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Escola Bíblica Dominical.Profecia e misticismo


 

 

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Profecia e misticismo – 2

 



por Francisco A. Barbosa

http://auxilioebd.blogspot.com/

(I. INTRODUÇÃO)

Os profetas desempenharam um papel considerável no desenvolvimento religioso de Israel. Eram lideranças populares vocalizando sempre a sabedoria dos antigos, tentando influenciar seja na condução dos negócios do Estado seja nos costumes. No decorrer da história, surgiram inúmeros pseudo-profetas. Jeremias percebeu o perigo destes falsos com suas perigosas previsões que poderiam atenuar e desviar os desígnios sociais, morais e políticos dos profetas autênticos e investiu contra eles num famoso sermão. O universo temático da lição de hoje é a identificação do misticismo enganoso, por trás do uso da nomenclatura de Profecia. Como identificar essa tendência? Como saber se a manifestação é ou não divina? O texto da Leitura Bíblica em Classe revela-nos que o sobrenatural pode ser usado para desviar o povo de Deus. A Palavra do Senhor esclarece que, qualquer experiência antes de ser aceita, deve ser submetida ao escrutínio da Escritura Sagrada. Hoje, não são poucos os enganadores que usam a ingenuidade cristã, a fim de embromá-los em proveito próprio. É nossa tarefa alertar e ajudar nossos alunos a ter uma resposta firme contra essas tendências. Essa lição é oportuna e nos ajudará na identificação da verdadeira profecia e do misticismo. É importante que saibamos fazer uma leitura das ramificações místicas e esotéricas que estão influenciando o povo de Deus (objetos sagrados, o uso de roupas, fotos, plantas etc.), com o intuito de 'mover' o espiritual e influenciar o físico. É hora de rejeitarmos essas inovações!

(II. DESENVOLVIMENTO)

I. AVALIAÇÃO DA PROFECIA

1. Os embusteiros (13.1). 'Aquele que usa de embuste; mentiroso; intrigante; intrujão' – No capítulo 13 de Deuteronômio, Moisés faz advertências contra a apostasia. Ele inicia o texto advertindo contra os pseudo-profetas para enfatizar que embora um profeta parecesse ter credenciais impressionantes, o teste teológico continuava sendo crucial. Em qualquer caso de desvirtuamento, a pena era a morte; Deus abomina tanto a adoração a falsos deuses, que ordena a destruição total para qualquer cidade entre os israelitas que pratique tal coisa. O reformador alemão, Martinho Lutero, dizia com razão que o Diabo é o maior imitador de Deus. Jesus afirmou que tais impostores 'farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos' (Mt 24.24). (Assista este vídeo e tire suas conclusões). Embora estes embusteiros tentem enganar os eleitos, não há real possibilidade de que sejam bem sucedidos nesse propósito. É Deus mesmo quem protegerá os eleitos (Rm 8.31-39; Jo 10.28,29; Rm 8.30). No dizer do apostolo Paulo – 'Satanás se transfigura em anjo de luz' (2 Co 11.14), uma das artimanhas de Satanás consiste em reivindicar estar fazendo o bem e, especificamente, enviar a uma igreja servos seus que se dizem crentes, mas na verdade produzem apenas divisão, calúnia, imoralidade e toda espécie de destruição. Em Mt 7.20 Jesus adverte os seus discípulos: 'Por seus frutos os conhecereis'.
2. Como identificar a fonte do milagre? (13.2). Os líderes carismáticos nem sempre são guiados por Deus. Moisés alertou os israelitas contra esses falsos profetas que encorajavam o povo a adoração a outros deuses (Dt 13.5). A igreja tem os seus profetas trabalhando para o "aperfeiçoamento dos santos", que por meio da homilia, transmitem as verdades do evangelho. Nesses últimos dias há uma proliferação de falsos profetas, são lobos vestidos de ovelha, que alegam ser usados por Deus. Jesus, em Mateus 7.15-20, mostra como um cristão pode identificar um falso profeta. A verdade é que, nem toda pessoa que professa a Cristo é um crente verdadeiro e que, hoje, nem todo escritor evangélico, missionário, pastor, evangelista, professor, diácono e outros obreiros são aquilo que dizem ser.
3. Deus usa o falso profeta para provar os seus servos (13.3). Há uma necessidade urgente de comunhão com o Senhor, ser fiel e examinar minuciosamente, com toda atenção, a Palavra revelada. O perigo do desvio surge, muitas vezes, de pessoas que parecem espirituais. A Bíblia Pentecostal, comentando Dt 13.3, afirma: "[...] Deus às vezes, testa a sinceridade do nosso amor e dedicação a Ele e à sua Palavra (cf. 8.2). Deus, as vezes, nos prova permitindo que surja entre o seu povo, pessoas afirmando que são profetas de Deus, e que realizam sinal e prodígio. Tais pessoas, às vezes,falam com muita 'unção', e operam milagres [...]. Ao mesmo tempo, podem pregar um evangelho contrário à revelação bíblica, acrescentar inovações à Palavra de Deus ou subtrair partes dela." (Stamps, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, nota Dt 13.3, pg 312.). No dizer de Paulo, muitos inovadores milagreiros, falsos cristos e pregadores de 'outro Jesus, outro espírito e outro evangelho' (2 Co 11.4) perverterão a Palavra em proveito próprio (Leia este artigo).
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
As práticas divinatórias são uma forma infame de idolatria e satanismo e, portanto, repulsivas aos olhos de Deus.

II. PRÁTICAS DIVINATÓRIAS

1. As abomináveis práticas divinatórias (18.9). Estes versículos apresentam uma relação de práticas abomináveis comuns na religião Cananéia, das quais, Deus requeria o afastamento. A feitiçaria é encontrada em todas as culturas e em todas as épocas; apresenta-se sob aspectos diversos, mas sempre com característica em comum que é o recurso a fórmulas e rituais mágicos, cabalísticos, para curar doenças, prever coisas futuras, assegurar o sucesso de empreitadas, etc. A Bíblia ressalta essa prática no Egito; o livro de Êxodo 7.11 ss, narra que tendo Moisés e Arão feito prodígios diante do Faraó, os magos do Faraó, através de suas artes mágicas, fizeram o mesmo. Em Isaías 47.l2ss e em Daniel 1.20; 2.2ss, mostram a importância que a magia possuía entre os babilônios. A cultura helenística por sua vez nada fazia de importante sem antes consultar as pitonisas e os oráculos. Por isso Deus estabeleceu a mais severa das punições para quem recorresse a mágicos e adivinhos, ou invocasse os espíritos: a pena de morte (Ex 22.18; Lv 20.27; 19.26-31; 20.6; Dt 18.9-14). Por sua vez, o Novo Testamento declara que quem pratica tais coisas não entrará no reino de Deus (Gl 5.20,21; AP 22.15). "Na Bíblia, Deus nos diz tudo o que precisamos saber sobre o que está por acontecer". Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal-REFLEXÃO.
2. Adivinhador, prognosticador, agoureiro, feiticeiro, encantador, necromante e mágico (18.10,11). Os adivinhos ou feiticeiros procuravam predizer eventos futuros ou desvendar segredos, pela ação de espíritos malignos ou de algum meio humano. Estes versículos contêm uma relação de práticas ocultistas comuns na religião Cananéia, as quais eram e continuam sendo abomináveis ao Senhor e terminantemente proibidas por ele. A sociedade sem Deus interessa-se pelo ocultismo em suas múltiplas formas. O ocidente foi invadido por uma avalanche de cultos e práticas orientais pseudo-religiosas, muitas delas, camufladas em filosofias e medicina alternativa. O propósito satânico tem sido sempre tirar os homens do caminho verdadeiro e introduzi-lo em algum substituto. Muita gente não entende a verdadeira natureza nem o grave perigo envolvido nas artes ocultas.
Porque Deus proíbe toda a relação com o ocultismo?
1. Porque Ele é Senhor, Soberano. Todas as coisas e o futuro estão em suas mãos;
2. Porque Ele sabe o mal que faz ao ser humano, especialmente no entorpecer da personalidade; é uma desnaturalização da natureza e do livre arbítrio;
3. Porque Ele tem ordenado que conquistemos toda mudança por meio da oração a Deus e por meios legítimos. 'Quando vos disserem: consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes: – não recorrerá um povo ao seu Deus? a favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?' (Is 8.19).
Já o plano de Deus para obtermos a verdade é ouvir os fiéis mensageiros dele exporem a sua Palavra.
3. Bruxo e bruxaria. A palavra Bruxaria, segundo o uso corrente da língua portuguesa, designa as faculdades sobrenaturais de uma pessoa, que geralmente se utiliza de ritos mágicos, com intenção maligna – a magia negra – ou com intenção benigna – a magia branca. É também utilizada como sinônimo de curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria. Tanto o AT quanto o NT trazem várias referências à prática da bruxaria e da feitiçaria. Sempre que essas práticas são mencionadas, elas também são condenadas por Deus. A Bíblia proíbe todo o tipo de bruxaria, incluindo feitiçaria, astrologia e magia. Em 2 Crônicas, lemos sobre um homem que se tornou rei aos 12 anos de idade, Manassés. Ele, porém, fez o que era mal aos olhos do Senhor e pagou o preço por suas escolhas ruins. Veja o que Deus disse sobre o envolvimento de Manassés com a bruxaria: 'Fez ele também passar seus filhos pelo fogo no vale do filho de Hinom, e usou de adivinhações e de agouros, e de feitiçarias, e consultou adivinhos e encantadores, e fez muitíssimo mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira'. 2Cr 33.6. Por que Deus ficaria tão indignado com esse tipo de prática? Porque quer que confiemos nele como nosso guia, nossa força e nosso direcionamento. Apenas Ele é nossa força e nossa vida – não as forças da escuridão. Um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos, tem sido importada e implementada em nossas escolas – o Halloween. O Dia das Bruxas é tido como um dia especial no calendário dos adoradores de Satanás. No Halloween, as crianças vão atrás de "gostosuras ou travessuras" vestidas como diabinhos, carregando um tridente de plástico, embora não tenham a menor idéia de quem estão imitando. Satanás tem usado essa e outras imagens divertidas de si mesmo para nos confundir e distrair. Depois do 'carro-chefe' Harry Potter, a bruxaria teve um crescimento no meio das crianças e até mesmo no meio pedagógico, em vista que muitas professoras têm orientado seus alunos a lerem os livros do pequeno Bruxo. O caderno ZH, do jornal ZERO HORA, de 02/06/03, traz uma matéria com o título "As bruxas andam soltas na educação", provando que o tema tem sido tão sedutor, que já virou tese de doutorado de uma socióloga da Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFGRS, baseando-se no poder de encantamento das bruxas. Nas bancas de jornais qualquer criança pode ter acesso a revistas especializadas em bruxaria, uma delas que está fazendo o maior sucesso é a WÍTCH, publicada pela Disney em vários países. (Leia este artigo)
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
As práticas divinatórias são uma forma infame de idolatria e satanismo e, portanto, repulsivas aos olhos de Deus.

III. A NECESSIDADE DA PROFECIA BÍBLICA

1. A voz de Deus na terra. O texto de 2 Pe 1.20 afirma que nenhuma profecia da Escritura é de particular origem, isto é, da interpretação da visão feita pelo próprio profeta. Alguns tomam este versículo como referindo-se à interpretação de profecia, ao ponto que a ninguém é permitido interpretar a Escritura por si mesmo, particularmente. Mas a preocupação de Pedro aqui é a confiabilidade da própria Escritura, e não a autoridade daqueles que a interpretam. Quando Pedro estimulou os crentes a falar segundo as palavras de Deus (1Pe 4.11), ele não disse que esta mensagem substituiria a pregação e a doutrina. Nenhuma experiência pode gozar de autoridade igual às Escrituras. Cremos que a Bíblia seja suficiente para a salvação, para a fé e para a vida obediente. Não obstante isso, sabemos que a vida da Igreja deve ser abençoada pela presença do dom de profecia para a edificação, exortação e consolação da congregação. A profecia bíblica é um propósito da plenitude do Espírito Santo (At 2.17) para nortear homens e mulheres no caminho seguro para o céu. No AT os profetas cúlticos (2 Cr 20.14) exortavam o clero e o povo contra as influências pagãs no culto a Deus, como também ao culto correto na sua forma, mas destituído de sinceridade: hipócrita e vazio (Is 29.13). Muitas vezes, os profetas usavam expressões austeras para repreender a hipocrisia religiosa, o intenso ritualismo, o completo formalismo e a exacerbada carnalidade cúltica. Na atualidade, a voz do Senhor é ouvida através da exposição bíblica. A Palavra do Senhor esclarece que, qualquer experiência antes de ser aceita, deve ser submetida ao escrutínio da Escritura Sagrada. No tempo hodierno, não são poucas as pessoas que usam a ingenuidade dos indoutos, a fim de desanimá-los. Cabe a você ensiná-los a ter uma resposta firme contra essas tendências.
2. Revelação dos mistérios divinos. A palavra profética da Escritura é uma prova sólida que nos dá a certeza do cumprimento cabal da Bíblia como um todo, cujo ápice será o retorno triunfal de Cristo, a 'estrela da alva'. Toda a Palavra teve sua origem em Deus, assim temos a firme convicção de que a mensagem de Deus é infalível e inerrante. As Escrituras em sua totalidade, são verdadeiras e fidedignas em todos os seus ensinos (1Co 14.37).
3. O contraste entre a verdadeira profecia e as práticas pagãs. "Com a direção fidedigna do Espírito Santo, das Escrituras e da Igreja, não precisamos voltar-nos para as fontes ocultas, a fim de obter informações, especialmente porque o que vêm destas fontes é enganoso." Bíblia do estudante Aplicação Pessoal-REFLEXÃO. No mundo pós-moderno em que vivemos, ideologia religiosa é questão de escolha pessoal. Nossos púlpitos servem também ao ensino de teologias anticristãs, práticas condenadas pela Bíblia e uma confusa vida sujeita a variar de forma. Por mais que se multipliquem os modismos com sua vacuidade, a verdade será uma só: Deus é verdade e somente a Sua Palavra é a verdade. Dessa forma, heresia continuará heresia, pecado continuará pecado, verdade continuará verdade e mentira continuará mentira. "Antes de discutir a lei sobre profetas, Deuteronômio lista diversas técnicas utilizadas pelo paganismo para obter oráculos divinos (Dt 18.9-14). Tais métodos não serviriam para Israel ouvir a voz do Senhor. O que esses itens proibidos têm em comum é que todos caem na categoria da sabedoria e da ingenuidade humanas. Yehezkel Kaufmann, com muita propriedade, chama a adivinhação de ciência de segredos cósmicos e o adivinho de cientista que pode dispensar a revelação divina. O Senhor, em contrapartida, levantaria como seu veículo de revelação um profeta. Tal qual o rei, ele devia ser oriundo da comunidade israelita (18.15; 17.15). Ele só era capaz de falar porque Deus punha a palavra em sua boca (17.19). O fato de Deus, [...], colocar suas palavras na boca de seus profetas explica o porquê de muitos deles iniciarem seus pronunciamentos com: "A palavra do Senhor veio a mim" ou "Assim diz o Senhor". Por outro lado, é raro qualquer outra pessoa nas Escrituras, Antigo ou Novo Testamentos, prefaciar e validar seus comentários com esta fórmula. Uma coisa é afirmar que as Escrituras foram inspiradas; outra coisa é entender como Deus a inspirou. Já com os profetas, não restam dúvidas: Deus os inspirou ao lhes ditar suas palavras, colocando sua palavra em suas bocas, de forma que as palavras do profeta eram proferidas por Deus" (HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. RJ: 2.ed. CPAD, 2006, pp.481-2).
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
A profecia bíblica norteia homens e mulheres no caminho para o céu e contradiz as práticas pagãs

(III. CONCLUSÃO)

"Acautela-vos, porém, dos falsos profetas…" Mt 7.15
Há muitos que fingem ser guias cristãos cujo objetivo não é pastorear, mas sim, é egoísta e destrutivo. Somos exortados a testar aqueles que alegam profetizar por meio de seus frutos, isto é, pelo estilo de vida que leva, pelo caráter, pelos ensinamentos que ministra. Portanto, o crente precisa estar alerta e distinguir os espíritos. Vivemos num tempo em que há muitos "sinais e maravilhas", por conseguinte, devemos orar e pedir a Deus sabedoria para divisar a Verdade e o erro. Cremos e pregamos o verdadeiro evangelho e sabemos que maravilhas acontecem em decorrência da pregação da Palavra de Deus (Mc 16.15-20). Entretanto, muitos enganadores, falsos profetas, ilusionistas, milagreiros, falsificadores da Palavra de Deus tem se levantado em nosso meio. E os falsos profetas tanto usam de ilusionismo como de sinais e prodígios de mentira (Mt 7.15-20; 2 Ts 2.9; Mt 24.24; Dt 13.1-4). (Veja este vídeo)

APLICAÇÃO PESSOAL

Tetzel[1], o padre domiciano vendedor de indulgências, ficaria envergonhado se vivesse em nosso meio! São tantos os que se dizem religiosos, porém seus atos demonstram o contrário. São estes os lobos devoradores que podemos assistir a qualquer momento nos canais de TV, nos jornais e nas rádios, uma gama estratosférica de pseudoprofetas, que falam em nome de Deus, mas colocam como se as graças do alto pudessem ser alcançadas através do dinheiro. São os modernos vendedores de indulgências. Saber como reagir a essa questão da cultura contemporânea, às vezes, é algo realmente confuso e frustrante. Todos têm opiniões diferentes em relação ao que é melhor para um cristão nestes dias. Temos aprendido que a Palavra de Deus é sempre o padrão para medir todas as coisas! 'Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores' Mt 7.15. Estamos vivendo isso, dado a incidência de fatos que estão a ocorrer hoje a respeito da advertência proclamada por Cristo há dois mil anos atrás. O que diria Lutero hoje? Quantas teses ele pregaria na porta de Westminster? "…mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já dissemos a vocês, agora de novo também falamos. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema." (Gl 1.7-9). Convido-o a ler o artigo 'Fanatismo e Êxtase' no Blog Mantenedor da Fé.
"Infelizmente a cada dia sou surpreendido com novos fatos que me levam a mais profunda perplexidade. Lamentavelmente em alguns dos templos evangélicos tem se percebido as mais estranhas esquisitices, que só em mencionar me faz ficar ruborizado. Unção do riso; unção apostólica; unção do leão; unção do vômito; unção do cachorro; crentes de segunda classe; troca de anjo da guarda; arrebatamento ao 3º céu seguido por novas revelações; night gospel song; sal grosso pra espantar mal olhado; maldições hereditárias; encostos; atos proféticos; óleo ungido pra arrumar namorado; sessões do descarrego; que dentre tantas outras coisas mais, tornaram-se marcas negativas dessa geração. Caro leitor, preciso abrir o coração! Diante de tanta invencionice gospel resta-nos chorar! Sinceramente precisamos chorar. Precisamos derramar nossa alma diante do Senhor clamando a Ele que nos perdoe os pecados e que difinitivamente mude os rumos da igreja evangélica brasileira. Renato Vargens – Assista a esse vídeo
Há um artigo 'divertido' e instigador publicado no Blog do Pr Ciro Sanches Zibordi que transcrevo a seguir:
"Pregador está enfrentando "problemas" depois que leu o Blog do Ciro
Pastor Ciro Sanches Zibordi, e agora, o que é que eu faço? Você me perverteu, deturpou tudo o que aprendi. Deixou-me "quadrado" e muito exigente. Sabe por quê? Porque eu já não aceito qualquer coisa! Não aceito mais heresias na minha igreja! E mais: meu ministério tomou outro rumo, outra direção. Parei de pregar o que outros pregadores pregam. Só falo de Jesus… O que eu faço, agora? Tudo o que escuto tenho de pesquisar na Bíblia. E tudo o que falo tem que ter respaldo bíblico. Está vendo o que seu blog fez comigo? Tudo agora é só Bíblia, Bíblia, Bíblia… Escute aqui, seu pastorzinho cristocêntrico: Se eu perder meus amigos por sua causa; se aqueles que gostavam de me ver pregar não pedirem mais para agendar compromissos com eles; e se eu continuar amadurecendo por causa deste seu blog, eu prometo que vou… orar e agradecer a Deus pela sua vida! Com carinho, amor, respeito e… um pouco de humor, Gabriel Luciano gabrielqueiroz27@yahoo.com"
Que estas palavras nos inspirem!
N'Ele, que me leva a refletir: "E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito." (1Sm 12.23),
Francisco A Barbosa
auxilioaomestre@bol.com.br

[1] Johann Tetzel, (1465—1519) foi um padre dominicano, talvez melhor conhecido por ter vendido indulgências no século XVI. Sua autoridade como dispensador de indulgências foi concedida pelo Papa Leão X a fim de pregar por toda Alemanha. Em 1517, Tetzel tentava angariar – através das indulgências – doações em dinheiro para a construção da Basílica de S. Pedro. Crê-se que Martinho Lutero se inspirou nele ao escrever as suas 95 teses.

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Stamps, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, pg 1814;
- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD;
- Bíblia de Estudo de Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e SBB, 1999;
- STOTT. John R. W. Cristianismo Equilibrado. Rio de Janeiro, CPAD, pp.60-1
- Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Editora Objetivo, Rio de Janeiro, 2001
- Blog Mantenedor da Fé http://igrejinha.org.br/blog/
- Pregador está enfrentando "problemas" depois que leu o Blog do Ciro;
- Imagem: (Êxtase).

EXERCÍCIOS
1. Quem eram as figuras centrais em Israel no período que antecedeu a monarquia?
R. A profecia é a mensagem ou palavra do profeta. Misticismo é a tendência da união espiritual íntima com seres espirituais tenebrosos.

2. Por que o profeta Jeremias era visto com desconfiança, como traidor da nação?
R. Não.

3. Por que as práticas religiosas dos cananeus e dos egípcios mencionadas em Dt 18.10,11 são repulsivas aos olhos de Deus?
R. Porque representam uma forma infame de idolatria e satanismo.

4. Qual o objetivo dos adivinhadores em todas as suas formas de adivinhação?
R. Fazer frente à vontade de Deus e ao evangelho de Jesus Cristo.

5. O que e quem temos nós, os cristãos, para nortear a nossa vida espiritual?
R. Nós temos a Bíblia, o Senhor Jesus e o Espírito Santo.

Boa Aula!

 
 

 



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o caráter do ministério profético no Antigo Testamento.





Pb. José Roberto A. Barbosa
www.subsidioebd.blogspot.com

Objetivo: Explicitar o caráter do ministério profético no Antigo Testamento.

INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos, na Escola Bíblica Dominical, o ministério profético na Bíblia. As lições a serem estudadas visam orientar a respeito da natureza profética da fé judaico-cristã. Diferentemente de profissões de fé, que se baseia na experiência (misticismo) ou na razão (deísmo), o judaísmo e o cristianismo se fundamentam na palavra profética (revelação). Durante as aulas, atentaremos para o caráter profético da fé judaico-cristã, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Na aula de hoje, analisaremos panoramicamente o ministério profético no Antigo Testamento.

1. PROFETAS E PROFECIAS, DEFINIÇÕES
Profetizar, em hebraico, é nabá que pressupõe sempre uma atuação do Espírito de Deus. Essa palavra significa "anunciar" ou "declarar". A atividade profética através do Espírito de Deus se manifestou, inicialmente, aos anciãos e reis de Israel (Nm. 11.5; I Sm. 10.5; 19.20), ainda que Abraão seja o primeiro na Bíblia a receber a denominação de profeta (Gn. 20.7). Deus é quem prepara os profetas e os comissiona para essa tarefa (Ex. 3.1-4; Is. 6; Jr. 1.4-19; Ez. 1-3; Os. 1.2; Am. 7.14,15). Nos dias de Samuel existia uma escola de profetas que deram ao ofício profético autoridade e perpetuidade (I Sm. 19.18-19; II Rs. 2.3-5; 4.38; 6.1). Os estudiosos fazem a diferença entre os profetas canônicos e não canônicos. Entre esses últimos estaria Micaias, em I Rs. 22.8, que profetizou contra o rei Acabe em Israel. Entre os canônicos, destacamos Jeremias e Ezequiel que denunciaram o pecado do povo de Judá (Jr. 19.14; 20.21; 26.9; Ez. 34.2) e das nações (Ez. 4.7; 6.2; 13.2; 21.2; 29.2; 36.6; 38.2; 39.1). Positivamente, os profetas visualizaram a reconstrução de Israel, em Ezequiel, a partir de um vale de ossos secos (Ez. 37.4) e Joel, antevendo a atuação do Espírito em uma era vindoura (Jl. 2.28). Profeta, em hebraico, é nabi, palavra formada a partir de nabá, utilizada para se referir ao ministério profético. O profeta do Senhor está comissionado a falar, a ser um porta-voz de Deus. O termo nabi também é utilizado no Antigo Testamento para os falsos profetas, os quais estão sujeitos ao julgamento divino, tais como os profetas de Baal (I Rs. 18.19; II Rs. 10.19).

2. O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO
O profeta do Antigo Testamento atua pelo Espírito Santo a fim de denunciar práticas que se opõem à vontade de Deus (Am. 8.4-6). O profeta manifesta a insatisfação do Senhor devido o ser humano ter se distanciado dEle e buscado alternativas inócuas (Jr. 2.12-13). O profeta tende à impopularidade, pois suas palavras costumam ser perturbadoras (Is. 49.2; Hc. 2.6,9 11-12; Is. 10.13; Jr. 8.9). A mensagem profética destoa dos valores comumente reconhecidos pela sociedade (Jr. 11.18; Is. 40.15,17; Jr. 4.23-26). O profeta vetero-testamentário é um iconoclasta, isto é, um destruidor de ídolos, sejam eles externos – os deuses pagãos – ou internos – produto da religiosidade judaica (Jr. 6.20; 7.21-23). Isso porque o profeta percebe, pela Palavra do Senhor, que a religiosidade, per se, manifestada na adoração do templo, era incapaz de manifestar uma fé genuína, na verdade, serviria apenas para ocultar a ausência de uma espiritualidade sadia (Jr. 7.4-15). Mas o profeta, em consonância com o Senhor, não é insensível à dor do povo, nem mesmo aos seus pecados (Ez. 18.23), sua meta principal é conduzi-lo ao restabelecimento espiritual (Is. 35.3). Para tanto, o profeta chama seus ouvintes à responsabilidade. Por causa disso, o profeta é obrigado a viver em solidão, e frequentemente, na miséria (Jr. 15.15; 20.9-18; Am. 5.10), mesmo assim, não pode fugir da responsabilidade para a qual foi comissionado (Ez. 2.4-6; 3.8,9; 33.6-7; Mq. 3.8; Jr. 2.19). Apesar de tudo isso, o profeta encontra satisfação no Senhor, nas Suas Palavras (Jr. 15.16).

3. MOISÉS E O MINISTÉRIO PROFÉTICO
Ainda que haja menção de Abraão como profeta (Gn. 20.7), é Moisés o primeiro profeta nacional de Israel. Esse homem de Deus fora chamado para retirar o povo de Israel do cativeiro egípcio. Durante a caminhada pelo deserto, no capítulo 11 de Números, há um registro da manifestação do Espírito Santo, fazendo com que os anciãos de Israel profetizassem. Depois de serem levados ao tabernáculo, os anciãos experimentaram um pentecoste no Antigo Testamento, ainda que, naquele momento, não tenha havido a manifestação de línguas, como em Atos 2. Mas, do mesmo modo, o Espírito Santo atuou entre os israelitas, e esses passaram a profetizar (Nm. 11.25). Depois dos setenta anciãos, Eldade e Medade, não mais entre os setenta, mas no meio do arraial. A profecia desses foi censurada por alguns que assistiam no local. Um moço, não identificado pelo texto bíblico, se dirigiu a Moisés, para reclamar da profecia de Eldade e Medade. Josué, o auxiliar direto de Moisés, concordou com a reclamação do rapaz. Moisés, porém, foi sensível à atuação do Espírito Santo, e não censurou a profecia. Ao contrário, "porém Moisés lhe disse" que seria interessante que não apenas aqueles, mas que todo o povo de Israel profetizasse (Nm. 11.29).

CONCLUSÃO
Algumas lições podem ser extraídas dessa passagem bíblica: 1) é Deus, e não os homens, quem autentica a autoridade ministerial através do Seu Espírito; 2) o Espírito Santo opera como lhe apraz, pois Ele é Soberano; 3) as manifestações do Espírito Santo não são exclusividades da liderança; 4) os líderes verdadeiramente chamados por Deus não devem ter receio de perderem a função e nem viverem em competição uns com os outros; e 5) contanto que esteja em conformidade com a Palavra de Deus, não há motivos para temer a manifestação do Espírito Santo.

BIBLIOGRAFIA
HESCHEL, A. The prophets. New York: Harper & Row, 1962.
JENSEN, J. Dimensões éticas dos profetas. São Paulo: Loyola, 2009.




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