stott


6) Novo Comentário Contemporâneo – Efésios, Colossenses e Filemom – Editora Vida – Arthur G. Patzia